Trueno XT-S
Geral | ||
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Nome Técnico:
Aminopiralide; Picloram; Fluroxipir
Registro MAPA:
4920
Empresa Registrante:
CTVA Proteção de Cultivos |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Aminopiralide | 59,17 g/L | |
Equivalente ácido de Aminopiralide | 50 g/L | |
Picloram | 115,74 g/L | |
Equivalente Ácido de Picloram | 100 g/L | |
Fluroxipir | 144,09 g/L | |
Equivalente ácido de Fluroxipir | 100 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Emulsão Óleo em Água (EW)
Modo de Ação:
Sistêmico, Seletivo |
Indicações de Uso
Tipo: Frasco
Material: Plástico ou metálico
Capacidade: 0,5; 1; 4 litros
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 4; 5; 10; 15; 20; 25; 30; 35; 50 litros
Tipo: Bag in box (Jerry box)
Material: Plástico
Capacidade: 1; 4; 5; 10; 15; 20; 25; 30; 35 e 50 litros
Tipo: Balde
Material: Plástico ou metálico
Capacidade: 1; 4; 5; 10; 15; 20; 25; 30; 35 e 50 litros
Tipo: Tambor
Material: Plástico ou metálico
Capacidade: 100; 200 e 250 litros
Tipo: Mini Bulk
Material: Plástico ou metálico
Capacidade: 420 e 1.000 litros
Tipo: Contentor intermediário (IBC)
Material: Plástico com revestimento metálico
Capacidade: 1.000 litros
Tipo: Isotanque
Material: Plástico ou metálico
Capacidade: 15.000; 20.000; 23.000; 24.00; 25.000; 26.000; 30.000; 32.000; 35.000 e 36.000 litros
Tipo: Bulk/Isocontainer
Material: Plástico ou metálico
Capacidade: 10.000; 15.000; 16.000; 17.000; 18.000; 19.000; 20.000; 21.000; 22.000; 23.000; 24.000; 25.000; 26.000; 30.000; 32.000; 35.000; 36.000; 40.000; 50.000; 60.000; 70.000; 80.000; 90.000; 100.000 litros. 23 e 30 toneladas.
INSTRUÇÕES DE USO
Trueno XT-S é um herbicida seletivo de ação sistêmica e pós-emergente indicado para o controle de plantas infestantes em pastagem.
MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO
Trueno XT-S é aplicado em volume de água suficiente para uma distribuição uniforme, e pulverizado por meio de equipamento costal, tratorizado ou aéreo.
Aplicação Terrestre
Foliar tratorizado em área total
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
A aplicação deverá ser efetuada observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura sobre as plantas daninhas.
Os parâmetros climáticos a serem seguidos no momento da aplicação deverão favorecer a adequada cobertura do alvo biológico pela calda de pulverização e deverão minimizar o risco de deriva para áreas adjacentes.
Normalmente, as condições favoráveis à pulverização são: temperatura ambiente abaixo de 30ºC, umidade relativa do ar superior a 60% e velocidade do vento inferior a 10 Km/h. Estes parâmetros geralmente são obtidos quando as aplicações são realizadas no início da manhã e ao entardecer.
Utilizar água limpa, isenta de argila em suspensão, sem a presença de sais em excesso e com pH inferior a 6,0. Caso alguma dessas condições ocorra, recomenda-se o uso de condicionadores de calda que eliminem ou minimizem o fator prejudicial identificado.
Foliar tratorizado ou costal localizado (tratamento individual de plantas).
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado ou costal, como tipo de pontas, pressão de trabalho, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
A aplicação deverá ser efetuada até o ponto de escorrimento nas folhas, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura sobre as plantas daninhas.
Os parâmetros climáticos a serem seguidos no momento da aplicação deverão favorecer a adequada cobertura do alvo biológico pela calda de pulverização e deverão minimizar o risco de deriva para áreas adjacentes.
