Zutron 250 WP
Geral | ||
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Nome Técnico:
Diflubenzurom
Registro MAPA:
25920
Empresa Registrante:
CropChem |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Diflubenzurom | 250 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Fisiológico inibidor da síntese de quitina |
Indicações de Uso
Algodão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alabama argillacea (Curuquerê) | veja aqui | veja aqui |
Amendoim | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Anticarsia gemmatalis (Lagarta da soja) | veja aqui | veja aqui | |
Stegasta bosquella (Lagarta do pescoço vermelho) | veja aqui | veja aqui |
Arroz | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Spodoptera frugiperda (Lagarta do cartucho) | veja aqui | veja aqui |
Citros | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Ecdytolopha aurantiana (Bicho furão) | veja aqui | veja aqui |
Ervilha | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Anticarsia gemmatalis (Lagarta da soja) | veja aqui | veja aqui |
Feijão-caupi | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Anticarsia gemmatalis (Lagarta da soja) | veja aqui | veja aqui |
Fumo | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Phthorimaea operculella (Traça da batatinha) | veja aqui | veja aqui |
Milho | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Spodoptera frugiperda (Lagarta do cartucho) | veja aqui | veja aqui |
Soja | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Anticarsia gemmatalis (Lagarta da soja) | veja aqui | veja aqui | |
Pseudoplusia includens (Lagarta-falsa-medideira) | veja aqui | veja aqui |
Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Rhammatocerus schistocercoides (Gafanhoto) | veja aqui | veja aqui | |
Rhammatocerus spp. (Gafanhoto) | veja aqui | veja aqui |
Trigo | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Pseudaletia sequax (Lagarta do trigo) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Bag in box
Material: Fibra celulósica com saco plástico interno
Capacidade: 10 kg;
Tipo: Big-bag
Material: Plástico
Capacidade: 30 kg
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 30 kg;
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 kg;
Tipo: Saco
Material: Hidrossolúvel
Capacidade: 10 kg;
Tipo: Saco
Material: Fibra celulósica revestida com plástico/Fibra celulósica revestida com plástico metalizado/Plástico metalizado/Fibra celulósica com saco plástico interno/Plástico/Fibra celulósica
Capacidade: 30 kg;
Tipo: Tambor
Material: Plástico
Capacidade: 30 kg.
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO
O produto é um inseticida fisiológico, cujo ingrediente ativo atua interferindo na deposição de quitina, um dos principais componentes da cutícula dos insetos. Após a ingestão do produto, as larvas passam a ter dificuldades na ecdise. A cutícula mal formada do novo instar não suporta a pressão interna durante a ecdise e/ou não consegue dar suficiente suporte aos músculos envolvidos. Isso resulta numa incapacidade em liberar a exúvia e finalmente conduz à morte das larvas. Atua principalmente por ação de ingestão. O ingrediente ativo não tem efeito sistêmico nas plantas e não penetra nos tecidos vegetais. Deste modo, insetos sugadores não são afetados. Essas características formam a base de uma seletividade adicional entre insetos.
CULTURAS/DOSES/PRAGAS CONTROLADAS
O produto é indicado para o controle de pragas, através de pulverização da parte aérea nas culturas de algodão, citros, milho, soja, tomate e trigo.
NÚMERO, ÉPOCAS OU INTERVALOS DE APLICAÇÕES
NÚMERO, ÉPOCAS OU INTERVALOS DE APLICAÇÕES
ALGODÃO
Iniciar as aplicações antes que o nível de desfolha ou a contagem de lagartas atinja os níveis preconizados nas tabelas tradicionais. Em regiões onde o curuquerê ataca na fase inicial da cultura, efetuar duas aplicações sequenciais de 30 gramas com intervalo de 10 dias.
AMENDOIM
Iniciar tratamento nos primeiros sinais de infestação. Para lagarta-da-soja usar a dose maior quando a cultura estiver com alto grau de enfolhamento, reaplicar, quando preciso, 15 dias após a primeira, quando as lagartas estiverem no 1º ou 2º instar. Observar o manejo integrado de pragas da região produtora.
ARROZ E ARROZ IRRIGADO
Iniciar o tratamento quando ocorrer os primeiros sinais de raspagem das folhas, estando as lagartas no 2º instar.
CITROS
Efetuar o tratamento no início da infestação antes que a larva penetre no fruto.
