Umet CI

Geral
Nome Técnico:
Metarhizium anisopliae, Cepa IBCB 425
Registro MAPA:
28922
Empresa Registrante:
Solatus
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Metarhizium anisopliae cepa IBCB 425 7 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida microbiológico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Contato

Indicações de Uso

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L;

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 L;

Tipo: Tambor
Material: Plástico
Capacidade: 220 L;

Tipo: Contentor intermediário para granel- IBC
Material: Plástico
Capacidade: 1.200 L;

Tipo: Bag-in-box
Material: Plástico
Capacidade: 20 L.


INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um inseticida microbiológico (Metarhizium anisopliae, isolado IBCB 425) de contato que atua em todos os estágios de desenvolvimento do inseto, com eficiência agronômica comprovada para o controle de Mahanarva fimbriolata na cultura da Cana-de-açúcar, de Zulia entreriana em pastagens e de Deois flavopicta em pastagens de capim-braquiária podendo ser aplicado em qualquer cultura com ocorrência dos alvos biológicos.

MODO DE APLICAÇÃO

Utilizar volume de calda de acordo com a cultura de ocorrência da praga e tamanho das plantas, de forma a obter uma boa cobertura da parte aérea das plantas, evitando o escorrimento excessivo da calda, após a aplicação. Para a cultura de pastagens de capim-braquiária, o produto pode ser aplicado em volume de calda de 300 L/ha. Preparo da calda: antes de adicionar o produto ao tanque do pulverizador, misturar o produto com água em um volume menor, agitar vigorosamente até obter uma solução homogênea e então adicionar ao tanque, mantendo a agitação da calda no tanque. Deve ser aplicado na forma liquida utilizando pulverizadores de barra (tratorizado) ou costal (manual ou motorizado), com jato de pulverização dirigido para a base das touceiras das plantas, onde se concentra a população de ninfas.

Aplicação aérea

Utilizar avião agrícola, equipado com barra de bicos cônicos ou micronair, altura de voo de 2 a 4 metros, pressão de 30 a 50 lb/pol2 , com volume de calda de 20 a 40 L/ha, velocidade do vento menor que 8 km/hora e UR do ar maior que 70%.

Observe as condições climáticas para a aplicação aérea:

Evitar aplicações em dias de muito calor e umidade muito baixa;
Aplicações devem ser feitas pela manhã ou ao entardecer.

RECOMENDAÇÕES DE USO

- Realizar a limpeza do pulverizador quando este estiver com algum resíduo de defensivos agrícolas;
- Aplicação deve ser realizada logo após o preparo da calda;
- Recomenda-se que as aplicações sejam realizadas de preferência no final da tarde, nas horas mais frescas (umidade relativa ~ 80% e temperatura máxima de 30ºC);
- Não armazenar o produto em locais com temperatura acimar de 25ºC.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 4 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Em pulverização recomenda-se a aplicação nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde ou no início da noite, escolhendo os locais com alta população do inseto. Nessas condições, a exposição dos conídios do fungo à radiação ultravioleta do sol é menor. O produto não é fitotóxico quando aplicado nas doses recomendadas. Não aplicar em período de chuvas intensas.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre Manejo Integrado de Pragas (MIP), provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados. O MIP envolvendo os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e parasitoides), controle microbiano, uso de variedades resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto visam o melhor equilíbrio do sistema.

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O uso repetido deste ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Aplicações sucessivas podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do SLT 03 ou outros produtos quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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