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Manter arvores adultas é esperteza ou crime socioambiental?


Climaco Cezar de Souza

Manter arvores adultas é esperteza ou crime socioambiental?

RESUMO -

Embora a pergunta e o título acima possam até serem interpretados como um “acinte”, vez que a maioria dos brasileiros – inclusive consultores, políticos, ambientalistas e até professores e parte da imprensa especializada - sempre foi muito treinada/bem convencida e por muitos anos, para entenderem, responderem e ensinarem/professarem que manter arvores adultas seja fundamental como plena – e rápida - solução ambiental Mundial

Eu, a seguir, sem nenhum interesse comercial e/ou com lobby...,

vou tentar provar com diagnósticos, pesquisas e levantamentos intensivos bem mais no exterior mais muitos dados comparativos que, infelizmente, já está ocorrendo exatamente o contrário  - ou seja, que os sequestros somados de Co2 pelas arvores adultas não são, ou nunca foram ou não serão, suficientes para compensar as suas emissões somadas -, tudo talvez por uma série de erros e de faltas de coragens de pesquisar e/ou de divulgar as comprovações, até visíveis de campo na forma de desastres naturais em ampliação mais das mudanças climáticas a cada dia mais severas e com maiores prejuízos, mais assassinas e muito mais difíceis de se mitigar. Pior é que a maioria das proteções, quase que exigidas, de arvores adultas ocorre exatamente no Brasil, um país gigante agroflorestal, sucro-alcooleiro, pecuário e extrativista, mas, onde a pesquisa aplicada e comparada talvez pouco atua, ou pouco divulga, acerca, talvez até com medos ou com outros interesses.

Podemos até estar sendo conduzidos e/ou dominados por alguns espertos e/ou rentistas/lobistas, que visam mais nosso atraso ou retardamento sócio-ambiental e cientifico, o que, certamente, muito os prejudicam/prejudicarão e suas famílias, ambientalmente em médio e longos prazos, sobretudo se morando em países mais industrializados e/ou bem mais poluentes com derivados de petróleo, gás natural e com outros minerais, como o carvão mineral, e outros gases ainda muito nefastos para as vidas humanas, animais, vegetais etc. Tais países destruíram tudo e nunca replantaram suas florestas ou recultivaram seus solos de forma eficiente e visível, tudo para mitigações bem mais eficientes e mais rápidas dos seus Co2 e de outros gases muito nocivos e lançados continuadamente para a atmosfera.

Agora, o mesmo já pode estar ocorrendo rápido e aqui, talvez também por induções/falsos apoios dos países estrangeiros e/ou de seus ambientalistas de araque”, pois no Brasil, enquanto a área total plantada já chega a quase 98,0 milhões de hectares (sendo cerca de 75,0 milhões com grãos, inclusive com sobreposição de áreas pelo milho-safrinha e milheto etc..), nossa área total já bem degradada fica, absurdamente, entre 150,0 milhões e 200,0 milhões de hectares. Obviamente, quase toda ela já poderia e deveria estar sendo replantada e/ou reflorestada adequadamente por novas arvores bem mais adequadas e/ou cultivos rápidos e bem mais sequestradores de Co2, tudo de forma socioambientalmente bem mais favoráveis/comprováveis, sobretudo se com tecnologias moderníssimas e plenamente disponíveis como ILPFE, MFS e reflorestamentos bem tecnificados/fiscalizados - vide abaixo). A area total, cultivavel em longo prazo, no Brasil estima-se que chega a 390,0 milhoes de hectares (cana, café, laranja suco, grãos temporarios, pastagens totais inclusive degradadas, frutas em geral, flores, mate, hortigranjeiros, reflorestamentos, extrativismos e outros menores), exceto florestas nativas, lagos, rios diversos, cidades e vilas, asfaltos, estradas etc..

