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Macaúba (SAF) limpará aéreo e pode substituir 60% eucaliptos



Climaco Cezar de Souza

A Macaúba (7 vezes mais óleo que a soja) pode recuperar milhões de hectares; despoluir o Mundo aéreo (SAF “drop in”) e substituir até 60% do eucalipto.

Projetos Macauba Brasil: “Seus cultivos intensivos e fomentados por até 50 anos de colheitas (já em melhoramento/desenvolvimento final intensivo pela EMBRAPA e UFV e Empresa de R&D intensivas, em parte, graças as já muitas multis investidores no Brasil, sobretudo, os gigantes Grupos MUBADALA/Acelen e BASF) – rendendo até 07 vezes mais óleo por hectare/ano do que a soja anual, segundo a ACELEN/EMBRAPA – pode recuperar milhões de hectares de terras cansadas, cerrados e caatingas, já bem degradados; idem despoluir muito o Mundo aéreo (SAF até “drop in” agora já obrigatório e crescente no Reino Unido - vide abaixo) e até substituir certa parte empresarial/fomentos dos eucaliptos/pinus-papel-papelão (estes re-lançadores de carbono pelas queimas em curtos prazos e/ou entupidores/inundadores como buchas/tampões de esgotos, aterros, lixões, rios etc..), pois muito podem competir por áreas, mas a Macaúba pode ser bem mais lucrativa (perene por 20 até 50 anos e com baixos custos) e para todos e bem mais sustentável e não como os, infelizmente, agora até já nomeados como “desertos verdes” pela BBC Brasil. Afinal, a nova Macaúba bem cuidada - para diversos fins, sobretudo para SAF - possivelmente é perene por até 50 anos (o ideal é bem explorar até 20 anos), enquanto os eucaliptos para celulose/papel-papelão, após seu replantio, demoram 07-10 anos para suas colheitas, enquanto o pinus – para celulose e/ou moveis – delatam de 10-12 anos para tanto, ou seja, o eucalipto tem vida média econômica de 1/3 da macaúba (3/3) até precisar ser replantado e com novos custos gigantes.

Contudo, inicialmente, e até por justiça, SMJ, tenho que descrever que, em absoluto, não sou contra a fenomenal indústria mundial de celulose/papel/papelão. Contudo, em nome dos já muitos sintomas das gravíssimas mudanças climáticas atuais - agora, urgentes e comprováveis – fazem-se necessárias muitas mudanças rápidas de pensar “pessoais” e, sobretudo, “empresariais” /” investidores” para e por soluções ambientais mundiais reais e muito mais rápidas (que não sejam apenas reemissoras/enterradoras/embuchadoras de carbono). Então, sou muito mais a favor de todos reconverterem pelo menos 60% das suas atuais áreas atuais, apenas para produções de celuloses/madeiras, em futuras áreas (diferenciadas/socorristas ambientais e encantando/atendendo/socorrendo muito mais os anseios socio ambientais consumidores, aliás como já fazem as áreas do SAF na Europa) com plantas para novos combustíveis muito mais sustentáveis e bem maiores sequestradores reais de CO2 e recuperadores rápidos de ar, solos, águas e biomas etc. com, por exemplo, de Milho para etanol/DDGS e de Macaúba para SAF biodiesel aeronáutico/navios. Assim, venho, humildemente - e em nome dos nossos futuros dos filhos, netos e demais familiares e funcionários e consumidores - propor que não mais aumentem constantemente suas áreas somente atras de ainda maiores lucros empresariais. Ao contrário, proponho ampliarem bem mais e remunerando bem melhor as, hoje mínimas, reciclagens de papel/papelão/embalagens etc. (hoje com coletas por paupérrimos e/ou pessoas de ruas e por preços baixíssimos). Também, seria ótimo e até fundamental que usem suas elevadíssimas experiências com fomentos socio-florestais continuados e tudo para reconverterem tais áreas antigas (60%), mais as novas em aquisições/implantações de eucaliptos e/ou pinus, para tais cultivos - hoje prioritários - acima, tanto ou bem mais lucrativos por hectares/ano. Afinal, a nossa Macaúba é quase que perene produzindo muito/lucrando muito e por 20 até 50 anos sequentes, se bem cuidada, e bem mais rápidos (o milho para etanol/DDGS - sub produto e espécie de ração animal com até 26% de proteína bruta - produz muito e recolhe seguidamente o máximo de carbono por hectare e em 5 meses e com até 02 cultivos/ano no mesmo local e/ou em sucessão a soja e a macaúba já produz no 5º ou 6º ano). Assim, ambos - mais as novas arvores milagrosas e rapidíssimas descritas - já têm os melhores apelos/resultados socioambientais miscíveis/comprováveis e, possivelmente, até com bem menores consumos de água, de eletricidades e de outros químicos industriais em seus processamentos.

