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Polêmica na liberação da carne canadense


A decisão do Departamento da Agricultura dos Estados Unidos (USDA) de reabrir sua fronteira às importações de carne bovina do Canadá suscita temores de que a agência esteja mais preocupada em proteger o comércio do que a saúde humana, afirmaram grupos de defesa do consumidor à agência UPI.

Ao permitir o ingresso de carne bovina de países com a doença da "vaca louca", a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) em seus rebanhos, o departamento informou que começará a liberar a importação de carne bovina, ovina e caprina do Canadá. A agência fechou a fronteira americana à carne canadense em 20 de maio, quando as autoridades constataram o primeiro caso da "vaca louca", em um único animal na província de Alberta.

Grupos de defesa dos consumidores, como o Public Citizen e a Consumers Union, afirmaram que a decisão do USDA se deveu a pressões comerciais e não por ter recebido garantias com base científica de que os rebanhos canadenses estariam livres da doença.

Embora as autoridades do Canadá não tenham detectado mais nenhum caso de doença, eles afirmam que não sabem quando e como o único animal infectado contraiu a doença ou onde se originou.

A decisão do USDA também levanta graves problemas sobre a possibilidade de a agência não estar agindo com o intuito de proteger a saúde pública, particularmente considerando que as autoridades estariam propensas a aceitar gado canadense vivo.

O que se teme é que o risco do mal de Creutzfeldt-Jakob, a variante da doença da "vaca louca" no ser humano, em eventual consumo de carne de gado infectado.

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