MILHO
Efetuar amostragens selecionando 5 a 10 pontos de amostragem, considerando-se 100 plantas por cada ponto, contando-se o número de folhas raspadas. Quando ocorrer o início de sintomas de ataque, efetuar uma única aplicação com jato dirigido para o cartucho da planta. O tratamento deve ser efetuado antes que as lagartas penetrem no cartucho.
ERVILHA
Efetuar o tratamento no início da infestação. Para lagarta-da-soja, utilizar a dose de 150g/há caso a cultura se encontre em estágios com alto grau de enfolhamento, reaplicando, se necessário, 15 dias após a primeira aplicação, sempre com lagartas no 1º ou 2º instar, de acordo com o manejo integrado de pragas.
FEIJÃO-CAUPI
Efetuar o tratamento no início da infestação.
Para lagarta-da-soja, utilizar a dose de 150g/há caso a cultura se encontre em estágios com alto grau de enfolhamento, reaplicando, se necessário, 15 dias após a primeira aplicação, sempre com lagartas no 1º ou 2º instar, de acordo com o manejo integrado de pragas.
FUMO
Efetuar o tratamento no início da infestação.
SOJA
Iniciar as aplicações de 30 gramas/ha no início do ataque da praga, com lagartas no 1º e 2º instar (fase jovem), repetindo a aplicação 15 dias após a primeira. Caso a cultura encontre-se em estágios com alto grau de enfolhamento, utilizar 60 gramas/ha, reaplicando 15 a 20 dias após a primeira (caso necessário), sempre com lagartas no 1º e 2º instar, de acordo com o preconizado no manejo integrado de pragas.
TOMATE
Efetuar o tratamento entre o começo do voo dos adultos e a oviposição; repetir com intervalos de 7 a 14 dias, evitando reinfestação. Efetuar no máximo duas aplicações.
TRIGO
Efetuar o tratamento no início da maturação fisiológica (grão leitoso) quando do início da infestação da praga. Gafanhoto: efetuar o tratamento sobre os insetos na fase jovem (saltão), propiciando uma cobertura adequada, inclusive das áreas subsequentes, observando-se o sentido de deslocamento da praga.
MODO DE APLICAÇÃO
O produto deve ser misturado em água limpa e aplicado através de pulverização com equipamentos terrestres (manual ou motorizado, costal, estacionário ou tratorizado) ou aeronaves usando o volume de calda suficiente para dar cobertura uniforme e total da parte aérea das plantas, evitando-se o escorrimento do produto. A calda deve ser aplicada no mesmo dia da preparação, evitando-se deixar a mesma de um dia para o outro. Durante a preparação e aplicação, mantenha a calda sob agitação no tanque do pulverizador.
Aplicação terrestre
Costal
Utilizar bicos cônicos das séries D, X ou equivalente, com pressão de 40 a 60 lb/pol².
Tratorizado
Quando aplicar com barra, usar bico cônico das séries D, X ou equivalente, com pressão de 40 a 60 lb/pol². No caso específico da cultura de citros, poderá ser utilizado equipamento do tipo pistola ou turbo atomizador.
Aplicação aérea
Nas culturas de arroz, arroz irrigado, algodão, citros, ervilha, feijão-caupi, milho, soja, trigo e no combate de gafanhotos o avião deverá ser equipado com micronair AU 5000.
Largura da faixa
A ser definida por teste, dependendo da altura do voo. Calcular a dose do produto de forma a manter a dose indicada por hectare. O produto não deve ser aplicado com Umidade Relativa (UR) abaixo de 70%. O produto não deve ser aplicado com equipamento de ultra-baixo-volume (UBV).
Limpeza do equipamento de pulverização
Utilizar apenas equipamentos limpos e devidamente conservados. Após a aplicação do produto, realizar a lavagem completa do equipamento.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
- Uso exclusivamente agrícola.
- Utilizar apenas as doses recomendadas.
- Desde que sejam mantidas as recomendações de uso não ocorre fitotoxicidade nas culturas para as quais o produto é recomendado.
- Todo equipamento usado para aplicar o produto deve ser descontaminado antes de outro uso.
- Não deve ser aplicado com Umidade Relativa (UR) abaixo de 60%.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Incluir outros métodos de controle de pragas (controle cultural, biológico, entre outros) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados.
GRUPO 15 INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida pertence ao grupo 15 (inibidores da biossíntese de quitina, tipo 0, Lepidoptera) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 15. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Usar este ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
- Aplicações sucessivas podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do produto, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico Organofosforado não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos do Grupo 15 quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC- BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).