![Cláudio Boriola](https://www.agrolink.com.br/upload/colunistas/NT333.jpg)
Esse foi o valor avaliado pelo Governo Federal, na proposta do orçamento para o próximo ano.
O Ministério do Planejamento usou as novas regras de reajustes feitos, com as centrais sindicais, para fazer essa projeção.
O aumento leva em consideração a inflação do período, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), projetado em 3,38% e o Produto Interno Bruto (PIB) do ano passado.
Segundo o Consultor Financeiro Cláudio Boriola, o índice de reajuste do salário ainda pode mudar, pois o governo usou um INPC projetado, porque o índice deste ano ainda não está fechado.
O acordo entre o governo e as sindicais, estabelece a antecipação da data base no ano que vem , para o mês de março. Ainda estabelece que em 2009 passará para o mês de fevereiro e 2010 para janeiro.
Para as centrais sindicais, não haverá oposição ao índice, desde que o governo respeite as regras que foram estabelecidas junto com as entidades dos trabalhadores.
Para o presidente da Central Ùnica dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique da Silva, apesar do valor do reajuste ser baixo está previsto no acordo.
Já o presidente da Confederação Brasileira dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Cobap), Benedito Marcílio, protesta e diz que para ser justo deveria estar acima de R$ 1 mil.
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioecônomicos (Dieese), o valor do novo salário mínimo deveria ser de pelo menos 4,14% vezes mais do que os R$ 407,33 propostos pelo Governo para o próximo ano.
Na avaliação do Dieese, o piso deveria ser de R$ 1.688,35 para cobrir despesas como alimentação, saúde, educação, moradia, roupas, transporte, higiene e lazer.
De acordo com a pesquisa, o novo salário mínimo proposto pelo Governo, daria para o trabalhador comprar 2,17 cestas básicas, no valor de R$186,98 cada e sobraria apenas R$1,58 para todas as outras despesas mensais.