 No Mundo, “os biocombustíveis (etanol e biodiesel) são produzidos, principalmente, a partir de biomassas. Em 2022, foram produzidos 175 bilhões de litros, sendo 114,2 bilhões de etanol e 60,8 bilhões de biodiesel, segundo a IEA - Agência Internacional de Energia. Os biocombustíveis evitaram o consumo de 2 milhões de barris de óleo equivalentes por dia em 2022, volume correspondente a 4% da demanda global de petróleo do setor de transportes (ou seja, ainda muito pouco diante da já gigante e urgente necessidade despoluidora mundial e rápida). A produção Mundial de biocombustíveis, incluindo etanol, biodiesel e HVO, cresceu mais de 10 vezes entre 2000 e 2019”.

 “No Mundo, o maior produtor de biodiesel é os EUA com 4,5 bilhões de litros em 2015, seguido pelo Brasil com 4,2 bilhões de litros sendo que no Brasil, a Lei 13.033/2014, obriga a adição de biodiesel ao diesel, já iniciando com 7% em 2015. No Brasil, em 2015, as principais fontes de biodiesel foram o óleo de soja (74% da oferta) e os sebos/gorduras bovinas (20% da oferta)”.

 “Em 2022, os EUA já produziram incríveis 14,5 bilhões de litros de biodiesel. O País também lidera a produção de etanol, a partir do milho, com 57,5 bilhões de litros. “O Brasil é o segundo maior produtor de etanol (a maior parte ainda a partir da cana-de-açúcar, mas o de milho é o que mais cresce atualmente) com 35,6 bilhões de litros, e o terceiro maior de biodiesel, perdendo a medalha de prata do biodiesel para a Indonésia (óleo de palma).

 No Brasil, os automóveis “flexfuel” representam cerca de 90% da frota de veículos leves, até permitindo que os consumidores escolham misturas mais elevadas de etanol, quando os preços do produto são vantajosos, embora tais motores” flex” pesem até 20% mais do que os a combustão com único combustível e, assim, levam a veículos bem mais caros e nem com tanta economia de consumo, pois os nossos motores térmicos já perdem 75% da energia potencial dos combustíveis, sobretudo dos derivados de petróleo. Em 2022, a mistura total de etanol foi de 27% em termos energéticos, devendo ampliar para até 35% até 2030. Vide mais dados públicos em: https://exame.com/esg/brasil-e-o-segundo-maior-produtor-de-biocombustiveis-do-mundo/. No Brasil, ao contrário da palma/dendê (o cultivo oleoso mais produzido e consumido no Mundo, mas muito exigente em chuvas de 150 mm/mês por planta, o que restringe seus cultivos somente as áreas da Amazonia e do sudeste da BA = Mata Atlântica), a Macaúba, segundo a Embrapa, tem ampla adaptação as regiões dos Cerrados e do Pantanal brasileiros e com a tecnologia atualmente já muito disponível para tanto. Também pode ser muito encontrada em maciços de ocorrência natural nas áreas supramencionadas. Vide mais dados em português em: https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/967159/1/DissertacaoCrissia.pdf. Também, a macaúba domesticada até já bate a palma, pois a produção de óleo de palma, hoje, está na faixa de 3,5 mil a 4,0 mil kg/hectare/ano, enquanto as macaúbas não domesticadas já produzem de 4,0 mil a 5,0 mil kg/hectare/ano de óleo e por até 50 anos.

 “Em 2024, o Brasil alcançou o recorde histórico de produção de biodiesel, impulsionado pelo aumento do percentual de mistura obrigatória ao diesel para 14% no final do ano e de 15% a partir de março/2025 e para 25% em 2031. No Brasil, o Rio Grande do Sul é o Estado que mais produz biodiesel. A Empresas BSBIOS é uma das três maiores produtoras de biodiesel do país.

 Hoje, no Mundo e no Brasil, após os seguidos e severos desastres ambientais recentes e causados comprovadamente pelas mudanças climáticas com efeitos visíveis, caríssimos e matadores em muitos locais (mais suscetíveis/menos programados/menos crentes etc..,) a febre - e exigência socioambiental  mundial ou pessoal conjuntas - não é mais apenas por reduziras as emissões dos muitos gases GEF (Co2, metano, óxido nitroso, ozônio, hidrofluorcarbonos e perfluorcarbonos, hexafluoreto de enxofre), mas, também por ampliar cultivos e ações altamente grandes sequestradores comprovados e rapidíssimos de Co2.