Também, felizmente, os muitos dados científicos muito críveis abaixo provam que de nada serve tentar preservar arvores adultas em quaisquer locais do Mundo, em especial nas florestas tropicais, pois se tratam de um grande erro socioambiental continuado/bem apoiado por alguns e já bem comprovado cientificamente (embora medrosamente no Brasil), pois se elas fossem substituídas de forma estratégica e bem programada tecnicamente (sobretudo se via os mesmos ILPFE, MFS e reflorestamentos bem tecnificados/fiscalizados), os níveis mundiais de sequestro reais e de estocagem corretas de Co2 (não de emissões) poderiam até decuplicar ante os níveis atuais (numa razão de 11/01, conforme estudos comparados sobre as taxas de fotossíntese em arvores novas e em regeneração “versus” em arvores adultas, ditas como primarias, na zona Bragantina do PA).

Afinal, porque mesmo ainda se poupando há anos tantas arvore adultas em muitos locais do Mundo, em especial Brasil, - como quase todos propagam/defendem até nervosamente -, as perguntas mais comuns hoje são:

a) Porque o clima em minha região mudou tanto ultimamente e está chovendo ou secando muito mais e em meses que não eram os normais?

b) Porque “São Pedro” não regula melhor suas torneiras para chover bem mais nos locais em que são necessárias tais chuvas, reduzindo seus excessos nos locais que precisam bem menos e/ou que já têm chuvas e águas suficientes?

c) Porque estradas, bairros pobres e residências de muitas cidades estão sendo dizimadas há uns 20 anos por seguidos deslizamentos e inundações de difíceis soluções e com muitas mortes, em especial dos mais carentes e sem moradias e sem apoios adequados?

d) Idem pelas barragens de contenções das mineradoras e similares etc.?

e) Porque há muito mais animais silvestres ou selvagens mais mosquitos invadindo, cada vez mais, as áreas urbanas, trazendo muito mais doenças e sendo combatidos, intensamente, até com perigosos inseticidas?

Afinal, as mudanças climáticas severas, e já em recorrência mundial há uns 20 anos, decorrem, ou não, de poucos níveis de capturas reais do Co2 atmosférico já existente/em ampliação e/ou de suas estocagens pouco eficientes pelas arvores aduLTAS das muitas fLoRestas protegidas NO MUNDO?? (quase todos ainda insistem em apoiar/até brigar pela baixíssima captura real por arvores adultas - como se verá a seguir -, diante de outras formas e fontes bem mais eficientes, socioambientalmente, como abaixo comprovadas, e outras para bem aproveitar/processar, de formas socioambiental e energeticamente positivas, lixos, biomassas, resíduos etc.);

.... ou...

DECORREM DOS seguidos E GIGANTES lançamentos atmosféricos anuais – NÃO DEVIDAMENTE MITIGADOS OU NÃO RECAPTURADOS A CONTENTO (COMO ACIMA) - de cO2 E DE GASES ATÉ PIORES PELA MAIOR E CRESCENTE SOCIEDADE INDUSTRIAL/PETROLÍFERA/PLASTIFICADA/CONSUMIDORA URBANA/RENTISTA ETC.. MUNDIAL MAIS, proporcionalmente, APENAS UM POUCO pelos POUCOS incêndios ou queimadas RURAIS, criminosos ou não, via desmates para reflorestamentos e/ou produções de cultivos alimentícios e/ou de pastagens/novas florestas (alguns itens bem mais eficientes na captação de carbono do que arvores adultas, como se verá abaixo, e plenamente implantáveis em bons e modernos projetos responsáveis de ILPFE - Integração Lavoura-Pecuária-Floresta-Extrativismo e/ou de MSF - Manejo Florestal Sustentável e mesmos de alguns tipos de reflorestamentos sérios socioambientalmente, inclusive com eucaliptos e pinus) ??        

ARTIGO -

Incialmente, cito que muito me impressionam as imensas dificuldades de se acharem pesquisas comparadas e nos mesmos locais e fontes no Brasil – mesmo que simples e até pouco confiáveis – acerca das eficiências fotossintéticas das arvores adultas, das arvores novas em substituição e dos principais cultivos, inclusive florestais mais de cana, café, milho, e outras fundamentais. A surpresa maior é por sermos um País considerado como modelo mundial de pesquisa agrícola (ou mesmo das eficácias na produção anual de biomassas por hectare/ano, o que seria um bom indicio comparativo de efetivos sequestros de carbono e da produção de oxigênio pelas plantas). No exterior, como visto abaixo, eles são ofertados e publicados aos montes e com acesso total e livre.

