Triclomax
Geral | ||
---|---|---|
Nome Técnico:
Triclopir-butotílico
Registro MAPA:
18122
Empresa Registrante:
Rainbow Defensivos |
Composição | ||
---|---|---|
Ingrediente Ativo | Concentração | |
Triclopir-butotílico | 667 g/L | |
Equivalente ácido de Triclopir-butotílico | 480 g/L |
Classificação | ||
---|---|---|
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico |
Indicações de Uso
Arroz | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Aeschynomene rudis (Angiquinho) | veja aqui | veja aqui | |
Cyperus esculentus (Tiriricão) | veja aqui | veja aqui | |
Cyperus iria (Tiririca do brejo) | veja aqui | veja aqui |
Cana-de-açúcar | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Ipomoea purpurea (Corda de viola) | veja aqui | veja aqui | |
Merremia cissoides (Corda de viola ) | veja aqui | veja aqui | |
Mucuna aterrima (Mucuna-preta) | veja aqui | veja aqui | |
Ricinus communis (Mamona) | veja aqui | veja aqui |
Milho | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Conyza bonariensis (Buva) | veja aqui | veja aqui | |
Gossypium hirsutum (Algodão voluntário) (Algodão voluntário) | veja aqui | veja aqui |
Soja | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Conyza bonariensis (Buva) | veja aqui | veja aqui | |
Gossypium hirsutum (Algodão voluntário) (Algodão voluntário) | veja aqui | veja aqui |
Trigo | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Conyza bonariensis (Buva) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 1; 5 e 20 L.
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO
O produto é um herbicida sistêmico não residual de ação pós-emergente, recomendado para o controle de plantas infestantes em pastagens e na cultura do arroz irrigado, além de controlar plantas infestantes de folhas largas e rebrotes de eucalipto em áreas de floresta de eucalipto.
Para milho e soja, é indicado para aplicação em manejo (dessecação) na pré-semeadura destas culturas (soja e milho), para controle da Buva (Conyza bonariensis) e da soqueira de algodão (Gossypium hirsutum). Para trigo,
Também é indicado para aplicação em manejo (dessecação) na pré semeadura desta cultura (trigo) e para controle da Buva (Conyza bonariensis).
Para cana-de-açúcar é indicado na aplicação em pré ou pós-emergência da cana-planta ou soca para controle da Corriola (Merremia cissoides), Corda-de-viola (Ipomoea purpurea), Mamona (Ricinus communis) e Mucunapreta (Mucuna aterrima).
MODO DE APLICAÇÃO
• ARROZ IRRIGADO
Sistema de semeadura em solo seco
- Prática comum nos Estados do Rio Grande do Sul, Goiás e outros.
- O produto pode ser aplicado em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes. As aplicações devem restringir-se ao período de emergência até antes do início da fase de emborrachamento das plantas do arroz.
- A área a ser tratada não deve estar inundada no momento da aplicação.
Sistema de semeadura em solo inundado
- Prática comum no Estado de Santa Catarina, principalmente ao longo da faixa litorânea, Vale do Itajaí e Vale do Rio Araranguá.
- O produto deve ser aplicado em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes.
- A área a ser tratada deve encontrar-se drenado no momento da aplicação.
Para os dois sistemas:
- O produtodeve ser diluído em volume de água suficiente para uma distribuição uniforme e aspergido por meio de equipamento terrestre manual e/ou tratorizado ou por meio de equipamentos aéreos.
- No caso de equipamento tratorizado usar preferentemente bicos tipo leque 80.02; 80.03; 80.04; 110.02; 110.03; 110.04 ou correspondentes.
- Volume de calda: 200 a 400 L/ha.
- Pressão: 40 a 60 lb/pol2.
- Densidade de gotas: 478 a 7639 gotas/cm2.
- Tamanho de gota: 100 a 200 µ.
- Em caso de aplicação aérea, utilizar os seguintes parâmetros:
- Tipos de bico: bicos cônicos com orifícios de D8 a D12 sem core, variando com o tamanho desejado de gota e altura de voo.
- Volume de aplicação: 30 a 50 L/ha.
- Pressão: 20 psi na barra.
- Tamanho e densidade de gotas: de 180 a 200 µ com 40 gotas/cm².
• CANA-DE-AÇUCAR
Realizar a aplicação em pré ou pós-emergência da cana-planta ou soca no estádio de até 6 a 8 folhas. Para as plantas infestantes também em pós-emergência entre 4 ou 6 folhas. Utilizar as maiores doses em áreas de infestação, plantas daninhas de maior porte ou períodos secos. Realizar apenas uma aplicação por ano.