 As novas prioridades atuais - queira-se ou não - são priorizarem-se cultivos rapidíssimos semiperenes (de 4 a 6 anos), com baixos a médios portes e com alto nível de crescimento diário, via elevadas taxas de fotossínteses (sequestro intensivo de Co2 para transformar em o2 mais em açucares = energias internas) em suas folhas, meritalos, galhos, frutos etc. Como os mares/oceanos estão cada vez mais poluídos por plásticos mais por microplásticos e sujeitos as mudanças rápidas de temperaturas e de correntes já não podemos contar tanto com as manutenções e até com aumentos das capturas, outrora intensivas, de Co2 pelas algas e plânctons de mares e rios. Em vez de boiarem na superfície do mar, os polímeros plásticos afundam e alteram o ciclo de carbono e o efeito estufa. Eles estão se aglutinando na “neve marinha” – condição normal do oceano gerada por partículas de microalgas, bactérias e fitoplânctons que afundam devagar no mar – e se tornando mais densas que a água, com a ajuda de microrganismos. Vide em português em: https://jornal.usp.br/atualidades/plasticos-descartados-no-oceano-se-transformam-e-geram-impactos-climaticos/ .

 Assim, nos sobram/temos o dever, de cultivarmos muito mais Milhos sustentáveis para etanol/DDGS, este que pode ter até 04 funções/socorros altamente socioambientais somadas e rápidas e fundamentais para as sobrevivências de toda a humanidade mais seus animais e biomas, pois permite sequestrar até 14 vezes mais Co2 – em kg/hectare/ano – do que as centenárias e belas arvores da Amazonia (vide meus diversos artigos/pesquisas/diagnósticos - gratuitos/zero patrocínios/patriotas/comparativos - anteriores acerca aqui neste mesmo site). Idem de muito mais macaúbas. Idem de bem cultivarmos muito mais novas arvores rapidíssimas – até de cunhos comerciais, embora pouco exigentes – só que muito mais rápidas e com crescimento recorde e em até 04-06 anos, período em que já sequestrarão até 11 vezes mais Co2 (em kg/hectare/ano), do que as belas e famosas arvores da Amazonia ou nativas locais. Como exemplos delas, temos o angico branco, paricá, pau de balsa, guanandi, tatajuba e até algumas fruteiras como o açaí e o cupuaçu e até alguns capins somente para cortes/gramíneas rápidos para confinamentos de bovinos para cortes e vacas leituras – e muito reduzindo suas emissões do nefasto metano - como o napier, mischantus etc. e até os cactos agave para etanol.

De certa forma, sou contra as recuperações com arvores nativas, pois elas – além muito mais lentas – elas ainda continuarão, culturalmente, a serem as mais ambicionadas pelos madeireiros, fazendeiros e outros destruidores locais e que também as abaterão rapidamente, ou seja, elas ajudam ou resolvem muito pouco e até prejudicam as até menos nobres, mas cultivadas para tanto.

 Agora, como melhor presente nos últimos anos, surgem os possíveis e excelentes cultivos com Macaúba (Acrocomia aculeata) – um coqueiro ainda alto e quase que nativo/muito adaptável de nossos cerrados e sertões - para SAF (vide pequeno diagnostico abaixo), isto em em projetos gigantes e via Fomento Florestal (como no eucalipto e pinus para celuloses = os famosos “infernos verdes”, segundo a BBC Brasil, e cujos papeis/papelões viram novos carbonos rapidamente com seus relançamentos pelas queimas e/ou viram tampões/buchas/colas muito nefastas para os banheiros, meio ambiente, lixos secos e enterrados, esgotos mais para represamentos de rios e inundações etc.. ) e já com muitos investidores internacionais de olho nos melhores locais do Brasil para tantas macaúbas necessárias no futuro. É este o principal foco deste meu diagnostico comparativo de biocombustíveis sustentáveis e reais sustentadores socioambientais (não bastam serem apenas ambientais)

 Assim, as situações, as demandas, as prioridades etc. – pelas atuais e futuras urgências socioambientais mundiais - já mudaram muito nos últimos 05 anos e suas exigências atuais até já se somam e até podem superar as exigências alimentícias mundiais atuais e futuras, o que, sem dúvidas, já muito favorece e favorecerá ainda mais o Brasil.

 Antes de conhecermos melhor a Macaúba, vejamos um pouco sobre o que é o “SAF” e suas perspectivas e obrigatoriedades mundiais.

 O SAF “Sustainable Aviation Fuel” = “Combustível Sustentável de Aviação” ou “biodiesel aeronáutico” é um combustível alternativo feito de matérias-primas não-petrolíferas que reduz bastante as emissões de Co2 pelo transporte aéreo. O SAF pode ser misturado em diferentes níveis com o QAV - querosene aeronáutico ou similares e com limites iniciais entre 10% e 50% (mas que irá chegar a 100% num futuro próximo, quando do famoso “drop in” – vide abaixo), dependendo da matéria-prima e de como o combustível será produzido. De acordo com a Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO), mais de 360.000 voos comerciais já usaram SAF em 46 aeroportos diferentes em 2022, concentrados principalmente nos Estados Unidos e na Europa. O Combustível Sustentável de Aviação (SAF) emite entre 70% e 90% menos CO2 do que o QAV - querosene de aviação fóssil. O SAF é produzido a partir de fontes renováveis como óleos vegetais, biomassas, gorduras animais, gases residuais entre outros, oferecendo uma alternativa muito mais sustentável ao querosene de aviação de derivado do petróleo.

