Tropero CI

Geral
Nome Técnico:
Picloram
Registro MAPA:
2808
Empresa Registrante:
Globachem
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Picloram 427 g/L
Equivalente Ácido de Picloram 240 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Inflamável
Corrosividade:
Corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Sistêmico, Seletivo

Indicações de Uso

Frasco (PEAD): 0,5; 1 L.

Bombona (PEAD): 2,5; 5; 10; 20 L.

Tambor (PEAD ou metálico com revestimento PVF): 40; 50; 100; 200 L.

INSTRUÇÕES DE USO

CULTURA INDICADA, PLANTAS DANINHAS CONTROLADAS E DOSES RECOMENDADAS

O produto é um herbicida seletivo de ação sistêmica, à base de picloram, recomendado para o controle de plantas daninhas dicotiledôneas de porte subarbustivo, arbustivo e arbóreo, infestantes em áreas de pastagens de gramíneas forrageiras, através de aplicação no toco, imediatamente após o corte ou roçada das plantas. Contém corante em sua formulação, para facilitar a visualização dos tocos tratados.

Preparo da Calda

- Para preparo de calda a 1% ou 1,0 L p.c./100 L de calda, adicione 1,0 litro de TROPERO em 99 litros de água; para calda a 2% ou 2,0 L p.c./100 L de calda, adicione 2,0 litros em 98 litros de água.
- Para ter uma calda mais homogênea, encha o tanque com metade da água a ser utilizada, adicione o produto e depois complete com o restante da água e misture bem.
- Use água limpa. - Não adicione óleos ou adjuvantes à calda de aplicação.
- Já contém corante na formulação, para melhor visualização dos tocos tratados.
- Aplique no mínimo 50 ml de calda herbicida por toco.
- Prepare somente a quantidade de calda a ser aplicada no dia de trabalho.

MODO DE APLICAÇÃO

TROPERO deve ser usado exclusivamente em aplicação nos tocos das plantas daninhas de porte arbóreo, arbustivo ou semi-arbustivo, imediatamente após o corte ou roçada das plantas. Faça a operação de roçada e aplicação com dois operadores (uma pessoa roçando e a outra aplicando o produto logo em seguida). Deve ser aplicado com pulverizador costal manual. Siga a sequência de operações:

1) Corte ou roçada das plantas daninhas

- Roce ou corte a copa da planta daninha à altura de 5 a 10 cm.
- Em plantas anteriormente roçadas e rebrotadas, faça o novo corte logo abaixo do local cicatrizado (caule ou raiz) na roçada anterior.
- Em caules mais grossos (acima de 3 a 4 cm de diâmetro), faça uma rachadura em cruz no toco, para favorecer a absorção do produto.

2) Aplicação

- Aplique o produto imediatamente após o corte, cobrindo todo o toco da planta.
- Use baixa pressão na bomba do pulverizador e direcione o bico o mais próximo possível do toco.
- Aplique até o ponto de escorrimento, evitando-se desperdícios de calda.

Equipamento de Aplicação

Deve ser aplicado com pulverizador costal manual, utilizando-se bico tipo cone cheio, sem o core interno, imprimindo-se baixa pressão. Produto corrosivo ao ferro, cobre e latão. Lave adequadamente os equipamentos de aplicação após sua utilização.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

- A dose de produto a ser utilizada depende da espécie a ser controlada. Faça um levantamento prévio na área.
- Se a gramínea forrageira estiver muito alta na época da aplicação, solte os animais para rebaixar a pastagem, facilitando a visualização das plantas a serem tratadas.
- Retire os animais da área, antes de realizar as aplicações do herbicida. Como medida preventiva, permita o pastoreio somente 30 dias após a aplicação.
- Caso a pastagem esteja muito degradada ou rebaixada, para sua melhor recuperação, aguarde cerca de 60 a 90 dias antes de soltar os animais na área.

LIMITAÇÕES DE USO

Fitotoxicidade para a cultura indicada

- Utilizando-se o produto conforme as instruções de uso e nas doses recomendadas, não causará danos às pastagens de gramíneas forrageiras estabelecidas.

OUTRAS RESTRIÇÕES A SEREM OBSERVADAS

- Não permita que o produto atinja, diretamente ou indiretamente por deriva ou enxurrada, espécies úteis suscetíveis a herbicidas hormonais.
- Culturas sensíveis: São sensíveis a esse herbicida as culturas dicotiledôneas tais como o algodão, amendoim, batata, tomate, feijão, soja, café, citros, fumo, eucalipto, mamona, hortaliças, frutíferas, flores, plantas ou arbustos ornamentais, e outras.
- Não utilize pulverizador e equipamentos de aplicação para preparo ou aplicação de qualquer produto em culturas sensíveis, mesmo depois de lavados.
- Não utilize o esterco de curral ou de campo para adubar culturas sensíveis, quando oriundos de animais que tenham pastado após a aplicação do produto em área adjacente aos tocos tratados.
- Não aplique em plantas localizadas em áreas encharcadas ou sujeitas a encharcamento.
- Não aplique quando houver prenúncio de chuva.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendadas para o uso durante a aplicação.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura. gov.br).

GRUPO O HERBICIDA

O produto herbicida é composto por PICLORAM, que apresenta mecanismo de ação dos mimetizadores das auxinas, pertencente ao Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

Corrosivo ao ferro, cobre e latão;

Produto Combustível.

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