Contudo, acham-se poucas, mas ótimas e corajosas, teses de mestrado acerca no PR, PA, MG e SP (aqui divulgadas e apoiadas pela USP e FAPESP), mas ainda muito comparando dados de diferentes fontes esparsas ou dispersas e/ou de diferentes períodos e locais, pois, parece-me, que quase não há pesquisas realmente aplicadas e comparando tudo em conjunto e nos mesmos locais (o que não é bom cientificamente). Até parece que escondem ou têm medo de mostrar tais resultados. Ai, as vezes e com certa facilidade, tenho que apelar para a literatura mundial até que as comparam em conjunto e nos mesmos locais e, melhor, não têm medo de serem questionados ou citados. 

Cientificamente, sabe-se que “a eficiência da conversão de luz solar em biomassa, que pode ser observada em culturas a granel é geralmente muito menor (de 35% a 80%), porque as perdas de energia ocorrem em várias etapas durante a conversão de dióxido de carbono em carbono orgânico (e outros do CHON) impulsionada pela luz”. Assim, “tanto a fotossíntese quanto os sistemas fotovoltaicos absorvem luz de alta energia, mas as plantas são quase 100% eficientes na absorção de luz do espectro visível - a faixa de cores do vermelho ao azul (bem ao contrário da solar fotovoltaica com absorção real de somente de 15% a 20%, e mesmo das capturas heliotérmicas solares)”.

Tecnicamente: “além das arvores adultas, das em crescimento e dos cultivos e extrativismos, a biomassa inclui madeira e culturas alimentares como cana-de-açúcar e milho, e também subprodutos, como resíduos agrícolas - por exemplo, palha de milho (palha) e casca de arroz - e diversos tipos de lixos mais de resíduos alimentares, como óleo vegetal reciclado de processos de cozimento. Como a biomassa vem principalmente de plantas e de vegetação que crescem de forma natural e cumulativamente, ela - inclusive seus resíduos mais de seus lixos urbanos e rurais, inclusive fezes, e sobras de cultivos e de processamentos de madeiras, extrativismos, alimentos etc.. - também é um recurso renovável ou, melhor, pode até ser sustentável, desde que não lance, ou somente relance um mínimo bem pesquisado/autorizado de CO2 e de outros gases, “boa parte já comprovadamente capturados e em maiores níveis, quando dos crescimentos - em formas fotossintéticas positivas; vide a seguir - de seus cultivos bases/primários”.

Vejamos agora um pouco sobre os níveis e eficiências das conversões fotossintéticas de clorofilas/cloroplastos em biomassas (carbono e outros), mediante os níveis de luz solar incidentes mais dos locais e das plantas.

Embora fundamental para o ser humano mais para os biomas, biotas, sobretudo para as florestas, cultivos, extrativismos, solos, subsolo, demais energias etc.., e o meio ambiente como todo, a energia solar, as vezes - não cientificamente - ainda é muito mal compreendida e até mau utilizada ou segue muito para proveitos de alguns falsos protetores ambientais e pouco, ou nada, para projetos socioambientais ou energéticos/desenvolvimentistas reais.

Por exemplo, a meu humilde ver, há frequentes atos, consagrados como certos, mas que se tornam até verdadeiros crimes ambientais, como impedir/dificultar/negar/combater os sagrados e antigos fenômenos físico-químicos solares intensivos das fotossínteses, bem maiores em arvores novas e rápidas. Sabe-se cientificamente, que há muitos impeditivos nas arvores adultas - vivas ou mortas – da intensiva e fundamental fotossíntese, tanto pelos não acessos solares das arvores em crescimentos abaixo e de outras plantas menores; a maioria nos 2º e 3º andares abaixo, como também por impedir os acessos das chuvas até elas e ainda pelos intensos sombreamentos, que somente muito favorecem as ervas daninhas e/ou competidoras das possíveis arvores possíveis substitutas, naturais, da mesma espécie.