 Com os demais óleos vegetais, o SAF também poderá ser usado diretamente e de forma única e pura nos muitos modelos de aeronaves existentes (tipo o nosso futuro biodiesel B100), ou seja, ele tem uma elevada característica “drop-in”, isto é, ele pode substituir completamente o produto fóssil, sem necessidade de adaptações em motores ou nas suas infraestruturas de distribuição.

A Aviação mundial já busca urgente atingir neutralidade de carbono até 2050 com metas severas para reduzir suas emissões. Estima-se que o tráfego aéreo mundial represente APENAS cerca de 3% das emissões totais de CO2 e a tendência é de aumentarem diante da expectativa dos voos duplicarem nas próximas décadas

Entretanto, beneficamente (ao contrário do que muitos pensam) em todo o mundo, a aviação é responsável por APENAS 2% de todas as emissões de dióxido de carbono (CO 2) e de 12% de todas as emissões de CO 2 do transporte.

Além disso, hoje, segundo especialistas, um voo produz metade das emissões em relação a 1990. Ainda assim, são significativos os investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) para a produção, em larga escala, de “Sustainable Aviation Fuel” - SAF, combustível que poderá vir a substituir, até integralmente (100%), do querosene utilizado atualmente.

Com o exemplo acima, um passeiro que voe de BH a SP é responsável pela emissão de 55 kg de CO2. Então, em um voo em um Airbus A350, com cerca de 400 passageiros, a emissão total fica em torno de 7.700 kg – ou seja, jã são quase que 8 toneladas de gás carbônico – e isto sem contar com a carga mais os transportes em terra.

Em 2022, a Organização da Aviação Civil Internacional (Oaci), das Nações Unidas, estabeleceu a meta de zerar as emissões de carbono na aviação internacional até 2050. Os estados-membros da Oaci já se comprometeram a reduzir as emissões de CO2 em 5% até 2030. Além disso, a indústria da aviação internacional estabeleceu uma meta ambiciosa de atingir o carbono líquido “zero” até 2050. 

O SAF apresenta a melhor oportunidade de curto prazo para atingir essas metas. O SAF “Sustainable Aviation Fuel Grand Challenge”, anunciado em 2021, reúne várias agências federais com o propósito de expandir o consumo doméstico já para 3 bilhões de galões em 2030 e para ousados 35 bilhões de galões em 2050, ao mesmo tempo em que atinge pelo menos uma redução de 50% nas emissões de gases de efeito estufa do ciclo de vida.

Assim, vemos que as futuras demandas europeias de SAF aéreo - já bastante sustentável - já são muito superiores as previstas para o provável, não sustentável real e caríssimo H2 verde veicular elétrico.

Entretanto, a oferta mundial de SAF ainda é muito baixa. Em 2023, a produção e consumo foi de 600 milhões de litros (as empresas compraram todo o volume produzido) e, para 2024, a previsão da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) era de apenas 1,8 bilhão de litros.

Em 2024, a Boeing aumentou em 60% sua aquisição de SAF para suas operações. A gigante fabricante de aeronaves comprou 35,6 milhões de litros de mistura com 30% de combustível renovável SAF. A mistura é composta de 30% de SAF produzido pela Neste e World Energy a partir de resíduos como gorduras, óleos e graxas MAIS 70% de combustível de aviação convencional. Ela será utilizada no programa “Boeing ecoDemonstrator” e em voos operacionais comerciais da Boeing nos Estados Unidos. Atualmente, de acordo com o vice-presidente de sustentabilidade ambiental da Boeing, cerca de 20% do combustível utilizado pela companhia já é uma mistura de SAF e o plano é aumentar esse percentual.

Segundo o anúncio da Boeing, ela receberá 4 milhões de galões de SAF misturado ao QAV de petróleo em seus postos de abastecimento de combustível na região noroeste do Pacífico. A EPIC Fuels, empresa da Signature Aviation, fornecerá 2,5 milhões de galões da Neste mais a Avfuel fornecerá 1,5 milhão de galões de SAF misturado da Neste.