Aplicação Aérea
Utilizar um volume de Aplicação de 30 a 50 litros de calda por hectare. Utilizar bicos que produzam gotas grossas a muito grossas. A aplicação deve ser realizada somente por empresa especializada, sob orientação de um Engenheiro Agrônomo. As mesmas recomendações gerais para “Via Terrestre”, como tamanho de gotas, boa cobertura e uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade. Deve-se respeitar condições meteorológicas no momento da aplicação para que as perdas por deriva sejam minimizadas.
Para a aplicação aérea, siga também as orientações abaixo:
1) Efetuar levantamento prévio de espécies sensíveis ao produto nas áreas próximas.
2) Nunca fazer a aplicação aérea a menos de 2000 metros de distância de plantas ou culturas sensíveis.
3) Controlar permanentemente o sentido do vento: deverá soprar da cultura sensível para a área de aplicação; interromper o serviço se houver mudança nessa direção.
• Milho:
Para Destruição da soqueira de algodão: realizar um programa de manejo na pré semeadura do Milho, com 2 aplicações sequenciais, sendo a 1° aplicação por ocasião da presença da soqueira de Algodão, e a 2° com intervalo de 20 a 30 dias após a primeira. A semeadura do Milho deve ser feita respeitando o intervalo minimo de 10 dias após a segunda pulverização.
Para controle do alvo Buva: fazer aplicação única na pós-emergência da Buva (Conyza bonariensis) em estádio menor que 15 cm de altura. Após aplicação, aguardar no mínimo 10 dias para realizar a semeadura do Milho.
• Soja:
Para Destruição da soqueira de algodão: Realizar um programa de manejo na pré semeadura da Soja, com 2 aplicações sequenciais, sendo a 1° aplicação por ocasião da presença da soqueira de Algodão, e a 2° com intervalo de 20 a 30 dias após a primeira. A semeadura da Soja deve ser feita respeitando o intervalo minimo de 20 dias após a segunda pulverização.
Para controle do alvo Buva: Fazer aplicação única na pós-emergência da Buva (Conyza bonariensis) em estádio menor que 15 cm de altura. Após aplicação, aguardar no mínimo 20 dias para realizar a semeadura da Soja.
• Trigo: Fazer aplicação única na pós-emergência da Buva (Conyza bonariensis) em estádio menor que 15 cm de altura. Após aplicação, aguardar no mínimo 10 dias para realizar a semeadura do Trigo.
MODO DE APLICAÇÃO
RISCOS DA DERIVA
Toda a pulverização de produtos feita fora das condições operacionais e meteorológicas adequadas pode gerar deriva de gotas e atingir cultivos vizinhos. Isto se torna um problema ainda maior quando estas culturas são sensíveis ao produto aplicado. Quando a ponta usada não é específica para o uso de herbicidas sistêmicos hormonais, ou a regulagem e calibração não estão corretas, o produto aplicado fica sujeito à deriva na forma de gotas finas. Estas podem ser levadas para fora do local da aplicação devido à ação do vento. Culturas de Abacate, Mandioca, Pimentão, Pimenta, Tomate, Uva, frutíferas, hortaliças e demais culturas sensíveis que recebem deriva de gotas contendo herbicidas hormonais podem ter perdas de produtividade, gerando prejuízos econômicos importantes.
Aplicação via terrestre para Arroz Irrigado (Junquinho e Tiriricão) Milho, Soja e Trigo:
Deve-se utilizar pulverizador de barra, com deslocamento montado, de arrasto, autopropelido ou costal. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato leque com indução de ar, visando à produção de gotas grossas a extremamente grossas. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. A faixa recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar (30 a 70 PSI). Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. A altura da barra deve ser de no máximo 50 cm e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta alvo, conforme recomendação do fabricante. O uso de espaçamento entre bicos menor que 50 cm permite diminuir a altura necessária entre a barra e o alvo, reduzindo os riscos de deriva pelo vento, desde que o terreno permita esta
prática. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Não aplique em locais e momentos do dia em que o vento esteja na direção de culturas sensíveis e mantenha a aplicação a um mínimo de 500 m de distância das mesmas. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
• PASTAGENS
Aplicação foliar em área total: - Este tratamento deve ser feito por avião quando as áreas forem extensas e as pastagens infestadas densamente por plantas infestantes de pequeno, médio e grande porte. Aplicar o produto molhando bem e
uniformemente toda a folhagem da planta.
