WW 2,4-D 868 SL
Geral | ||
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Nome Técnico:
2,4-D
Registro MAPA:
1696
Empresa Registrante:
Willowood |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
2,4-D | 868 g/L | |
Equivalente ácido de 2,4-D | 720 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Sistêmico |
Indicações de Uso
Garrafa (plástico): 1 L;
Lata (folha de flandres): 1 e 5 L;
Bombona (plástico): 5, 10, 20, 50 e 200 L;
Balde (aço): 20 L;
Tambor (aço): 50, 100 e 200 L;
Frasco (plástico): 1L.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um herbicida sistêmico indicado para o controle de plantas infestantes nas culturas de arroz, cana-de-açúcar, milho e trigo.
MODO DE APLICAÇÃO
Deve ser diluído em água e aplicado via pulverização tratorizada. O volume de calda pode variar em função da modalidade do tratamento, da área efetivamente tratada, do porte e da densidade das plantas infestantes.
O produto deverá ser aplicado exclusivamente com equipamento tratorizado com barra, de modo a providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas infestantes.
APLICAÇÃO TERRESTRE
O herbicida pode ser aplicado com pulverizador tratorizado ou autopropelido. Utilizar bicos do tipo leque, que proporcionem uma vazão adequada de acordo com as especificações do fabricante. Procurar utilizar equipamentos adequados e bem calibrados, com pressão de trabalho e tecnologia que proporcione tamanhos de gotas que minimizem a ocorrência de deriva:
Volume de calda: 150 a 300 L/ha.
Bicos: tipo leque da série 80 ou 110. Aconselhável utilizar bicos que promovam gotas médias.
Pressão: 2,15 a 4,3 kg/ cm² (30 a 60 lb/pol²).
Tamanho de gotas: acima de 200 micra.
Densidade de gotas: mínimo de 30 gotas/cm².
Limpeza do equipamento de aplicação
Proceda a lavagem com solução a 3% de amoníaco ou soda cáustica, deixando-a no tanque por 24 horas. Substituí-la depois, por solução de carvão ativado a 3 g/L de água e deixar em repouso por 1 a 2 dias, lavando em seguida com água e detergente. Recomenda-se fazer um teste de fitotoxicidade em culturas sensíveis ao 2,4-D, tais como: cucurbitáceas, tomate ou algodão, antes de usar o equipamento para pulverização de outros produtos. Preferencialmente utilizá-lo unicamente para aplicação de 2,4-D ou formulações que o contenham.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
- Observações locais deverão ser feitas visando reduzir ao máximo as perdas por deriva ou volatilização.
- Umidade relativa do ar: parar a pulverização quando atingir o mínimo de 55% na área de aplicação.
- Velocidade do vento: inferior a 10 km/hora.
- Evitar aplicações com temperatura ambiente inferior a 30ºC.
- Boa umidade do solo melhora a eficiência do produto.
- Solo seco, estiagens prolongadas e baixa umidade relativa do ar podem comprometer a eficiência do produto.
- Obrigatório utilização de tecnologia de aplicação de redução de deriva para a cultura da cana-de-açúcar de pelo menos 55% para aplicação costal e de pelo menos 50% para aplicação tratorizada.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, equipamentos diferentes e regulagens específicas seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
OUTRAS ORIENTAÇÕES
- Implementar bordadura de no mínimo, 10 metros livres de aplicação costal e tratorizada de 2,4-D, com início no limite externo da plantação em direção ao seu interior sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
- Não realizar atividades cumulativas das atividades de mistura, abastecimento e aplicação tratorizada de 2,4-D pelo mesmo indivíduo.
INFORMAÇÕES DETALHADAS SOBRE O MODO DE PREPARO DA CALDA DO PRODUTO
Para a aplicação terrestre, colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização. Em seguida, adicionar o produto na dose recomendada completando o tanque com água limpa e mantendo a agitação da calda durante o processo de preparo. Realizar a aplicação em seguida, mantendo o sistema de agitação do tanque em funcionamento durante toda a aplicação.
Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o preparo da calda.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado nos intervalos de reentrada específicos para as seguintes culturas e durações de atividades de reentrada de 24 horas e 14 dias para arroz (atividade de 2 e 8h, respectivamente); de 13 e 31 dias para cana de açúcar (atividades de 2 e 8h, respectivamente); de 24 horas e 18 dias para milho (atividades de 2 e 8h, respectivamente) e de 2 e 20 dias para trigo (atividades de 2 e 8h, respectivamente).
Caso necessite entrar antes desse período, utilizar vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e utilizar os equipamentos de proteção individual (EPI’s – macacão hidrorrepelente, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas) recomendados para o uso durante a aplicação.
Após o intervalo de reentrada é necessária a utilização pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e luvas como equipamento de proteção individual (EPI) para se realizar qualquer trabalho nas culturas de cana-de-açúcar após a aplicação de produtos contendo 2,4-D.
LIMITAÇÕES DE USO
- Uso exclusivamente agrícola.
- Não aplicar o produto quando houver possibilidade de atingir diretamente, ou por deriva, principalmente nos casos de aplicação aérea, espécies de plantas úteis suscetíveis, tais como: culturas dicotiledôneas, hortaliças e bananeiras.
- O produto pode apresentar fitotoxicidade para cereais, quando a aplicação é feita antes do perfilhamento ou após a elongação e para milho quando a aplicação é feita fora do período recomendado.
- O produto em contato com sementes inibe a sua germinação.
- Não deve ser misturado com adjuvantes, pois isso diminui a seletividade do produto.
- Aplicar apenas sobre plantas infestantes em estádio de crescimento ativo, não submetidas a qualquer "stress" como frio excessivo, seca ou injúrias mecânicas.
- Todo equipamento usado para aplicar o produto deve ser descontaminado antes de outro uso.
- Para uso na cultura do milho, verificar junto às empresas produtoras de sementes a existência de cultivares sensíveis ao 2,4-D.
- Não aplicar em plantas infestantes com altura superior a 10 cm.
- Não utilizar pulverizadores costais (manuais, pressurizados ou motorizados).
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO O HERBICIDA
O produto herbicida é composto pelo ingrediente ativo 2,4-D, que apresenta mecanismo de ação como mimetizadores da auxina, pertencente ao Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.