Verdades que tal substituição lenta e natural das arvores gigantes pelas novas - ou mesmo suas manutenções por muitos anos até que um raio e/ou um incêndio as dizimem - ocorre de forma natural há milhões de anos, mas também é bom lembrar que antes não havia esta nossas atuais sociedade consumistas mais industrial e petrolífera/plastificadora e mineradora para lançar muito mais carbono e outros gases na atmosfera.

Assim, a meu ver, tais soluções ambientais já não podem mais depender apenas das lentíssimas mudanças naturais em curso e, pelos bem dos homens, animais, plantas, biomas, biotas – mais dos empregos, rendas, arrecadações e desenvolvimentos humanos locais-regionais, também energéticos/confortos/boas alimentações e moradias sem riscos etc. - o homem cientifico real e atual tem que criar e implementar novos métodos e novas formas bem mais rápidas e bem mais eficientes reais para acelerar tais bem maiores capturas de CO2 e outros gases atmosféricos, senão seria uma grande irresponsabilidade perante quem nos deu tanta inteligência para tanto (também bem melhor estocando tais Co2 das arvores novas e outros cultivos, rápidos, na forma de moveis e de materiais de construção, tudo para reduzir suas queimas e/ou relançamentos, como muito ocorre pelas arvores adultas).

Tais quase que impedimentos de acessos da milagrosa luz solar mais das chuvas até os andares inferiores e aos solos locais das florestas homogêneas ou fechadas e com milhões de arvores adultas – muito protegidas, embora pouco estudadas por falta de coragem etc., e em segmentos defensivos muito bem protegidos/lucrativos/unidos/uníssonos e até por alguns defensores/professores ambientais/imprensa/sites.

Tudo, afinal, até de nefasto/errôneo ocorre pelas presenças intensivas/protegidas de milhões de copas das arvores - adultas, mortas ou inúteis - e com quase 30 m2 de abrangência/sombreamento da saia de cada arvore, em especial na Amazonia.

Na verdade, tudo é feito para proteger milhões de arvores que, hoje, somente se configuram como grandes guarda-sóis mais guarda-chuvas e muito impeditivas das bem maiores fotossínteses – vide abaixo - nas folhas e galhos e bem mais intensivas nas novas arvores, bem mais modernas e mais rápidas e que alguns, corajosos, do exterior mais do estado do PA comprovam e divulgam (vide abaixo), como sendo de 5 a 11 vezes maiores nas folhas e galhos das arvores em crescimento - em derrubadas ou plantios ou replantios - do que nas arvores adultas ou velhas e tudo pelo chamado efeito clorofila-cloroplastos (com consumo muito mais de Co2 locais e idem de produções de o2).

A clorofila-cloroplastos é “o pigmento responsável por captar a luz e garantir que organismos fotossintetizantes consigam produzir seu alimento por meio do processo da fotossíntese”. “Muitas vezes, é usado uma constante para descrever essa capacidade (0,83-0,85), o que significa que se a folha absorve entre 83% a 85% da luz incidente e a luz verde, ela é uma importante fonte de fixação de carbono no seu interior”.

Também, como possíveis provas iniciais de campo, em contrário, de que “manter arvores adultas pode ser um grande erro ou um grande crime sócio-ambiental e continuado, o que já mostra seus efeitos maléficos, agora,  apresento-vos alguns dados do corajoso site mundial Mongabay abaixo (com dados de pesquisadores corajosos da região Bragantina do nosso Estado do PA) que a taxa de fotossíntese real (clorofila-cloroplastos) chega a ser até 11 vezes maior nas arvores novas quando comparada com as pelas arvores adultas.

Assim, comprovam-se socioambientalmente que não são corretas as manutenções das arvores já adultas nas florestas (como a maioria desinformada defende, INCLUSIVE CIENTISTAS, ÓRGÃOS DE GOVERNOS E SITES PODEROSOS, MAS SEMPRE VISANDO ALGO FINANCEIRO OU PROMOCIONAL) e sem estocar carbono de forma adequada.

Bem melhor - e mais durável e com bem menores riscos - seria se todo o CO2 florestal fosse realmente estocado e de forma simples, barata e lucrativa em moveis e/ou em materiais de construção, como já dito, ou em singás energético/armazenável e produzindo muito mais empregos, desenvolvimentos e arrecadações locais/regionais e ainda NÃO CORRENDO riscos de incêndios florestais por raios, pequenas queimadas por coivaras apenas para cultivos de subsistências alimentar local e por outras causas.

