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RS: expansão do tabaco enfrenta escassez de mão de obra, mas safra avança

Produtores de tabaco mantêm otimismo



Foto: Pixabay

De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (03), pela Emater/RS-Ascar, na região administrativa de Pelotas, a safra de tabaco 2024/2025 promete expansão, impulsionada pelo bom desempenho da safra anterior e pelos preços atrativos. No entanto, o crescimento da área plantada ainda enfrenta limitações devido à escassez de mão de obra, tanto familiar quanto contratada. Durante o mês de setembro, os produtores aceleraram o transplante das mudas para as lavouras definitivas e realizaram o preparo do solo e dos canteiros para a próxima safra de verão, além de continuarem com o manejo das mudas no sistema floating, incluindo podas e repicagem. A produção de mudas segue dentro do esperado, garantindo a implantação completa das áreas planejadas.

Entre os dias 22 e 28 de setembro, a região enfrentou chuvas intensas, com acumulados significativos, o que causou erosão nas lavouras e atrasou temporariamente o transplante de mudas. Entretanto, o aumento do fotoperíodo ajudou no desenvolvimento vegetativo das plantas já transplantadas. Até o momento, 45% da área destinada ao tabaco de verão foi transplantada. Nas regiões de Pelotas, Canguçu e São Lourenço do Sul, a colheita do tabaco de inverno continuou, embora algumas áreas tenham sofrido com danos causados por granizo, especialmente em Canguçu, São Lourenço do Sul e Amaral Ferrador. Por serem plantas jovens, espera-se que a recuperação ocorra sem grandes prejuízos à produtividade.

Na região de Santa Rosa, o cultivo de tabaco, que é realizado em pequenas áreas, teve o transplante das mudas concluído, com ótimo desenvolvimento vegetativo e expectativas otimistas de uma boa safra. O clima, com boa luminosidade e temperaturas elevadas, contribuiu para o crescimento das plantas, e os produtores estão focados nas práticas de adubação nitrogenada e controle de plantas daninhas.

Em Soledade, no Baixo Vale do Rio Pardo, as atividades continuam concentradas na adubação nitrogenada e no controle de ervas daninhas, tanto por métodos químicos quanto por capina manual. A incidência de pragas permanece baixa, e o tabaco na região, que se caracteriza por um relevo de menor altitude, apresenta ótimo crescimento vegetativo. A colheita está prevista para começar em outubro. Nas áreas de maior altitude, o ritmo de plantio foi intensificado após as chuvas, e 45% da área prevista já foi transplantada. Em termos regionais, mais de 70% da área total destinada ao tabaco já foi plantada.

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