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Mercado agrícola, gestão, e tecnologia aeroagrícola.


Jeferson Luís Rezende

Depois de um ano bastante complicado para a agricultura, em razão do clima desfavorável e dos preços baixos, a safra de SOJA de 2007 promete recuperar parte dos prejuízos.

O clima, embora mais chuvoso do que o normal para o período, está contribuindo com o desenvolvimento das lavouras de Soja e Milho. Por outro lado, nas regiões onde se cultivam as safrinhas, as chuvas já começam a atrapalhar. Mesma situação para as regiões de Batata, que iniciaram a colheita. Mas, nada alarmante por hora.

De qualquer maneira, a AGRICULTURA dá sinais de que o pior já passou, e que novos horizontes se aproximam: mais prósperos.

Neste contexto, duas ferramentas estratégicas de administração rural: a Gestão e o uso de Tecnologia Aeroagrícola, se mostram cada vez mais importantes e imprescindíveis.

A primeira, sem dúvida alguma, já se consolidou no meio agrícola, sendo impensável nos dias de hoje, uma Empresa Rural funcionar sem uma “gestão profissional”, que cuide tanto das questões operacionais internas, como também da comercialização da produção final. Já a segunda, ainda parece ter um longo caminho pela frente para ser vista como uma opção técnica viável e confiável. Isso porque, a AVIAÇÃO AGRÍCOLA ainda é vista por grande parte do setor de agronegócios, como uma ferramenta de “luxo”, ou “anti-econômica”.

Certamente, que esta visão está equivocada, pois a tecnologia aeroagrícola há muito tempo já mostrou as suas qualidades técnicas e econômicas, muito embora, isso tenha ocorrido (provavelmente) de forma pouco visível e eficiente.

O fato é que não podemos mais pensar numa lavoura bem conduzida, sem a inserção da APLICAÇÃO AÉREA. Esta tecnologia tem mostrado grande eficiência no combate as Pragas e Doenças, e também, no controle de Invasoras. Além do que, com o uso da Aviação, o produtor rural melhora o seu gerenciamento geral da propriedade; diminui custos eliminando o amassamento da cultura tratada; elimina a compactação do solo (ou pelo menos, reduz); evita a transferência de vetores de uma área para outra; realiza o tratamento em seguida as chuvas, com o solo encharcado, no momento mais oportuno. São fatores imponderáveis, ganhos indiretos, que a aplicação aérea proporciona - que muitas vezes - são imensuráveis num primeiro momento.

Associados da ABBA (Associação Brasileira da Batata), por exemplo, realizaram experimentos ao longo dos últimos quatro anos, usando a APLICAÇÃO AÉREA, na região de Vargem Grande do Sul (SP). As pesquisas mostraram ganhos de até 3.000 kg por hectare em relação às áreas tratadas por via terrestre. Além disso, com o uso da Aviação “erradicaram” a Erwinia. Isso porque o tratamento é mais rápido e não há contato com a planta – que acaba não sofrendo injúrias (que se transformam em “portas de entrada” para doenças).

Outros “ensaios” realizados por fundações de pesquisas do Paraná, mostraram até um aumento no residual do fungicida aplicado por via aérea, em relação ao tratamento tratorizado. Neste caso, a conclusão é de que a aplicação aérea foi mais uniforme, ocorreu no tempo necessário, e no momento exato.

Considerando os valores da SOJA e do MILHO, MERCADO, BOLAS E COTAÇÕES (09/01/07), que se mantiveram relativamente estáveis. A SOJA oscilou entre: R$ 33,78 no Porto de Paranaguá; R$ 25,50 em Rondonópolis; e R$ 30,95 em Ponta Grossa. O produtor rural brasileiro deverá obter bons ganhos nesta safra, que poderão ser ainda melhores com o uso de uma boa Gestão e de Tecnologias de Aplicação modernas e eficientes, como a AEROAGRÍCOLA.

O momento é de reorganização do setor de agronegócios, que deve adotar medidas pontuais para conter gastos, sem que isso implique em renunciar o uso de tecnologia moderna.

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