Em geral (vide https://brasil.mongabay.com/2020/03/absorcao-de-carbono-e-mais-lenta-do-que-o-esperado-nas-florestas-secundarias-da-amazonia-aponta-estudo/ ): “as florestas sequestram carbono do ar e o armazenam à medida que crescem, fornecendo um serviço essencial para um mundo onde a humanidade está aumentando rapidamente os níveis de CO2 na atmosfera e escalando a crise climática. Sabe-se que florestas secundárias - derrubadas, perturbadas ou em regeneração - florestas que foram derrubadas ou perturbadas - têm um alto potencial de sequestro de carbono, com alguns estudos sugerindo que a captação de carbono dessas florestas em regeneração pode ser até 11 vezes maior que a de florestas primárias”

Parece-me, então, que tudo acontece somente a título de proteger-se arvores que findaram seu ciclo, mesmo com postulados erradíssimos como divulgados pelo site G1 de que ela, por ser bem mais velha, estoca muito mais carbono histórico, o que é obvio, pelo acumulo diário somado do sequestro de CO2 mais seu estoque nos troncos e em arvores com 30 ou mais de 80 anos.

Eles parecem que esquecem, também ardilosamente, que estas tais arvores, mesmo carregadas de muito carbono estocado se tornam alvos fáceis de raios e de incêndios florestais e que, bem melhor seria que - inclusive numa esquecida visão socio-desenvolvimentista muito necessária nestes locais - elas fossem abatidas no tempo certo (para liberar o crescimento pleno das dos andares inferiores e como previsto e provado no parágrafo acima do anterior). Então, todo o Co2 agora capturado de forma intensiva pelas folhas e brotos de cada arvore nova/cultivos/reflorestamentos/extrativismos, agora estocado nos seus troncos e galhos, seria bem melhor estocado na forma socioambiental justa de moveis e de muitos itens para a construção civil. Também poderia, fácil e de forma bem mais barata e efetiva, seguir para produzir eletricidade própria ou coletiva (não via suas queimas|), mas via singaseificações modernas e rápidas de suas biomassas e resíduos, tudo para a produção de muito singás (resfriável, purificava e com alto teor, até acima de 55%, do caríssimo h2 altamente energético para uso imediato até por ser muito perigoso e de transportes/estoques, dificílimos).

Assim, poderia se destinar muita madeira residual e arvores adultas/velhas bem identificadas/a substituir - até cultivadas para tanto - mais muitas biomassas e seus resíduos para produzir muito singás de biomassas e de lixos brutos (sempre no formato fundamental e exigido de RDF “refuse derived fuel” inicial com até 14% umidade e até 3 cm), esses, já muito utilizados na Asia e na Europa como combustíveis diretos para queima imediata e modernas e eficientes e limpas gerações elétricas em moto-geradores, apenas emitindo um Co2 mínimo e já resfriado/filtrado - ou moderníssimos em “fire tubes” para reaquecimentos e estocagens - por até 72 horas seguidas e quase sem perdas térmicas - de muitos volumes de moderníssimos fluidos térmicos solares reaqueciveis e circulantes, todos não-petrolíferos, mas derivados dos fertilizantes físicos (“molten/salt” ou LANX500 ou Therminol VP 2), e que somente liberaram CO2 final, tudo isto para elevadas gerações elétricas e/ou aquecimentos microrregionais e muito desenvolvimentistas até por terem bem menores perdas e custos reduzidos com transmissões.

Também, sabe-se tecnicamente, e em nível mundial que, “em latitudes mais elevadas, a fotossíntese solar intensiva – com crescimentos de toda a planta, mediante muita respiração local de gás carbono e expiração de oxigênio e que ocorre em cerca de 70%-80% nas suas folhas e galhos mais altos - somente é possível na primavera-verão, isto é, de três a cinco meses/ano e com cultivos de ciclo curto, como o milho ou a beterraba”. Somente no Brasil e África ela ocorre em 12 meses/ano”, o que poderia muito nos favorecer comercialmente e para reduções de custos diversos.

