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China pode liberar carga retida no porto


Na China, os preços internos do grãos e do farelo de soja não avançaram significativamente ontem, em meio às esperanças que os navios parados nos portos do país obtenham permissão para descarregar suas cargas de soja importada, segundo fontes.

Caso isso ocorra, apesar do plano das autoridades sanitárias estatais de proibir certas comercializadoras globais de fornecer soja para a China, os suprimentos domés-ticos poderão continuar expressivos com a manutenção dos preços ao redor dos níveis atuais.

Segundo um trader de oleaginosas da empresa estatal China National Cereals, Oils & Foodstuffs Import & Export, que possui esmagadoras na China continental, "creio que (os navios) obterão as permissões (sanitárias)."

Segundo as rígidas regras chinesas em relação às plantações que contêm organismos geneticamente modificados, as embarcações necessitam de permissões sanitárias para transgênicos, antes de descarregar as mercadorias. Entretanto, nas últimas semanas a Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Saneamento (AQSIQ) do país tem-se mostrado lenta para emitir permissões, ocasionando o grande número de navios ancorados.

Para piorar a situação, diplomatas estrangeiros em Pequim disseram, sexta-feira, que a AQSIQ informou às autoridades comerciais do Brasil, Argentina e Estados Unidos que algumas comercializadoras enfrentarão uma proibição às importações por supostamente fornecer carga contaminada.

Junto à lenta emissão de permissões, a mais recente medida foi criticada como uma maneira encontrada pela China para limitar as importações, ante a aproximação do período de colheita doméstica.

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