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Governo do Estado reforça ações para melhorar lavoura de arroz


O governador Germano Rigotto reafirmou hoje (14) a intenção de garantir o aumento de até uma tonelada por hectare (ton/ha) na produção de arroz do Rio Grande do Sul, passando das atuais 5,5 ton/ha para 6,5 ton/ha, nos quatro anos do seu governo. "O Instituto Rio-grandense do Arroz (Irga) e a Secretaria da Agricultura e Abastecimento estão se esforçando ao máximo para que possamos dar um salto de produtividade no setor orizícola gaúcho, tornando-nos auto-suficientes em um prazo que até poderá ser menor, mas que já demonstra o comprometimento com os produtores", disse Rigotto durante o evento Programa Arroz RS, lançado na Estação Experimental do Irga, em Cachoeirinha.

Para o governador, além da entrada de novas tecnologias desenvolvidas pelos órgãos vinculados do governo estadual, também é preciso que se reforce a luta por garantias aos arrozeiros na hora da comercialização do produto. "Recebo este manifesto contra a redução da alíquota da Tarifa Externa Comum (TEC) e vou entregá-lo aos ministros da Fazenda, Antônio Palocci, e da Agricultura, Roberto Rodrigues, amanhã (15), no encontro que terei em Brasília", afirmou. Na avaliação do governador gaúcho, a questão está mais no campo econômico do que agrícola. "Sei que as pressões estão sendo feitas mais sobre o Ministério da Fazenda, por alguns

setores específicos, e devemos mostrar um contraponto para que se obtenha

garantia para os avanços que conseguimos nos últimos meses dentro da política de arroz", sustentou.

Estratégias

Rigotto ressaltou sua preocupação com o setor primário "para que possamos pensar em safras ainda maiores nos próximos anos". Quanto ao programa Arroz RS, o governador enfatizou algumas ações estratégicas, como a garantia do ciclo produtivo e a formação da rede da propriedade. Também em reduzir a incidência de arroz vermelho, estabelecer novos critérios de gestão do agronegócio e manter a oferta constante de arroz. "Precisamos atuar para somar valores, fortalecendo a agroindústria e fazendo crescer a industrialização do produto dentro do próprio Estado", argumentou. De acordo com dados do Irga, as medidas a serem implementadas pelo Programa Arroz RS vão permitir benefícios aos produtores que chegarão a US$ 200 milhões, acrescentando outros US$ 330 milhões no faturamento da indústria e gerando mais US$ 33 milhões de ICMS, com a criação de mais 4 mil novos empregos.

O presidente da Emater/RS, Caio Rocha, salientou que o programa está alicerçado em tripé iniciado por ações que iniciam na área informativa, com o marketing do produto arroz gaúcho, e na reedição da revista Lavoura Arrozeira, além de uma nova página na internet e o incremento da pesquisa forte e da extensão rural, com apoio total às experiências que estão sendo gestadas nos órgãos vinculados. "O uso alternativo de subprodutos do arroz, da biotecnologia, são outros pontos que estamos inserindo no novo contexto dado ao produto", afirmou. O presidente do Irga, Peri Sperotto Coelho, destacou a necessidade de se discutir de forma aberta e não-ideológica questões importantes como a da pesquisa em biotecnologia. "Precisamos estar prontos para garantir melhores condições de plantio, de produtividade e

ampliar a competitividade no mercado internacional", sustentou.

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