Zeta 106 SL CI

Geral
Nome Técnico:
Imazetapir
Registro MAPA:
31524
Empresa Registrante:
Solus
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Imazetapir 106 g/L
Equivalente ácido de Imazetapir 100 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico, Pré-emergência, Pós-emergência

Indicações de Uso

Soja Calda Terrestre Dosagem
Acanthospermum australe (Carrapicho rasteiro) veja aqui veja aqui
Acanthospermum hispidum (Carrapicho de carneiro) veja aqui veja aqui
Ageratum conyzoides (Mentrasto) veja aqui veja aqui
Alternanthera tenella (Apaga fogo) veja aqui veja aqui
Amaranthus hybridus (Caruru roxo) veja aqui veja aqui
Amaranthus spinosus (Caruru de espinho) veja aqui veja aqui
Amaranthus viridis (Caruru comum) veja aqui veja aqui
Bidens pilosa (Picão preto) veja aqui veja aqui
Brachiaria plantaginea (Papuã) veja aqui veja aqui
Cenchrus echinatus (Capim carrapicho) veja aqui veja aqui
Commelina benghalensis (Trapoeraba) veja aqui veja aqui
Croton glandulosus (Gervão branco) veja aqui veja aqui
Cyperus iria (Tiririca do brejo) veja aqui veja aqui
Digitaria horizontalis (Capim colchão) veja aqui veja aqui
Digitaria insularis (Capim amargoso ) veja aqui veja aqui
Echinochloa crusgalli (Capim arroz) veja aqui veja aqui
Emilia sonchifolia (Falsa serralha) veja aqui veja aqui
Euphorbia heterophylla (Amendoim bravo) veja aqui veja aqui
Hyptis lophanta (Catirina) veja aqui veja aqui
Hyptis suaveolens (Cheirosa) veja aqui veja aqui
Ipomoea grandifolia (Corda de viola) veja aqui veja aqui
Ipomoea nil (Corda de viola) veja aqui veja aqui
Nicandra physaloides (Joá de capote) veja aqui veja aqui
Oryza sativa (Arroz) veja aqui veja aqui
Portulaca oleracea (Beldroega) veja aqui veja aqui
Raphanus raphanistrum (Nabiça) veja aqui veja aqui
Richardia brasiliensis (Poaia branca) veja aqui veja aqui
Sida rhombifolia (Guanxuma) veja aqui veja aqui
Solanum americanum (Maria preta) veja aqui veja aqui
Solanum sisymbriifolium (Joá bravo) veja aqui veja aqui
Spermacoce latifolia (Erva quente) veja aqui veja aqui
Tridax procumbens (Erva de touro) veja aqui veja aqui

Não informado.

INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:

ZETA 106 SL é um herbicida seletivo e sistêmico de ação em pós-emergência de plantas daninhas nas culturas de arroz irrigado, feijão, pastagens e soja. Tem também ação pré-emergente, controlando plantas daninhas sensíveis que germinarem após a aplicação, por um período de até 25 dias, quando em condições climáticas adequadas.

MODO DE AÇÃO:

A ação herbicida do ZETA 106 SL é resultado da redução dos níveis de 3 (três) aminoácidos alifáticos de cadeia ramificada (valina, leucina e isoleucina), através da inibição do ácido hidroxiacético sintetase (AHAS), uma enzima comum na via biossintética desses aminoácidos. Esta inibição interrompe a síntese protéica, que por sua vez interfere na síntese de DNA e no crescimento celular. A enzima AHAS e a biossíntese desses três aminoácidos só ocorrem em vegetais, o que explica em parte a baixa toxicidade do imazetapir em animais.
ZETA 106 SL é absorvido e rapidamente translocado através do xilema e floema para a região do meristema da planta, onde se acumula. Embora a interrupção do crescimento das regiões meristemáticas ocorra logo após a aplicação, a clorose das folhas novas e a necrose dos tecidos podem demorar entre 5 e 15 dias para algumas espécies.

MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:

PREPARO DA CALDA:
Para preparar melhor a calda, coloque a dose indicada de ZETA 106 SL no pulverizador com água até ¾ de sua capacidade e em seguida complete o volume agitando constantemente, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. A agitação deve ser constante durante a preparação da calda e aplicação do produto. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. Aplique de imediato sobre as plantas daninhas.

APLICAÇÃO TERRESTRE:
Para as culturas do arroz irrigado, feijão e soja, o ZETA 106 SL pode ser aplicado com pulverizador costal manual, costal pressurizado, tratorizado ou autopropelido. Utilizar bicos do tipo leque, que proporcionem uma vazão adequada. Procurar utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que evitem a ocorrência de deriva:
• Diâmetro de gotas: usar gotas médias a grandes, acima de 300 µ (micra)
• Densidade de gotas: densidade mínima de 20 gotas/cm²
• Volume de calda: 100 a 400 L/ha
Para aplicação terrestre em pastagens, utilizar os seguintes parâmetros:
• Pulverizador: Costal ou de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido.
• Bicos: Jato leque ou cônico cheio, visando a produção de gotas médias (M) a grossas (G), para a cobertura do alvo.
• Pressão de trabalho: Deve ser adequada para a produção de gota ideal e volume de aplicação desejado, conforme as recomendações do fabricante da ponta ou do bico.
• Velocidade de aplicação: Utilizar a que propicie boa uniformidade de deposição de gotas com rendimento operacional.
• Altura da barra e espaçamento dos bicos: Deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme das plantas, conforme recomendação do fabricante.
• Vazão: 100 a 300 L/ha para aplicação em área total e 200 mL/planta em jato dirigido.

APLICAÇÃO AÉREA:
Para as culturas de arroz irrigado, feijão e soja, ZETA 106 SL pode ser aplicado via aérea através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos hidráulicos Spraying Systems D8, core 46 ou atomizadores rotativos (Micronair AU 5000 ou semelhante) apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota média a grossa. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
• Altura de voo: A altura do voo depende das características da aeronave, das condições da área-alvo, em especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao voo, do diâmetro das gotas e das condições atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de voo situa-se entre 2 a 4 metros acima da vegetação a controlar, sendo maior quanto maior o porte da aeronave.
• Largura da faixa de deposição: 12 a 15 metros. Deve ser determinada mediante testes de deposição com as aeronaves e equipamentos que serão empregados na aplicação. Varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas.
• Diâmetro de gotas: Gotas média a grossa, com no mínimo de 300 µ (micra) DMV, evitando condições mais críticas de evaporação e/ou deriva.
• Densidade de gotas: mínimo de 20 gotas/cm² variando com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação.
• Volume de aplicação: Deve ser estabelecido em função do diâmetro e densidade de gotas. Como orientação geral, aplicar de 20 a 40 litros/hectare de calda.
Para aplicação aérea de área total em pastagens, utilizar os seguintes parâmetros:
• Aeronave: Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero agrícolas pela ANAC.
• Altura de voo: Não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2 a 3 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo.
As mesmas recomendações gerais para aplicação terrestre, como tamanho de gotas, boa cobertura e uniformidade de disposição se aplicam nesta modalidade.
Notas:
Na pulverização utilize técnicas que proporcionem maior cobertura. Consulte um Engenheiro Agrônomo. Sempre verificar o risco de atingir culturas econômicas sensíveis a herbicidas por deriva.
RECOMENDAÇÕES GERAIS RELATIVAS ÀS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO TERRESTRE E AÉREA:
As condições climáticas mais favoráveis para a pulverização, utilizando equipamentos adequados são:
• Umidade relativa do ar: mínimo: 50%; máximo: 95%.
• Velocidade do vento: mínimo: 2 km/hora; máximo: 10 km/hora.
• Temperatura ideal: entre 20 e 30ºC.
• Evitar as condições de inversão térmica.
Caso haja a presença de orvalho na cultura, não há restrições para aplicação aérea, porém deve-se evitar aplicação com equipamentos terrestres.
RECOMENDAÇÕES DE BOAS PRÁTICAS DE APLICAÇÃO:
Evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das barras ou aeronave. Ajustar o tamanho de gotas às condições do ambiente, alterando o ângulo relativo dos bicos hidráulicos ou ângulo das pás do “micronair”.
Os volumes de aplicação e tamanho de gotas maiores são indicados quando as condições ambientais estão próximas dos limites recomendados. Já para lavouras com densa massa foliar, recomendam-se gotas menores e volumes maiores.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente do equipamento utilizado, o tamanho de gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura), para tanto o tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível, sem prejudicar a boa cobertura da cultura e eficiência.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Arroz irrigado: 83 dias
Feijão: 40 dias
Pastagem (aplicação em área total): 15 dias
Pastagem (aplicação em jato dirigido): não determinado devido à modalidade de uso
Soja: 66 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:

