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Estados da região Sul registram queda nos abates de suínos


Os abates de suínos na região Sul do país, que detém 57% da produção nacional, se mantiveram crescentes nos Estados do Paraná e do Rio Grande do Sul nos três primeiros meses do ano, mas, a partir de abril, começaram a apresentar os primeiros sinais de encolhimento. Em Santa Catarina, desde fevereiro o segmento já vem sentindo os sinais de crise.

Segundo o técnico do Instituto Cepa (SC), Jurandi Soares Machado, os abates regionais atingiram 2,69 milhões de cabeças no primeiro quadrimestre de 2003, o que demonstra uma queda de quase 5% quando comparado ao mesmo período do ano passado. Neste ano, o Estado de Santa Catarina conseguiu registrar apenas um pequeno incremento de abates no mês de janeiro, de 2,2%, com volume de 737,7 mil cabeças frente as 722 mil cabeças registradas no ano anterior.

O Rio Grande do Sul alcançou crescimento de 13,6% em fevereiro, o melhor do ano até o momento, com o abate de 499,9 mil cabeças, frente as 439,8 mil cabeças anotadas em 2002. Já o Paraná conquistou sua melhor média em janeiro, com o abate de 543,1 mil suínos e registro de incremento de 27% frente a 2002, quando os abates do Estado totalizaram 427,7 mil cabeças.

Para Machado, a queda nos abates da região teve origem nas dificuldades de mercado interno, na pressão sobre os custos que se arrastam por 15 meses e no fechamento do mercado russo para o produto de Santa Catarina. A redução para os catarinenses está sendo mais significativa não só pela situação econômica enfrentada pelo setor, mas também pela erradicação da doença de Aujeski, que apressou o descarte de matrizes, enfatiza o técnico.

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