Widclear/Flurox/Fluroxipir 200 BRA
Geral | ||
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Nome Técnico:
Fluroxipir-meptílico
Registro MAPA:
28120
Empresa Registrante:
Rainbow Defensivos |
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Produtos associados:
- Flurox; - Fluroxipir 200 BRA. |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Fluroxipir-meptílico | 287,9 g/L | |
Equivalente ácido de Fluroxipir | 200 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico |
Indicações de Uso
Pastagens | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Eupatorium maximilianii (Mata pasto) | veja aqui | veja aqui | |
Vernonia polyanthes (Assa peixe) | veja aqui | veja aqui | |
Vernonia westiniana (Assa peixe roxo) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Balde
Material: Metálico
Capacidade: 4; 5; 10; 20; 50 L;
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 5; 10; 20; 50 L;
Tipo: Bulk
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 4; 5; 10; 20; 200 L;
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,1; 0,2; 0,5; 1; 2; 3; 4 L;
Tipo: Lata
Material: Metálico
Capacidade: 0,1; 0,2; 0,5; 1; 2; 3; 4 L;
Tipo: Tambor
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 100; 200 L.
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO
O produto é um herbicida sistêmico e seletivo do grupo químico do Ácido piridiniloxialcanóico.
É recomendado para o controle de dicotiledôneas indesejáveis de porte arbustivo e semi-arbustivo em pastagens.
É recomendado em pré-plantio/pré-semeadura para manejo e dessecação para os cultivos de algodão, milho e soja. Em pós-emergência, recomenda-se aplicar no cultivo de milho com até 4 folhas.
É recomendado para o cultivo de trigo, em pós-emergência das plantas infestantes e em pré-semeadura do trigo (dessecação) e em pós-emergência das plantas infestantes e em pós-emergência do trigo.
OBSERVAÇÕES
O produto pode ser utilizado como produto de mecanismo de ação alternativo para o controle de soja e buva resistentes ou não aos herbicidas pertencentes ao mecanismo de ação dos inibidores da enzima EPSPs (glifosato), para o controle de picão-preto resistente ao mecanismo de ação dos inibidores da enzima ALS, ou ainda para o controle de leiteiro resistente aos mecanismos de ação dos inibidores da enzima ALS, Protox e ao glifosato. Deve ser aplicado para controle de plantas infestantes de porte arbustivo e semi-arbustivo em pastagens, em pré-plantio/pré-semeadura, em área total sobre as espécies infestantes obedecendo o intervalo de no máximo 90 dias e no mínimo 3 dias antes da semeadura das culturas de soja e algodão. Para cultura do milho, pode ser aplicado em pré-plantio/pré-semeadura e em pós-emergência. A aplicação em pré-plantio/pré-semeadura, deve ser realizada em área total sobre as espécies infestantes obedecendo o intervalo de no máximo 90 dias até o dia do plantio no sistema aplique e plante. Para a cultura do trigo, pode ser aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e em pré-semeadura do trigo (dessecação). Modalidade aplique e plante. E em pós-emergência das plantas infestantes e em pós-emergência do trigo.
Apresenta efeito sobre sementes, no entanto não tem residual de solo suficiente para manter controle do banco de sementes e evitar novos fluxos. O efeito visual pode iniciar entre o 1º ou 7º dia após a aplicação, variável com as condições climáticas ou espécie, apresentando além de amarelecimento inicial também a epinastia (curvatura ou enrolamento) dos caules e folhas.
MODO DE APLICAÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO
Deve ser aplicado em volume de água suficiente para uma distribuição uniforme, e pulverizado por meio de equipamento costal, tratorizado ou aéreo.
Aplicação Terrestre:
• Equipamento tratorizado
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado com barra, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
O volume de aplicação deverá ser de 100 a 300 L de calda/ha, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura sobre as plantas daninhas.
• Equipamento costal
Os parâmetros de aplicação através de equipamento costal, como tipo de pontas, pressão de trabalho, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
A aplicação deverá ser efetuada até o ponto de escorrimento nas folhas, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura sobre as plantas daninhas.
Os parâmetros climáticos a serem seguidos no momento da aplicação deverão favorecer a adequada cobertura do alvo biológico pela calda de pulverização e deverão minimizar o risco de deriva para áreas adjacentes.
Normalmente, as condições favoráveis à pulverização são: temperatura abaixo de 32°C, umidade relativa superior a 60% e vento inferior a 10 km/h. Esses parâmetros normalmente são obtidos realizando-se as aplicações no período das 6 às 10 horas da manhã e a partir das 16 horas.
Aplicações efetuadas nas horas mais quentes do dia deverão ser evitadas, pois causarão perdas das gotas devido a ação das correntes térmicas ascendentes.
Aplicação aérea: algodão, milho, soja e trigo.