• Uso exclusivo para culturas agrícolas.
• Uso restrito aos indicados no rótulo e bula.
• O ZETA 106 SL necessita de 2 horas sem chuva após a aplicação para não ter seu efeito reduzido por lavagem do produto.
• A água da calda de pulverização deve ser de boa qualidade (não deve ser “dura” e/ou alcalina) e com pH entre 5,0 e 6,0, de forma a proporcionar maior estabilidade durante a aplicação do herbicida.
• Fitotoxicidade: Pode ocorrer fitotoxicidade inicial, de leve a moderada, às culturas de soja e arroz irrigado, porém sem causar redução no rendimento de grãos.
• É recomendável que somente culturas de inverno e de verão relacionadas a seguir, poderão ser semeadas em rotação com a soja na área em que o ZETA 106 SL foi aplicado. Culturas de inverno: trigo, ervilha, azevém, cevada e aveia. Culturas de verão: soja, feijão, amendoim.
• Objetivando a redução de resistência de plantas daninhas a este herbicida e a produtos correspondentes que apresentam o mesmo mecanismo (modo) de ação, é importante que faça o manejo de resistência a plantas daninhas que consiste na aplicação de herbicidas em sequência ao herbicida ZETA 106 SL, devidamente registrados e recomendados para as culturas da soja e do arroz irrigado desde que apresentem mecanismo de ação diferente (diferente modo de ação). Procure sempre o auxílio de um profissional de agronomia, para dirimir dúvidas.
• O produto não é seletivo para cultivares de arroz irrigado que não sejam tolerantes ao imazetapir.
• Evite a deriva para culturas vizinhas, especialmente para talhões plantados com arroz de cultivares não tolerantes ao imazetapir. Recomenda-se uma bordadura de segurança de 100 metros entre as áreas aplicadas com ZETA 106 SL e essas cultivares não tolerantes. Evite também a sobreposição de faixas pulverizadas durante a aplicação.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:

Os EPI’s visam proteger a saúde dos trabalhadores e reduzir o risco de intoxicação decorrente de exposição aos agrotóxicos. Para cada atividade envolvendo o uso de agrotóxicos é recomendado o uso de EPI’s específicos descritos nas orientações para preparação da calda, durante a aplicação, após a aplicação, no descarte de embalagens e no atendimento aos primeiros socorros.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de população de plantas infestantes a ele resistentes. Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes deverão ser aplicados, alternadamente, herbicidas com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura. Não havendo produtos alternativos, recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos, consulte um Engenheiro Agrônomo.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo A para controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica para aplicação de herbicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados a: Sociedade Brasileira de Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação a Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org.br) ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO B HERBICIDA

O herbicida ZETA 106 SL apresenta mecanismos de ação Inibidores da acetolactato sintase (ALS) (síntese de aminoácido de cadeia ramificada) pertencente ao Grupo B segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

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