Normalmente, as condições favoráveis à pulverização são: temperatura ambiente abaixo de 30ºC, umidade relativa do ar superior a 60% e velocidade do vento inferior a 10 Km/h. Estes parâmetros geralmente são obtidos quando as aplicações são realizadas no início da manhã e ao entardecer.
Utilizar água limpa, isenta de argila em suspensão, sem a presença de sais em excesso e com pH inferior a 6,0. Caso alguma dessas condições ocorra, recomenda-se o uso de condicionadores de calda que eliminem ou minimizem o fator prejudicial identificado.
Aplicação Aérea
Sobre tipos e número de pontas de pulverização na barra do avião, utilizar a recomendação do fabricante do equipamento, apenas não efetuar aplicações com pontas rotativas tipo MICRONAIR.
Sobre largura da faixa de deposição e altura de voo, estas serão em função das características da área a ser aplicada e da aeronave, utilizando a disposição que permita a maior uniformidade de distribuição das gotas sobre a faixa de deposição e evitar a influência e perda das gotas pelos vórtices de pontas de asas. Tais escolhas deverão seguir as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
Em relação à pressão de trabalho e ângulo da barra também seguir as recomendações do fabricante, assegurando que a deposição das gotas esteja ocorrendo de maneira adequada, proporcionando boa cobertura das plantas alvo.
Evitar aplicações com velocidades de vento inferiores a 2 km/h onde ocorrerá o fenômeno de inversões térmicas, causando maior permanência das gotas no ar, contaminando o avião e o meio ambiente e prejudicando consideravelmente a deposição das gotas.
Os parâmetros climáticos a serem seguidos no momento da aplicação deverão favorecer a adequada cobertura do alvo biológico pela calda de pulverização e deverão minimizar o risco de deriva para áreas adjacentes.
Aplicações efetuadas nas horas mais quentes do dia também deverão ser evitadas, pois causarão perdas das gotas devido a ação das correntes térmicas ascendentes.
Normalmente, as condições favoráveis à, pulverização são: temperatura ambiente abaixo de 30ºC, umidade relativa do ar superior a 60% e velocidade do vento inferior a 10 km/h (2,8 m/s). Estes parâmetros geralmente são obtidos quando as aplicações são realizadas no início da manhã e ao entardecer.
Observar sempre que o fator climático mais importante a considerar deverá ser sempre a umidade relativa do ar, a qual determinará uma maior ou menor velocidade de evaporação das gotas e um maior ou menor risco de deriva das mesmas pelo vento.
INTERVALO DE SEGURANÇA
Pastagem: Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
• Eventualmente poderá ocorrer leve clorose caso a forrageira se encontre estressada por fatores ambientais ou decorrente da competição com as plantas daninhas, a serem eliminadas com a aplicação do produto. Contudo, esses sintomas desaparecem em algumas semanas após a aplicação, não causando prejuízos a produção da forrageira.
• Evitar que o produto atinja, diretamente ou por deriva, as espécies úteis suscetíveis, tais como dicotiledôneas em geral.
• São sensíveis a esse herbicida as culturas dicotiledôneas como algodão, tomate, batata, feijão, soja, café, eucalipto, hortaliças, flores e outras espécies úteis sensíveis a herbicidas mimetizadores auxínicos.
• O plantio de culturas acima citadas na área onde foi aplicado TruenoXT-S só poderão ocorrer após 2 anos da última aplicação.
• O pulverizador usado para a aplicação do TruenoXT-S deve ser rigorosamente limpo, realizando-se a tríplice lavagem (tanque, barra, filtros em geral e pontas de pulverização) antes da aplicação de outros produtos em outras culturas.
• Não utilizar esterco de curral de animais que tenham pastado em área tratada com o produto, por um período mínimo de 60 dias após o tratamento em área total, para adubar plantas ou culturas úteis sensíveis ao produto.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO O HERBICIDA
O produto herbicida Trueno XT-S é composto por Aminopiralide, Picloram e Fluroxipir, que apresentam mecanismo de ação dos mimetizadores das auxinas, pertencentes ao Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.