• Aeronaves agrícolas
Antes da aplicação do WIDCLEAR; FLUROX; FLUROXIPIR 200 BRA, verificar se o equipamento de pulverização encontra-se limpo e em bom estado de uso, procedendo então com a calibragem do equipamento com água limpa para correta pulverização do produto.
Aplicar através de aeronaves agrícolas equipadas com bicos rotativos ou com barras dotadas de bicos, obedecendo aos seguintes parâmetros:
Fazer estudo do local e demarcar as áreas para aplicação ou utilizar equipamento de precisão (GPS).
Deixar, entre as faixas efetivas de aplicação, uma faixa de aproximadamente 2 metros, como margem de segurança.
Fechar 3 a 4 bicos em cada extremidade das asas do avião para evitar efeito de vórtice.
Utilizar bicos que proporcionem gotas com D.M.V entre 250-400 µm.
Aplicar somente com condições climáticas favoráveis: temperatura máxima de 25°C, vento de 3-10 km/h e U.R. mínima do ar de 60%.
Mantenha bordaduras, principalmente em áreas próximas de cana nova e outras culturas. - Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na legislação estadual e municipal.
Preparo da Calda:
WIDCLEAR; FLUROX; FLUROXIPIR 200 BRA deve ser adicionado ao pulverizador quando este estiver com ¾ de sua capacidade com água limpa. Ao adicionar a quantidade recomendada do produto, manter a calda em constante agitação, e após adicionar o produto, completar o volume do tanque do pulverizador com água, mantendo-a sempre em agitação.
LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Passos para realizar a limpeza do equipamento:
1. Esvazie o equipamento de pulverização. Enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras e bicos. Solte e fisicamente remova os depósitos visíveis do produto.
2. Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (solução com 3% de AMÔNIA) na proporção de 1% (1 litro para 100 litros de água). Circule esta solução pelas mangueiras, barras e bicos.
Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos.
Circule então pelas mangueiras, barra e bicos. Esvazie o tanque.
3. Remova e limpe bicos, filtros e difusores em um balde com solução de limpeza.
4. Repita o passo 2.
5. Enxaguar completamente o pulverizador, mangueiras, barras e bicos com água limpa diversas vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Gerenciamento de deriva:
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Sigas as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (Independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e as condições meteorológicas (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. EVITAR A DERIVA É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Controlando o diâmetro de gotas - Técnicas Gerais:
Volume: Use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de ponta: Use o modelo de ponta apropriado para tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, inseto de desgaste e vazamentos.
Controlando o diâmetro de gotas - Aplicação aérea:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível ara dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas diâmetro maior reduz o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Temperatura e Umidade:
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
Inversão Térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica, enquanto se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual (EPI) por um período mínimo de aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca. Caso haja necessidade de reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes desse período, usar os EPIs recomendados.
LIMITAÇÕES DE USO
• Uso exclusivamente agrícola.
• Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
• Fitotoxicidade para as culturas indicadas: Não é fitotóxico às culturas indicadas dentro das dosagens e usos recomendados.
• Culturas sensíveis: são sensíveis a esse herbicida as culturas dicotiledôneas como tomate, batata, feijão, café, eucalipto, hortaliças, flores e outras espécies úteis, sensíveis a herbicidas hormonais.
• Evitar que o produto atinja, diretamente ou por deriva, as espécies úteis suscetíveis ao herbicida.
As aplicações por pulverização só deverão ser feitas quando não houver perigo de atingir as espécies acima mencionadas.
• Não utilizar para aplicação de outros produtos em culturas sensíveis, o equipamento que foi usado para aplicação do WIDCLEAR; FLUROX; FLUROXIPIR 200 BRA.
• Se ocorrer chuvas até 6 horas após a aplicação, a eficiência do produto pode ser prejudicada.
• Não armazenar a “calda” pronta em recipiente de ferro galvanizado, ferro ou aço comum.
• Não aplicar sobre plantas infestantes cobertas com poeira, pois a eficiência do produto pode ser reduzida devido à adsorção do produto às partículas de poeira presentes na planta.
• Não utilizar águas turvas ou com presença de argilas (barrentas), pois a eficiência do produto pode ser prejudicada
AVISO AO USUÁRIO
O produto deve ser utilizado de acordo com as recomendações da bula/rótulo. A RAINBOW DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA. não se responsabilizará por danos ou perdas resultantes do uso deste produto de modo não recomendado especificamente na bula/rótulo. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. O usuário assume todos os riscos associados ao uso não recomendado.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle. A integração de métodos de controle: (1) cultural (rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de cobertura verde), (2) mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico), (3) controle biológico e (4) controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de dano ao meio ambiente.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO O HERBICIDA
O produto herbicida WIDCLEAR; FLUROX; FLUROXIPIR 200 BRA é composto por Fluroxipir-meptílico, que apresenta mecanismo de ação dos mimetizadores das auxinas, pertencente ao Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).