Tuit Florestal CI

Geral
Nome Técnico:
Fipronil
Registro MAPA:
6504
Empresa Registrante:
Basf
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Fipronil 800 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida, Cupinicida
Toxicológica:
2 - Produto Altamente tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão

Indicações de Uso

Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico Dosagem Calda Terrestre
Cornitermes cumulans (Cupim) veja aqui veja aqui
Cornitermes snyderi (Cupim chato) veja aqui veja aqui

Saco multifoliado (papel Krafit): 0,5; 1; 5 e 20 Kg;

Bombona (plástico): 2; 2,5; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9; 10; 15; 20 e 25 Kg;

Frasco (plástico): 50; 100; 150; 200; 250; 300; 350; 400; 450; 500; 550; 600; 650; 700 e 750 g; 1; 1,2; 1,25 e 1,5 Kg;

Saco (papel, plástico ou metal): 5; 10; 15; 20; 25; 30; 35; 40; 45; 50; 100; 150; 200; 250; 300; 350; 400; 450; 500; 550; 600; 650; 700 e 750 g; 1; 1,25; 1,5; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9; 10; 15; 20 e 25 Kg;

Tambor (plástico ou metal): 75; 100; 150 e 200 Kg;

Barrica (papelão): 20; 25; 30; 35; 40; 45; 50; 55; 60; 65; 70; 75; 80; 85; 90; 95 e 100 Kg;

Big Bag (plástico): 200; 250; 300; 350; 400; 450; 500; 550; 600 e 650 Kg.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um inseticida contendo o ingrediente ativo Fipronil do grupo químico fenil pirazol, que age por contato e ingestão, indicado para Eucalipto em imersão de mudas, jato dirigido para o caule da planta e solo e pulverização das mudas. Também pode ser utilizado para o controle localizado de cupins de montículo, independente da cultura de ocorrência.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

CONTROLE DE CUPINS (Cornitermis bequaerti e Syntermes molestus)

Imersão de mudas

Proceder a imersão das bandejas com as mudas durante um período de 30 segundos. Em seguida retirá-las e deixar escorrer o excesso de calda por um período de 2 minutos. Aguardar secagem das bandejas antes de efetuar o plantio das mudas. Cada 100 L de calda é suficiente para tratar 10.000 mudas. Uma única aplicação antes do transplante.

CONTROLE DE CUPINS (Cornitermes cumulans e Cornitermes snyderi)

Para o controle de cupins de montículo, cortar transversalmente a base do cupinzeiro, próximo ao solo, utilizando equipamento manual adequado ou tratorizado com lâmina. Destruir a parte do montículo recém cortado e realizar a aplicação na dose e volume recomendado. Utilizar equipamento costal manual, motorizado ou tratorizado em toda a área exposta do ninho, tanto na parte subterrânea quanto na parte aérea sem a presença de plantas em fase de florescimento. Utilizar bico de jato plano ou cônico a uma vazão de 100 a 300 mL de calda por cupinzeiro. O volume de calda mais baixo, deve ser utilizado para o controle de colônias mais jovens e o volume de calda mais alto, deve ser utilizado para controle de colônias maiores. É importante identificar a espécie de cupim que ocorre na área para a correta dosagem e aplicação, visto que há diferença de suscetibilidade entre as espécies para esta modalidade de aplicação.

CONTROLE DE FORMIGA QUENQUÉM (Acromyrmex crassispinus)

Aplicação dirigida aos “olheiros”

Aplicar com equipamento costal manual, motorizado ou tratorizado, distribuindo 50 mL da calda por “olheiro” ativo do formigueiro, dirigindo o jato no seu centro e parte no caminho por onde circulam as formigas (0,5 metro). Deve-se atingir as formigas presentes e também o solo por onde as mesmas caminham.

CONTROLE DE FORMIGA SAÚVA-LIMÃO (Atta sexdens)

Aplicação com barra

Para o controle de saúvas, realizar a aplicação em área total do plantio da cultura, desde que seja aplicado em solo limpo e após a dessecação das plantas invasoras, regulando o equipamento para que o jato seja dirigido ao solo e utilizando bico de jato plano (leque) a uma vazão de 200 litros de calda por hectare. Utilizar as doses mais baixas para controle de formigas em área de baixa infestação e as doses mais altas em áreas de alta infestação.

MODO DE APLICAÇÃO

Preparo da calda

O responsável pela preparação da calda deve usar Equipamento de Proteção Individual (EPI) indicado para esse fim.
Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

Para o controle localizado

Em jato dirigido aos olheiros ativos de formigueiros ou aplicação dirigida aos cupinzeiros, as condições climáticas não são fatores limitantes para aplicação do produto, exceto em casos extremos (chuvas, ventos fortes, altas temperaturas) que possam impedir a aplicação do produto. No caso de pulverização com barras para o controle de saúvas, as condições climáticas devem seguir as recomendações abaixo:

Velocidade do vento

A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 05 e 10 km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica, que deve ser evitada. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento e o aplicador deve estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva e contaminação das áreas adjacentes.

Temperatura e umidade

Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização, reduzindo a eficácia do produto e aumentando o potencial de deriva. Evitar aplicações em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas temperaturas (maiores que 30ºC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas. As condições de aplicação poderão ser alteradas a critério do Engenheiro Agrônomo da região. O potencial de deriva é determinado pela interação de fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Adotar práticas que reduzam a deriva é responsabilidade do aplicador.

LIMPEZA DE TANQUE

Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas.

Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo

Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Encher novamente o tanque com água limpa e manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra. Todas as condições descritas acima para aplicações terrestres e aéreas poderão ser alteradas a critério do Engenheiro Agrônomo da região, observando-se as indicações de bula.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Como a finalidade do produto é a aplicação no solo, não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas ao entrarem na área tratada.

LIMITAÇÕES DE USO

É seletivo aos cultivos nas doses recomendadas.
Não aplicar em áreas com atividades apícolas ou adjacentes.
Não aplicar em áreas com cultivos e/ou plantas daninhas em florescimento, visando evitar a exposição de insetos polinizadores.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados.

GRUPO 2B INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida pertence ao grupo 2B (Bloqueadores de canais de cloro mediados pelo Gaba) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 2B. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Aplicações sucessivas podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Usar este ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do produto, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico das Fenilpirazois (Fiproles) não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos do Grupo 2B quando for necessário.
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas.
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado.
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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