Turin-Cry S CI

Geral
Nome Técnico:
Bacillus thuringiensisvar.kurstaki, isolado HD-1 (S1450)
Registro MAPA:
28522
Empresa Registrante:
Prophyto
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Bacillus thuringiensis kurstaki isolado S1450 33 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida microbiológico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Inseticida microbiológico

Indicações de Uso

Tipo: Bag-in-box
Material: Fibra celulósica com saco plástico interno
Capacidade: 20 L;

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 L;

Tipo: Contentor intermediário para granel- IBC
Material: Metálico
Capacidade: 1.200 L;

Tipo: Contentor intermediário para granel- IBC
Material: Plástico
Capacidade: 1.200 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é indicado para controle das pragas Alabama argillacea (Curuquerê; Curuquerê-doalgodoeiro), Spodoptera frugiperda (Lagarta-militar; Lagarta-do-cartucho), Anticarsia gemmatalis (Lagarta-dasoja) e Chrysodeixis includens (Lagarta-falsa-medideira). Eficiência agronômica comprovada para a cultura do algodão, milho e soja, podendo ser aplicado em qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico.

NÚMERO, EPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

Alabama argillacea

O produto deve ser utilizado quando for constatada a presença de lagartas com tamanho em torno de 15 mm em 20% das plantas. As amostragens para verificar a população do inseto deverão ser feitas em intervalo de cinco dias, tomando-se aleatoriamente 100 plantas em talhões com até 100 ha, área homogênea, através do caminhamento em ziguezague, dentro do cultivo de tal maneira que se observem plantas que estejam bem distribuídas na área. Para amostrar o curuquerê em cada planta deve-se examinar a terceira folha, contada a partir do ápice para a base.

Spodoptera frugiperda

A aplicação do produto deve ser realizada quando forem constatadas 20% de plantas atacadas (sintoma de “folhas raspadas”). Já na safrinha, o controle deve ser efetuado quando 10% das plantas apresentarem o cartucho com sintoma de ataque. A amostragem deve ser feita percorrendo a área na diagonal, iniciando-se quando as plantas tiverem de uma a duas folhas, observando-se um total de 25 plantas/ha e mais seis plantas por cada hectare adicional. É importante observar todas as folhas de cada planta, contando o número de massas de ovos e larvas de diferentes instares.

Anticarsia gemmatalis

A aplicação do produto deve ser realizada quando foram constatadas, em média, 20 lagartas grandes por pano-de-batida ou se a desfolha atingir 30% antes da floração ou 15% tão logo apareçam as primeiras folhas. O procedimento de amostragem indicado é o método de pano-de-batida com 1 metro de comprimento por 1,5 m de largura que deve ser usado em uma fileira de soja em cada ponto amostral. Indicase realizar de 3 a 6 batidas por ponto de amostragem para obter uma melhor retirada das lagartas presentes na parte aérea.

Chrysodeixis includens

A aplicação do produto deve ser realizada quando forem constatadas, em média, 20 lagartas grandes por pano-de-batida ou se a desfolha atingir 30% antes da floração ou 15% tão logo apareçam as primeiras folhas. O procedimento de amostragem indicado é o método de pano-de-batida com 1 metro de comprimento por 1,5 m de largura que deve ser usado em fileira de soja em cada ponto amostral.

Indica-se realizar de 3 a 6 batidas por ponto de amostragem para obter uma melhor retirada das lagartas presentes na parte aérea.

MODO DE APLICAÇÃO

Preparo da calda

Encha o tanque com água até a metade de sua capacidade e adicione a dose do produto recomendada. Complete o volume do tanque com água, mantendo agitação constante durante o preparo da calda e a aplicação do produto.

Aplicação terrestre

Recomenda-se o uso de pulverizadores manuais, motorizados ou acoplados a tratores, com bicos cônicos tipo D8 e D9 ou leque XR. A altura da barra deve obedecer às recomendações dos fabricantes, de forma que permita a perfeita cobertura das plantas. Utilizar volume de calda adequado a cada cultura.

Aplicação aérea

A aeronave pode ser equipada com barra (bico cônico) ou micronair. A altura de voo 2 a 4 m, pressão de 30 a 50 lb/pol², vazão de 20 a 40 L/ha, e largura da faixa de deposição 15 a 18 m. A aplicação deverá ser feita de forma a cobrir a área de maneira uniforme. Sempre respeitar as condições de velocidade do vento inferior a 10 km/h, evitar temperaturas acima de 27ºC e umidade relativa menor que 60%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente final da tarde. Não aplicar sob vento forte. Nessas condições a exposição dos conídios (esporos) do fungo à radiação UV do sol é menor, propiciando a manutenção da viabilidade do fungo. O produto não é fitotóxico quando aplicado nas doses recomendadas.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

IRecomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e parasitóides), controle microbiano, controle por comportamento, uso de variedades resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O uso repetido deste ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Aplicações sucessivas podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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