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Brasil Verde, Brasil Tranqüilo!


Amado de Olveira Filho
“O Brasil é uma economia muito limpa”. Seguramente esta é a frase mais importante para o Brasil, dita por uma autoridade internacional do porte do Secretário-Geral da ONU Ban Ki-monn. Trata-se de uma autoridade equilibrada e que tem uma visão do mundo realmente como ele é. Sua percepção não é apenas de um político desejando agradar a outros políticos, mas de um cidadão que é responsável pelo encaminhamento da maioria dos temas que preocupa o mundo.

O Secretário-Geral foi mais longe ainda opinou a respeito da produção de combustíveis de origem vegetal em contraposição a produção de alimentos. Neste sentido, vimos bom senso puro, já que ele remete a decisão para cada país. Segundo ele, esta questão deve ser analisada por cada país numa avaliação de custos e benefícios, destacando que estamos produzindo combustíveis e gerando empregos em regiões pobres brasileiras.
Bem sabe o Senhor Ki-monn que o Brasil jamais deixará de produzir alimentos, neste sentido o mundo sabe que temos condições de dobrar nossa produção de alimentos quando o mundo assim precisar. Já os produtores rurais brasileiros, pelo seu profissionalismo e consciência dessa responsabilidade, também sabem disso. Assim, nossos agradecimentos ao Secretário Geral da ONU que com sua vinda ao Brasil, desmistificou temas relacionados ao meio ambiente e produção de bio-combustíveis.
Outra manifestação interessante veio da Organização das Nações unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) através de seu relatório 2007 recentemente publicado onde lançam o desafio de os agricultores manterem o atendimento da demanda crescente de produtos alimentares, oferecendo também alternativas de produção que limitem os efeitos negativos do uso do solo.
Sem rodeios, o relatório da FAO assinala que a solução deste problema será por incentivos financeiros para os agricultores remunerando-os pela prestação dos serviços ambientais. Isto é necessário, segundo a FAO, em função de que ao redor do mundo as atividades agropecuárias são responsáveis pela exploração de uma área de cerca de cinco bilhões de hectares de uma área útil de aproximadamente 13 bilhões de hectares.

São sinais visíveis da importância dos proprietários rurais em qualquer canto do mundo. Todos os agentes públicos ou não, que de forma responsável desejarem, de forma concreta, resolver os sérios problemas ambientais que rondam o planeta devem fazê-los em perfeita parceria e sintonia com os produtores rurais. Quem pensar ao contrário, especialmente aqueles que imaginam que as soluções dos problemas ambientais se darão pelo radicalismo, estão correndo sérios riscos de engrossarem as filas do desemprego.
Não se trata apenas de uma retórica ufanista, mas da constatação que a produção agropecuária ambientalmente sustentável é possível exatamente porque assim quer o produtor rural pelas reiteradas manifestações de suas instituições em formalizar protocolos de intenções com este objetivo. Novos tempos, paradigmas e principalmente novos olhares para a produção agropecuária que fará do Brasil um País cada vez mais verde, amarelo e tranqüilo.

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