Agora, vejam bem e analisem - com OUTROS TIPOS DE DADOS COMPARADOS E COMPROVADORES DAS ESPERTEZAS AMBIENTAIS ACIMA – que as melhores taxas anuais de produção de biomassa seca medidas em toneladas/hectare (coluna 1 da tabela 10.1 em inglês) não são as das arvoreS nativas (algumas da Europa) ou cultivadas (eucalipto do Brasil), mas as do capim napier (uma forrageira para alimentação animal e cultivado em San Salvador e para forragem e/ou para produção de eletricidade pela queima como já faz também no Brasil). Na sequência de melhores efetividades capturadoras reais, temos AS da cana para açúcar ou etanol (mesmo este último sendo pouco sustentável real, devido as elevadas queimas dos bagaços) mais da grama Miscanthus (nos EUA e para forragem ou fenação para animais) mais AS do milho grão não safrinha (nos EUA). Tudo pode ser consultado e melhor analisado no excelente diagnostico em inglês (compilado por pesquisadores dos EUA e Inglaterra e com alguns dados da USP e ÚNICA), também, pelo menos, divulgado pela FAPESP no site: https://bioenfapesp.org/scopebioenergy/images/chapters/bioen-scope_chapter10.pdf -, mas com bem mais dados dos EUA e da UE.

Notem que, AINDA EM TERMOS COMPARATIVOS SOMENTE ENTRE BIOMASSAS, - PORTANTO DE CARBONOS FIXADOS MAIS DE ÁGUA E DE OUTROS ITENS “HON”, PROPORCIONAIS A TODOS, - QUE a cana tem o dobro de produtividade média do eucalipto e DE que AS PRODUTIVIDADES das ARBORÍCOLAS europeias são bem menores do que na maioria DOS CULTIVOS LOCAIS, mas ainda produzem quase o triplo de massa seca por hectare DO QUE a soja-grão e a canola.

Vide mais dados no estudo completo em inglês (779 páginas de muitos cientistas) e com centenas de comparativos ambientais, energéticos mais das necessárias sustentabilidades em: https://bioenfapesp.org/scopebioenergy/images/chapters/bioenergy_sustainability_scope.pdf

Em outra ótima fonte de OUTROS TIPOS DE DADOS, sérios e também muitos comprovadores das baixas eficácias da arvores adultas (agora de eficiências fotossintéticas comparadas), vejam e analisem os dados das tabelas 2 e 3 do excelente e antigo diagnostico “Bioenergia para o Amanha” pela  Universidade de Londres – Inglaterra), disponíveis em: https://febs.onlinelibrary.wiley.com/doi/pdf/10.1016/0014-5793(76)80236-0 . Com eles, podem-se bem comparar os níveis % de eficiências fotossintéticas (clorofila/cloroplastos para CHON), tanto dos cultivos, como das arvores e de extrativismos na conversão fotossintética a partir dAS radiaçÕES solarES TOTAIS e recebidas em diversos países e com climas bem diferentes (temperado, tropical e sub tropical) idem de solos, chuvas e disponibilidades de águas, florestas etc...

Já de início, percebe-se, claramente, que os níveis % de fotossíntese pela absorção solar dos cultivos FORRAGEIROS são bem maiores do que os DOS CULTIVOS PARA GRÃOS E OS DAS ARVORES E OS DOS EXTRATIVISMOS.

Também, são apresentados, comparativamente, os rendimentos de cada item, em termos de peso anual de suas biomassas produzidas, expressas em toneladas/hectare/ano.

Então, nota-se que a melhor forma classificatória E COMPARATIVA ENTRE AS ARVORES ADULTAS “versus” ARVORES JOVENS “versus” CULTIVOS DIVERSOS, EUCALIPTOS, FORRAGEIRAS E ATÉ PASTAGENS é utilizar-se as taxas de fotossíntese por m2, bem expressas em “gramas/m2/dia” e contidas nas colunas 02 de cada tabela.