Em 2011, a KLM holandesa realizou o primeiro voo comercial do mundo, parcialmente movido a combustível feito de óleo de cozinha usado.  Para tal empresa holandesa gigante e que muito se preocupa com o socioambiental do planeta, infelizmente, o combustível sustentável de aviação ainda não está disponível em grande escala. Isso significa que o SAF é ainda pelo menos 3 a 4 vezes mais caro do que deveria. Hoje, apenas uma parte muito pequena dos milhões de toneladas de querosene usados pelas companhias aéreas comerciais é o SAF. Adicionamos 1% de SAF ao sistema de combustível do Aeroporto Schiphol de Amsterdã para cada voo de partida. Isso significa que dobramos o 0,5% de SAF com o qual começamos em 2022. Embora 1% do SAF possa parecer muito pouco, é um passo importante na direção certa. Nossa meta é incorporar gradualmente mais SAF, visando 10% do nosso uso total de querosene até 2030. À medida que usamos mais SAF, ajustamos os preços dos nossos bilhetes. O aumento de preço é baseado na sua classe de viagem e na distância do seu voo. Vide mais dados em inglês em: https://www.klm.com.br/information/sustainability/sustainable-aviation-fuel

Como excelente exemplo socioambiental mundial, no Reino Unido, desde janeiro/2025 e dando um grande exemplo mundial, o SAF - também obtido com óleo de soja e até de sobras de óleo de cozinha - já tem uso obrigatório e pretende REVOLUCIONAR OS VOOS, cuja meta é zerar as emissões de carbono aéreos até 2050. Neste início, o Departamento de Transportes tornou obrigatório que o SAF se constitua em, pelo menos, 2% de todo o combustível de aviação em voos que por lá decolam, e crescendo, anualmente, para 10% até 2030 e 22% até 2040. São metas ambiciosas, mas, segundo o Governo Britânico, alcançáveis, e que deverão resultar em cerca de 1,2 milhão de toneladas de SAF a serem fornecidas anualmente à indústria aérea do Reino Unido até 2030, o suficiente para dar a volta ao mundo 3.000 vezes. O SAF é feito a partir de fontes sustentáveis, como resíduos domésticos ou óleo de cozinha usado, e produz em média 70% menos emissões de carbono do que o combustível de aviação tradicional à base de fósseis.

A partir deste momento, a aviação será uma forma de viagem mais verde e sustentável, representando um marco significativo para a indústria de SAF do Reino Unido. O SAF é um componente crítico no plano da indústria para alcançar emissões zero, representando quase 40% da redução de carbono que tornará as emissões zero uma realidade em 2050.”. Vide mais dados em: https://aeroin.net/entra-em-vigor-a-obrigacao-de-uso-de-2-de-combustivel-sustentavel-de-aviacao-em-voos-que-decolam-no-reino-unido/

Voltando a palmeira/coqueiro “Macaúba (Acrocomia aculeata), trata-se de planta ainda pouco estudada/pouco domada/desenvolvida adequadamente e ainda quase nada utilizada, mas já abundante no cerrado brasileiro, mas que pode ser encontrada em quase toda América (com área total estimada de 12,0 milhões de hectares), desde o México até a Argentina.

Também, a Macaúba poderá ser cultivada em áreas antigas com outros cultivos florestais, até a reconverter, = “Desertos verdes” como os nomeou a mesma BBC Brasil acima – Leias em 99https://www.bbc.com/portuguese/articles/cxeev8l3mpko .

Para a ONU cerca de 12 milhões de hectares de terra são perdidos a cada ano no Mundo e essa é uma terra onde 20 milhões de toneladas de grãos poderiam ter sido cultivadas.

No Brasil, em 2018, a área total com pastagens degradadas e somadas (com todos os tipos e estágios de degradação) foi estimada pela EMBRAPA em cerca de elevadíssimos 160,0 milhões de hectares e que ocupam quase metade dos estabelecimentos rurais do País (estou concluindo mais um artigo completo, bilingue e comparativo com 12 páginas acerca)

 Desde 2017, a BBC Brasil já nomeara a Macaúba como sendo o nosso “Ouro Verde – Vide “A palmeira que desponta como novo 'ouro verde' do Brasil em https://www.bbc.com/portuguese/brasil-39788968.

Ao contrário da palma/dendê (o cultivo oleoso mais produzido e consumido no Mundo, mas muito exigente em chuvas de 150 mm/mês por planta, o que restringe seus cultivos somente as áreas da Amazonia e do sudeste da BA = Mata Atlântica), a Macaúba, segundo a Embrapa, tem ampla adaptação as regiões dos Cerrados e do Pantanal brasileiros e com a tecnologia atualmente já muito disponível para tanto. Também pode ser muito encontrada em maciços de ocorrência natural nas áreas supramencionadas. Vide mais dados em português em: https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/967159/1/DissertacaoCrissia.pdf

 No Brasil, além de haver muito em MG, ela é muito encontrada em GO, SP, MT, MS, TO e até no PI e CE.

