Como temos acompanhado pelos noticiários, o dólar vem se desvalorizando cada vez mais, ultrapassando a barreira dos R$ 2. E não é um fenômeno com reflexo exclusivamente brasileiro. Se comparado ao Euro, o dólar também perde cada vez mais seu valor no velho continente.
Com esse fenômeno, até uma figura que não víamos há um bom tempo vem surgindo novamente: O sacoleiro! O Paraguai voltou a figurar com destino dos brasileiros sedentos por comprar e novidades tecnológicas.
E por falar em viagens, é o turismo brasileiro que sofre uma ebulição toda vez que o câmbio cai dessa maneira. O Brasil se torna um destino muito caro tanto para o turista estrangeiro como para o brasileiro. Aliás, na maioria das vezes, sempre foi! Mas, nesse momento, o abismo se torna ainda maior, com a diferença de preço entre pacotes internacionais e nacionais aumentando e desencorajando o turismo interno.
Então, acompanhamos um aumento no número de brasileiros que vão, principalmente para lugares onde a moeda corrente é o dólar, fazer intercâmbio e trabalhar. Destinos na América Latina também são os preferidos, especialmente nossa vizinha Argentina.
O perfil do turista estrangeiro que chega por aqui também muda. Agora, vem para o Brasil somente aquele turista que tem um alto poder de compra e aceita viajar mesmo com os custos elevados. Ou seja, diminui o número de viagens, mas o valor dos gastos, por pessoa, acaba subindo.
As empresas que lidam diretamente com turistas precisam ficar atentas a essas transformações econômicas e não pode se dar o luxo de serem pegas de surpresa. Isso, faz parte do planejamento e da estratégia de qualquer empresa que está no mercado e encara, nem que seja no improviso, as dificuldades que nosso sistema econômico nos impõe.
