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China é mais exigente para importar soja


Diplomatas brasileiros e argentinos confirmaram na sexta-feira à Dow Jones Newswires que a China vai proibir as importações de soja de alguns exportadores dos dois países temendo contaminação por impurezas e problemas de qualidade. O segundo-secretário da embaixada brasileira na China, Renato Amorim, chegou a dizer que isso significaria "grandes perdas".

No Brasil, contudo, o Ministério da Agricultura ainda não havia sido notificado sobre a decisão chinesa na sexta-feira à tarde. Além do Brasil e da Argentina, os Estados Unidos também serão afetados pela decisão chinesa. A Administração Geral de Supervisão e Inspeção de Qualidade e Quarentena, que teria estabelecido a medida, negou que tenha notificado as embaixadas e não confirmou a proibição, segundo a Dow Jones. Traders disseram que as empresas proibidas de exportar à China por tempo indefinido são Bunge, Cargill , Louis Dreyfus e Toepfer .

A Abiove (Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais) não tinha confirmação sobre a decisão chinesa. Nos EUA, a Bunge informou que a China restringiu os embarques de soja CIF, segundo a Reuters. Mas a empresa continua podendo exportar base FOB, o que significa que o importador é responsável pelos procedimentos de embarque. No Brasil, os exportadores buscavam confirmar a medida, que gerou "desconforto". Para fontes do setor, a decisão seria uma manobra para derrubar preços.

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