 Também é muito empregada com fins alimentícios (sorvetes, tortas, biscoitos, bolos) MAIS como cosméticos (sabões e cremes) MAIS como energéticos e até servindo como moirões de cercas e como sombras para confortos/ruminações dos bovinos, caprinos e ovinos. Também, além do excelente e do elevado teor de óleo de boa qualidade e concentração para produção de biodiesel e de bioquerosene (SAF), as sobras dos processamentos também podem ser muito usadas como torta – ainda não bem pesquisada/desenvolvida, mas já considerada como uma certa fonte alimentar complementar, pois é muito mais oleaginosa, mas ainda com apenas 6% de PD Proteína Digestível, como auxiliar na alimentação animal (até 10% na mistura) - mais como carvão, adubos orgânicos de solos etc... A Macaúba também já usada nas implantações e recuperações de áreas APP – Áreas de Preservação Permanentes, como exige a Lei florestal de 2009 no Brasil. Em Minas Gerais, o prazo máximo para que isto ocorra é de 20 anos. Vide mais dados sobre resultados dos processamentos em: https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/estilo-de-vida/meio-ambiente/macauba-o-que-e-e-para-que-serve-1.3277746 MAIS em https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/NCAP-8A8FMY/1/disserta__o_silene.pdf

 Exige solos profundos, argilosos (não arenosos), com textura média e com PH médio de 5,5 (tipos dos cerrados e das caatingas).

 A melhoria genética está sendo muito rápida, pois ainda em 1980 nem 10% das sementes plantadas germinavam e hoje isto já chega a 74% se usadas as técnicas recomendadas por protocolo desenvolvido pela UFV - Universidade Federal de Viçosa -MG, altamente especializada em Agricultura Familiar (o que também permitiu a ampliação rápida do chamado banco de germoplasma, em especial bem determinando as corretas origens das mudas utilizadas).

 Ainda em 2000, com uma produtividade média obtida de já elevados de 114,1 kg por planta e o cultivo de apenas 400 plantas por hectare/ano (ainda não adensada) já era possível colher até 45,6 toneladas/por hectare de cachos/ano e por até 40-50 anos sequentes, a depender do local e desde que com boa reposição anual das fertilidades dos solos. Considerando uma taxa de eficiência de 70% na extração, o rendimento em óleo bruto a partir da sua polpa já chegava a 4,0 toneladas e a 0,8 t./hectare/ano de amêndoa

Em MG ela é muito encontrada naturalmente (pouco cultivada) em maciços mais férteis e/ou melhores cultivados (ainda sem adensar) na região do chamado Alto Paranaíba em MG, onde já alcançou 6,9 t. de óleo de polpa por hectare/ano (até 07 vezes mais em volume do que o óleo de soja por hectare). Apenas como exemplo, na mesma região, sabe-se que o cultivo adensado do novo café brasileiro (apenas como exemplo de planta já bem desenvolvida pelas pesquisas e estações), também já quase que perene (quando bem renovado), já quase que triplica a produtividade média atual por hectare/ano ante as cultivares, populações/”stands” e as técnicas antigas

Embora a palmeira macauba, bem cuidada, dure até 50 anos, a produção mais estável ocorre até os 20 anos e num “stand” ideal de apenas 400 plantas por hectare (ainda não devidamente adensados para maiores produtividades médias por área). Neste caso, o consumo total de fertilizantes chega a apenas 240 kg/hectare/ano, mas será preciso uma eficiência de colheita de 80 horas/hectare.

A nossa Macaúba, quase que perene e por até 50 anos se bem cuidada (período muito acima dos eucaliptos que têm que ser todos replantados e com altíssimos custos e gigantes emissões de Co2 a cada 06-07 anos aos 22 a 28 m de altura, ficando, assim, por até 07 anos sem produções nas mesmas áreas (sendo que no “pinus” o ciclo do cultivo é ainda pior e com a colheita somente aos 10-12 anos). Contudo, como descrito, a nossa nova Macauba ainda não foi devidamente melhorada integralmente pela Embrapa e UFV - e ainda leva 05 anos para iniciar as produções e, após, fica muito alta e de difícil colheita. Contudo, bem diferente dos cafés, os troncos atuais da Macaúba ainda alcançam até 20 metros de altura e com troncos de 20 cm a 30 cm de diâmetro, o que muito dificulta as colheitas, embora no café, de novo, isto já tenha sito resolvido em parte, sendo estes com até 4 metros de altura, com usos de colheitadeiras/derriçadeiras elétricas e até manuais. Como no café, também os frutos de macaúba não podem ter contato direto como o chão, senão contaminam e perdem seus resultados. Entretanto, como exemplo para tais macaúbas ainda muito altas, em alguns locais do Brasil já se promovem colheitas adequadas e econômicas de coco e de açaí com roldanas especiais e baratas e sem precisar subir no pé mais por guinchos e até com tratores/pás carregadeiras adaptadas. Vide em: https://repositorio-api.fei.edu.br/server/api/core/bitstreams/0a481ef5-bcfe-4551-8883-511480358f3f/content

Assim, as colheitas ainda não são mecanizadas, mas envolvem catações e derrubada por humanos, em geral, pobres e/ou oriundos de imóveis familiares vizinhos. No norte de MG, a CooperRiachão (sediada em Montes Claros - MG) já conta com 350 famílias colheitadeiras bem organizadas e estimuladas.

