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Mato Grosso do Sul pede mais R$ 2,6 mi para indenização

Ontem, o superintendente disse que havia recebido mais R$ 3 milhões do governo


O superintendente da Agricultura de Mato Grosso do Sul, José Antônio Felício, afirmou que pediu mais R$ 2,6 milhões ao governo federal, além dos R$ 10 milhões já liberados, para pagar indenização aos pecuaristas com animais sacrificados em razão dos focos de febre aftosa. Ontem (26-12), o superintendente disse que havia recebido do governo federal mais R$ 3 milhões (R$ 400 mil a mais que a solicitação anterior).

De acordo com o superintendente, a estimativa do governo estadual de sacrificar 15 mil animais em razão da doença "foi conservadora", porque não incluía nesse número o gado de propriedades vizinhas às atingidas pela febre aftosa. Sem direito à indenização, já que não tiveram animais mortos, pecuaristas com propriedades localizadas fora da região atingida pela aftosa também sofreram prejuízos, informa Laucídio Coelho Neto, presidente da Acrissul (associação dos criadores de Mato Grosso do Sul). Ele se refere à queda no valor do boi comprado por frigoríficos.

Recuperação:

Felício anunciou que os frigoríficos do Estado voltaram a abater pelo menos 70% dos 330 mil animais normalmente consumidos por mês, antes da aftosa, em Mato Grosso do Sul. "Quando a doença surgiu, o índice caiu a 40%", compara o superintendente. Coelho Neto confirma a recuperação, mas diz que o preço do gado despencou, daí o prejuízo. "No ano passado, nesta época do ano, a arroba estava em R$ 62. Agora, está R$ 49, R$ 50", afirmou Coelho Neto.

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