Após marcar e desmarcar por duas vezes sua visita oficial a Mato Grosso, a imprensa noticia a vinda a Cuiabá do Ministro Carlos Minc do meio ambiente, desta vez num evento promovido pelo SEBRAE. Segundo notícias, o Ministro fará uma palestra hoje, na Expo Brasil, um grande evento que envolve, inclusive, palestrantes internacionais, no Centro de Eventos do Pantanal.
Não foi divulgada a agenda completa do Senhor Ministro do Meio Ambiente em Mato Grosso, mas seria importante que seus interlocutores atualizassem o nobre visitante a respeito das ações pró-ativas em curso no Estado que seguramente em muito contribuirão para um meio ambiente equilibrado e, mais ainda, para uma produção agropecuária sustentável.
Tenho certeza de que o Ministro Minc gostará de saber do andamento da parceria envolvendo a The Nature Conservancy (TNC), a SEMA e a FAMATO, onde buscam recuperar áreas de preservação permanente e reserva legal no vale do São Lourenço. Este projeto vem há três anos, com poucos recursos, contribuindo para mitigar os passivos diagnosticados.
A tríplice parceria, atuando no Vale do São Lourenço foi precursora do “Lucas legal” no município de Lucas do Rio Verde, também envolvendo a TNC, que hoje permeou todos os municípios de Mato Grosso e se transformou no “Mato Grosso Legal”. O Ministro deve saber que a discussão a respeito do Cadastro Ambiental Rural (CAR) que o envolve diretamente, precisa de implementação urgente, para permitir o ordenamento ambiental em todo o Estado.
Ainda com respeito à parceria TNC, SEMA e FAMATO foram cadastrados de uma área total da microbacia de 761,6 mil hectares, 106,1 mil hectares envolvendo aproximadamente 1.350 propriedades, sem qualquer trauma entre os técnicos das instituições parceiras e os proprietários rurais. Dessas propriedades, 998 foram analisadas e já tem cartas imagens emitidas com análises de ativos e passivos ambientais. Os próximos passos serão, com o CAR aprovado, negociar com os produtores uma forma de regularizar eventuais passivos.
Temos outras boas notícias ao Ministro, como a divulgação do edital que selecionará quinze pessoas para o ingresso no curso de Mestrado em Ciências Ambientais que será ministrado em Cáceres/MT, no Centro de Pesquisa do Pantanal pela Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). Assim, dentro de dois anos teremos mais quinze mestres atuando na produção sustentável deste grande Estado.
As boas notícias não param. O Instituto Ação Verde, criado pelas instituições que representam todos os setores produtivos do Estado, está implementando o Projeto “Verde Rio” onde pretende recuperar 100% das matas ciliares dos principais rios de Mato Grosso, até 2020. Em sua fase inicial, as ações de recuperação serão concentradas no Rio Cuiabá, onde um estudo do Ação Verde identificou mais de dois mil hectares de áreas degradas. Santo Antonio é o primeiro município de Mato Grosso a ser beneficiado pelo projeto.
Estamos ainda, Senhor Ministro, com mais de 60% da área plantada de soja da próxima safra, sendo que após o diagnóstico de que pouco mais de 40 mil hectares de um total de mais de seis milhões de hectares da área total, estavam sendo plantadas em APP´s, a APROSOJA, orientou seus filiados a deixarem em pousio estas áreas e, buscarem a recuperação. Já o diagnóstico da mesma situação em relação à pecuária, está sendo elaborado pela ACRIMAT e deverá ficar pronto até o final do ano.
Outras ações não menos importantes estão em curso no Vale do Araguaia, Norte de Mato Grosso e em outras regiões. Assim caminha nosso Estado, no entanto, certamente, o Senhor Ministro não deve receber informações a respeito destas ações. Nas questões ambientais as autoridades, quase sempre, são rodeadas de pessoas que sabem que o que dá notícia é a desgraça e não a virtude. Certa vez concluí a uma autoridade do Ministério do Meio Ambiente do Brasil, que “o poder às vezes corrompe a realidade”.
Não foi divulgada a agenda completa do Senhor Ministro do Meio Ambiente em Mato Grosso, mas seria importante que seus interlocutores atualizassem o nobre visitante a respeito das ações pró-ativas em curso no Estado que seguramente em muito contribuirão para um meio ambiente equilibrado e, mais ainda, para uma produção agropecuária sustentável.
Tenho certeza de que o Ministro Minc gostará de saber do andamento da parceria envolvendo a The Nature Conservancy (TNC), a SEMA e a FAMATO, onde buscam recuperar áreas de preservação permanente e reserva legal no vale do São Lourenço. Este projeto vem há três anos, com poucos recursos, contribuindo para mitigar os passivos diagnosticados.
A tríplice parceria, atuando no Vale do São Lourenço foi precursora do “Lucas legal” no município de Lucas do Rio Verde, também envolvendo a TNC, que hoje permeou todos os municípios de Mato Grosso e se transformou no “Mato Grosso Legal”. O Ministro deve saber que a discussão a respeito do Cadastro Ambiental Rural (CAR) que o envolve diretamente, precisa de implementação urgente, para permitir o ordenamento ambiental em todo o Estado.
Ainda com respeito à parceria TNC, SEMA e FAMATO foram cadastrados de uma área total da microbacia de 761,6 mil hectares, 106,1 mil hectares envolvendo aproximadamente 1.350 propriedades, sem qualquer trauma entre os técnicos das instituições parceiras e os proprietários rurais. Dessas propriedades, 998 foram analisadas e já tem cartas imagens emitidas com análises de ativos e passivos ambientais. Os próximos passos serão, com o CAR aprovado, negociar com os produtores uma forma de regularizar eventuais passivos.
Temos outras boas notícias ao Ministro, como a divulgação do edital que selecionará quinze pessoas para o ingresso no curso de Mestrado em Ciências Ambientais que será ministrado em Cáceres/MT, no Centro de Pesquisa do Pantanal pela Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). Assim, dentro de dois anos teremos mais quinze mestres atuando na produção sustentável deste grande Estado.
As boas notícias não param. O Instituto Ação Verde, criado pelas instituições que representam todos os setores produtivos do Estado, está implementando o Projeto “Verde Rio” onde pretende recuperar 100% das matas ciliares dos principais rios de Mato Grosso, até 2020. Em sua fase inicial, as ações de recuperação serão concentradas no Rio Cuiabá, onde um estudo do Ação Verde identificou mais de dois mil hectares de áreas degradas. Santo Antonio é o primeiro município de Mato Grosso a ser beneficiado pelo projeto.
Estamos ainda, Senhor Ministro, com mais de 60% da área plantada de soja da próxima safra, sendo que após o diagnóstico de que pouco mais de 40 mil hectares de um total de mais de seis milhões de hectares da área total, estavam sendo plantadas em APP´s, a APROSOJA, orientou seus filiados a deixarem em pousio estas áreas e, buscarem a recuperação. Já o diagnóstico da mesma situação em relação à pecuária, está sendo elaborado pela ACRIMAT e deverá ficar pronto até o final do ano.
Outras ações não menos importantes estão em curso no Vale do Araguaia, Norte de Mato Grosso e em outras regiões. Assim caminha nosso Estado, no entanto, certamente, o Senhor Ministro não deve receber informações a respeito destas ações. Nas questões ambientais as autoridades, quase sempre, são rodeadas de pessoas que sabem que o que dá notícia é a desgraça e não a virtude. Certa vez concluí a uma autoridade do Ministério do Meio Ambiente do Brasil, que “o poder às vezes corrompe a realidade”.