Hoje, a Macaúba já está incluída no Programa PGPM-Bio da Agricultura Familiar (MDA) e até já tem preço mínimo de R$ 0,45/kg (para a safra 2025, o preço mínimo da macaúba será de R$ 0,54/kg para o Norte e Nordeste e de R$ 0,59/kg para o Centro-Oeste e Sudeste). No norte de MG, a Empresa Fertibom já processa 120 milhões de litros de biodiesel/ano, utilizando 20 matérias-primas diferentes, inclusive a Macaúba. Contudo, sua capacidade ociosa ainda é de 50%, devido à falta de oferta de matérias-primas.

Em 2022, o custo médio de produção do biodiesel com macaúba (média de todas as plantas processadoras) somente era de R$ 1,16/litro. Já em termos de rendimentos de óleo por hectare/ano, segundo o USDA ainda em 2008, a palma/dendê (uma palmeira prima da macaúba, embora muito mais exigente em chuvas e fertilidades de solos) foi a mais eficiente e com 5.724 litros/hectare, seguida pela europeia canola com 1.358 litros/hectare e, por último e bem distante das demais, pela soja com apenas 857 litros/hectare.

Como exemplo socioambiental elevado para todo o Mundo, como descrito, no Reino Unido, desde janeiro/2025, já é obrigatório o uso de SAF aeronáutico bem menos poluente e como substituto crescente da do querosene altamente poluidora. Trata-se de excelente notícia para o cultivo do nosso coqueiro Macaúba/macaíba/bocaiuva/coco-babão/coco-espinho dos cerrados e agrestes brasileiros dos cerrados e agrestes brasileiros, este capaz de produzir 6 vezes mais óleo por hectare/ano do que a soja, sobretudo em projetos de fomento florestal e mesmo em áreas de pastagens degradadas, como no projeto para 200 mil hectares iniciais de Macaúba (com estimativa de chegar-se a 1,0 milhão de hectares). Tal ambicioso Projeto já está em implantação na região de Montes Claros - MG pelo gigante grupo PETROLÍFERO árabe MUBADALA/Acelen numa GIGANTE e excepcional – “mas, não surpreendente para mim” -   mudança de foco e espécie de “jogada de mestre” em médio e longo prazo e/ou MAIS numa nova visão socio econômica, ambiental e de marketing empresarial de longo prazo, até para continuar lucrando muito e agora já encantando  seus antigos consumidores (como muitas empresas químicas e petroquímicas europeias já assim fazem e muito). Ao meu humilde ver, e de forma bem informada e realista, mesmo sem mover muitos futuros veículos mundiais em fases de eletrificações (que pela soma mundial somente emitem 25% do Co2 atual), a fase/sobrevida do petróleo mundial – com certeza bem menos emissoras de GEF nos processamentos filtráveis - ainda persistirá por 150 até 200 anos, tanto para fornecimentos energéticos processadores/transformadores industriais, como para os fundamentais aquecimentos industriais/comerciais/residenciais, MAIS para bombeamentos/fertilizantes/borrachas/plásticos/química fina e outros grandes usos, todos ainda com poucos ou caríssimos sucedâneos/substitutos - e/ou parciais em volumes e horas de sol/ventos/hidros/H2/nucleares - e/ou até piores sucedâneos e todos ainda com tendencias de ampliações dos consumos.

Para a ACELEN Renováveis, este projeto no Brasil será um dos mais competitivos do mundo em relação ao custo de produção do litro de SAF". A ACELEN mira se tornar “a maior e mais competitiva empresa produtora mundial de combustíveis renováveis, num modelo integrado que vai desde a produção da semente da macaúba até o combustível final” e tudo ocorrerá 100% em cima de pastagens degradadas, em função da captura de créditos de carbono nessas áreas.

“Estamos criando verdadeiras florestas bioenergéticas”. “A domesticação da macaúba não é um projeto de uma empresa, ou nem mesmo de um país, mas um projeto para o Mundo”.

O que seduziu os investidores foi a ausência de impeditivos ambientais, já que a macaúba é nativa e só ocupará áreas de pastagens degradadas. Não menos importante é a perspectiva de retorno econômico devido à excepcional produtividade de óleo vegetal extraído dos coquinhos da palmeira.