Em outro comparativo rápido, percebe-se que alguns cultivos tropicais como o milheto (cultivados para alimentações de animais, inclusive em sucessão a soja-grão, também para “mulching”/cobertura morta protetora/melhoradora) OS NÍVEIS SÃO BEM MAIS ELEVADOS E, PORTANTO, SÃO BEM MAIS EFETIVOS em recolher Co2. O mesmo ocorre com a algas marinhas ou cultivadas (inclusive para produção de biodiesel); mais com o capim Sudão; com o Napier (ambos para alimentações forrageiras animais); mais com  milho e mesmo com a cana de açúcar, limpa e renovável (diversos fins, inclusive para etanol, mas esta não considerada como sustentável, devido as elevadas emissões de Co2 com as queimas dos bagaços e outros).

Notem que as taxas de fotossíntese dos cultivos analisados, tanto tropicais, como subtropicais e temperados, são medianas ou bem menores, do que as taxas dos itens acima descritos. 

Percebam que o nível de fotossíntese na Biomassa seca (tabela 03) de arvores em região temperada e dos cerrados (savanas) é muito baixa (cerca de apenas 10% ante a média das maiores/melhores acima), não havendo, contudo, dados sobre as taxas das arvores da floresta úmida.

Também, embora ainda muito baseada em dados de fontes diversas ou dispersas (não comparadas nos mesmos locais e nos mesmos anos, como seria melhor), a excelente tese de mestrado da Prof. Ms Juliana Davis (UFMG; 2014) apresenta outros excelentes dados comparados sobre capturas MAIS SOBRE estoques e usos de carbonos (em suma das fotossínteses aplicadas) OCORRIDAS em arvores, cultivos permanentes, cultivos temporários (grãos) e até em pastagens E, MELHOR, EM TODOS OS ESTADOS.

Vide em: https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/IGCM-AXAPL2/1/dissertacao_juliana_leroy_davis.pdf

Bem analisando-se as diversas tabelas apresentadas e comparadas, nota-se que um dado comum e mais bem  comparável entre os diversos itens acima (sendo este objeto mor deste artigo bem mais para delinear as capturas anuais dos itens nos locais e não a soma anual delas ou na sua vida útil) é o nível de “Estoque Médio de Carbono”, expresso em “mg de C/há”. Isto é o melhor a analisar, não importando tanto itens como a idade nem a densidade dOS plantios/cultivos nem a vida total de cada item, como algumas ongs e sites ainda insistem (estes dados são expressos no máximo de carbono acumulado em Mg de C/há) nem o incremento médio anual de capturas ocorridas (aqui em mg de C/ha/ano).

Aqui (tabelas 4, 5 e 6), então, NOS surpreendem os níveis médios de estocagens por hectare (mg de C/há ou mg/há de carbono total) do eucalipto, da cana, da laranja, do café, do milho e das pastagens implantadas em cerrados ou mesmo nativas até do pantanal e da Amazônia (exceto, as pastagens já degradadas E em quaisquer locais ou da caatinga ou dos pampas).

As estocagens correntes pelos grãos, exceto do milho como acima, são mínimas ou medianas ante os demais.

Na figura 4, vê-se que apenas as florestas plantadas em MG representaram em 2011 cerca de 44% dos estoques de carbono de todos cultivos permanentes no Brasil (sobretudo florestas, exceto nativas), sendo que, na soma, as florestas plantadas em todo o País já estocavam 86% do estoque total de carbono estocado em cultivos permanentes do País.

Haviam projeções de elevados incrementos nas estocagens das florestas plantadas até 2022, mas com fortes reduções previstas nas estocagens em MG, ante fortes aumentos estimados pelos outros Estados, sobretudo com eucaliptos, quando, pela soma, estocariam 93% do total de CO2 em cultivos permanentes do País.

Finalizando, por favor: FAÇAS BONS USOS E SE, E QUANDO PUDERES, DIVULGUES MUITO ESTE MEU ARTIGO, TUDO PELO BEM CIENTIFICO FUTURO DO NOSSO PAÍS, TÃO PARADO CIENTIFICAMENTE - DEPOIS DO ETANOL, BIODIESEL E DA SOLAR APENAS FOTOVOLTAICA.

Site: https://real-estate-brazil.com/

FIM

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