Yazi CI

Geral
Nome Técnico:
Diflubenzurom
Registro MAPA:
4722
Empresa Registrante:
Prentiss
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Diflubenzurom 250 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida/Acaricida Fisiológico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Fisiológico inibidor da síntese de quitina

Indicações de Uso

Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico Dosagem Calda Terrestre
Rhammatocerus schistocercoides (Gafanhoto) veja aqui veja aqui
Rhammatocerus spp. (Gafanhoto) veja aqui veja aqui

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 kg.

Tipo: Cartucho
Material: Fibra celulósica
Capacidade: 5 kg.

Tipo: Saco
Material: Fibra celulósica/Fibra celulósica revestida com plástico/Fibra celulósica com saco plástico interno/Fibra celulósica revestida com plástico metalizado/Plástico/Plástico metalizado
Capacidade: 25 kg.

Tipo: Saco
Material: Hidrossolúvel
Capacidade: 10 kg.

Tipo: Tambor
Material: Plástico
Capacidade: 220 kg.

INSTRUÇÃO DE USO DO PRODUTO

O produto é um inseticida fisiológico, cujo ingrediente ativo DIFLUBENZUROM, atua interferindo na deposição de quitina presente na cutícula dos insetos. Atua principalmente por ingestão. O produto não tem efeito sistêmico nas plantas e não penetra nos tecidos vegetais. Consequentemente, insetos sugadores não são afetados, essas características formam a base de uma seletividade adicional entre os insetos. Não tem ação de choque e a morte das pregas ocorre poucos dias após um tratamento. Por isso não se deve esperar que a infestação atinja o nível de controle.

PREPARO DA CALDA

Para o preparo da calda é recomendável que o pó não seja colocado diretamente no tanque do pulverizador. Dessa forma é recomendado fazer a pré-mistura do pó com um ¼ do volume de água em recipiente adequado (balde ou outro tipo de vasilha) e limpo para posterior introdução no tanque, assim é evitada a deposição do produto no fundo do tanque do pulverizador. A pré-mistura do produto não deve ser colocada no pulverizador vazio, abastecer antes com água limpa até atingir 2/4 da capacidade do equipamento a ser utilizado na pulverização, mantendo a água em constante agitação interna. Após a adição da pré-mistura do produto, completar o volume do tanque com água, mantendo-a em contínua agitação. A adição de adjuvante deve ser realizada após o preparo da calda.

ADIÇÃO DE ADJUVANTE

A adição de adjuvante oleoso na dose de 0,5L/ha nas aplicações aéreas tende a melhorar a eficácia do produto.

MODO DE APLICAÇÂO/EQUIPAMENTOS

Deve ser preparado em mistura com água e aplicado em pulverização, usando o volume de calda suficiente para dar cobertura uniforme.

PULVERIZAÇÃO TERRESTRE

Costal

Utilizar bicos conicos das series D, X ou equivalente com pressão de 40 a 60 lb/pol2 (p.s.i.). No caso específico do tomate aplicar de 400 a 1000 litros de calda por hectare, de acordo com o estágio da cultura.

Tratorizado

Quando aplicar com barra, usar bico cônico das séries D, X ou equivalente com pressão de 40 a 60 lb/pol² (p.s.i.) nos bicos.

PULVERIZAÇãO AÉREA

Nas culturas de Algodão, Milho, soja ou combate a gafanhotos, o avião deverá ser equipado com micronair AU 5000. Largura da faixa: a ser definida por teste, dependendo da altura do vôo.

Volume da calda: 15 a 20 litros por hectare.

Calcular a dose do produto de forma a manter a dose indicada por hectare. O produto não deve ser aplicado com Umidade Relativa (UR) abaixo de 60%. COLT não deve ser aplicado com equipamento de ulbra-baixo-volume (UBV).

LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza ais difícil.

1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barra, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.

2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barra, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.

3. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com solução de limpeza.

4. Repita o passo 3.

5. Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação estadual ou municipal.


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E AREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Uso exclusivamente agrícola;
- Utilizar apenas as doses recomendadas;
- Todo equipamento usado para aplicar o produto deve ser descontaminado antes de outro uso;
- Não deve ser aplicado com Umidade Relativa (UR) abaixo de 60%.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

GRUPO 15 INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida pertence ao grupo 15 (Inibidor da formação de cutícula dos insetos, interferindo na síntese de quitina – Benzoiluréia) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentesem algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do COLT como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência: Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 15. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Usar este ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
- Aplicações sucessivas podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do produto, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico das Benzoiluréia não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos do Grupo 15 quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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