Pelo menos 20% do cultivo virá da agricultura familiar, podendo injetar renda de até R$ 130 mil por ano para cada propriedade de 10 hectares (= R$ 13,0 mil/hectare/ano), que hoje têm pouca ou nenhuma viabilidade econômica.

O maior desafio será o processamento do fruto para extração do óleo e o aproveitamento total das demais biomassas, para que não haja geração de resíduos, mas agregação de valor.

Estima-se que o investimento de R$ 15 bilhões da ACELEN, ao longo dos próximos 10 anos, terá um efeito econômico de R$ 87 bilhões, visto que toda uma nova cadeia produtiva será criada. E já há estudos para replicar o módulo de cultivo da macaúba de 200 mil hectares para 1,0 milhão de hectares no futuro.

A espécie rende até 07 vezes mais óleo por hectare do que uma planta de soja, principal “commodity” de exportação do Brasil. Como a soja, a macaúba também tem a virtude das “mil e uma” utilidades. O óleo serve para consumo humano e para a indústria química, de cosméticos e de combustíveis. A farinha, futuramente rica em proteína, pode ser incorporada à dieta humana e das criações, sem contar o aproveitamento das fibras para cordas e tecelagem mais da casca do coco como biochar, tipo de carvão vegetal que sequestra carbono e corrige o solo.

Enquanto os 200 mil hectares de macaúba não entrarem em produção, o que levará a 3,5 anos ou mais, a nova usina da ACELEN perto da sua refinaria de petróleo (grupo de petróleo MUBADALA dos Emirados Árabes) em Camaçari na Bahia funcionará movida a óleo de soja. E consumirá nesse período o equivalente a todo o óleo de soja exportado anualmente pelo Brasil, de cerca de 2,3 milhões de toneladas. Em 2026, quando iniciar a produção com óleo de macaúba, a biorrefinaria produzirá o equivalente a 20 mil barris por dia de SAF ou de diesel verde, o suficiente para movimentar uma frota de mais de 1,0 milhão de veículos por ano.

Também, recente, em dezembro/2024, também a gigante mundial BASF e a brasileira INOCAS S.A. (“Innovative Oil and Carbon Solutions”) assinaram Acordo estratégico para desenvolvimento sustentável de óleo de macaúba no Brasil em longo prazo (operações mais conhecidas em inglês como “MKO seed” e “MPO Pulp”). Consta que, “desde 2015, a INOCAS desenvolveu, implementou e refinou um modelo inovador para cultivar árvores de macaúba em pastagens degradadas e para melhorar a qualidade do solo e a produtividade. Com base em sua forte propriedade intelectual e experiência, a INOCAS pretende plantar pelo menos 50 mil hectares de macaúba em parceria com pequenos agricultores até 2030. “Este sistema apoia a agricultura regenerativa combinando silvicultura e pecuária sem uma mudança adicional no uso da terra. Ele tem impactos positivos na qualidade do solo, controle de erosão e biodiversidade. As parcerias agrícolas com pequenos agricultores visam melhorar os meios de subsistência de suas famílias”. “A BASF usará o óleo de semente de macaúba da INOCAS em seu portfólio de cuidados pessoais e domésticos no Brasil e na Europa”. “Os volumes piloto comerciais estarão disponíveis já em 2025”. “Para a BASF, como fornecedora líder de ingredientes para cuidados pessoais e domésticos, nossa divisão Care Chemicals está comprometida em garantir e diversificar seu fornecimento de matérias-primas sustentáveis. Estamos nos esforçando para obter fontes sustentáveis, proteger ecossistemas e promover práticas sustentáveis.” “O óleo de polpa pode ser usado no processo de obtenção de bio-nafta, que pode ser convertida em polímeros, solventes, detergentes, lubrificantes, fibras sintéticas, combustíveis e outros produtos. A retirada regular de óleo de polpa de macaúba para uso como matéria-prima alternativa para substituir recursos fósseis começará em 2027. “O uso de óleo de polpa de macaúba em seu pool de bio-nafta e em seu portfólio de balanço de massa permitirá que a BASF ofereça mais produtos baseados em matérias-primas renováveis e com menor pegada de carbono do produto”. Já para a INOCAS, a parceria estratégica com a BASF permitirá agora expandir suas atividades rapidamente, gerando impactos sociais, ambientais e climáticos positivos significativos, aumentando a produtividade de terras agrícolas degradadas, expandindo o habitat para a fauna nativa e contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas".  Vide mais dados em inglês em: https://www.basf.com/global/en/media/news-releases/2024/12/p-24-332

FIM

Brasília (DF) e Porto Seguro (BA) em 07 de janeiro de 2025

Prof. Climaco Cezar de Souza

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