Tipo de equipamento:
- Aéreo, usando-se barras com bicos com uma angulação de 45° para trás com referência à corda da asa.
- Volume de aplicação: de 30 a 50 L/ha.
Altura de voo:
- Para áreas sem obstáculos: “paliteiros” (remanescente da derrubada, árvores secas, etc.) cerca de 15 m sobre a vegetação a controlar.
- Para áreas com obstáculos: “paliteiros” impedindo o voo uniforme à baixa altura, cerca de 40 m sobre a vegetação a controlar.
- Largura da faixa de deposição:
- Para aviões: de 18 a 20 m dependendo da altura de voo. Obs.: no caso de 40 m de altura de voo, a faixa total poderá atingir 20 m, porém consideram-se 18 metros de faixa útil.
- Para helicópteros: seguir as recomendações anteriores, porém com as larguras de faixa de 15 a 18 metros.
Tamanho e densidade de gotas na deposição sobre a vegetação: - De 200 a 400 µ com 6 a 18 gotas/cm2 variando com o tamanho da gota.
Condições climáticas:
- Aplicar de outubro a março (no período chuvoso) seguindo os seguintes limites meteorológicos:
- Vento: de 0 a 6 km/h - controlado por anemômetro.
- Umidade relativa > 50%. - T < 30°C - controlado portermohigrômetro.
Tipos de bicos: - Bicos cônicos com orifícios de D8 a D12, sem core, variando com o tamanho desejado de gota e altura de voo.
Pressão: 20 psi na barra.
Agitação do produto: - Na preparação da calda é realizada com moto bomba e no avião através do retorno. - Prevenção de deriva: Para evitar efeitos indesejáveis, observar os limites definidos acima e mais: - Efetuar levantamento prévio de espécies sensíveis ao produto nas áreas próximas. - Nunca fazer a aplicação aérea a menos de 2000 metros de plantas ou culturas sensíveis. - Controlar permanentemente o sentido do vento: deverá soprar da cultura sensível para a área de aplicação.
Interromper o serviço se houver mudança nessa direção.
• EUCALIPTO
TRICLOMAX é aplicado em volume de água suficiente para uma distribuição uniforme e pulverizado por meio de equipamento costal ou tratorizado, com proteção da cultura.
Aplicação Terrestre:
- Equipamento costal:
Os parâmetros de aplicação através de equipamento costal, como tipo de pontas, pressão de trabalho, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
A aplicação deverá ser efetuada diretamente sobre a folhagem das plantas infestantes ou rebrotes de eucalipto a serem controlados, em jato dirigido, até o ponto de escorrimento nas folhas. O volume de calda não deverá ser superior a 120 L/ha.
A aplicação deverá proporcionar uma boa cobertura sobre as plantas infestantes a serem controladas e a calda não deverá atingir as plantas do resflorestamento (eucalipto), a menos que o alvo a ser controlado seja os rebrotes de eucalipto. Isso ocorre, pois TRICLOMAX não é seletivo às plantas de folhas largas se aplicado no tronco ou na folhagem. Dessa forma, a aplicação deverá ser falta com a proteção da cultura.
- Equipamento tratorizado:
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
A aplicação deverá ser efetuada diretamente sobre a folhagem das plantas infestantes ou rebrotes de eucalipto a serem controlados, em jato dirigido, até o ponto de escorrimento nas folhas. O volume de calda não deverá ser superior a 120 L/ha.
A aplicação deverá proporcionar uma boa cobertura sobre as plantas infestantes e a calda não deverá atingir as plantas do resflorestamento (eucalipto), a menos que o alvo a ser controlado seja os rebrotes de eucalipto. Isso ocorre, pois TRICLOMAX não é seletivo às plantas de folhas largas se aplicado no tronco ou na folhagem.
Dessa forma, a aplicação deverá ser feita com a proteção da cultura.
Os parâmetros climáticos a serem seguidos no momento da aplicação deverão favorecer a adequada cobertura do alvo biológico pela calda de pulverização e deverão minimizar o risco de deriva para áreas adjacentes.
Normalmente, as condições favoráveis à pulverização são: temperatura abaixo de 32ºC, umidade relativa superior a 60% e vento entre 2 e 10 Km/h.
Preparo da calda:
Colocar água limpa no tanque do pulverizador até a metade de sua capacidade, após estar regulado com a correta vazão. Adicionar TRICLOMAX na dose previamente determinada. Acionar o agitador e completar com água o tanque de pulverização. Ao aplicar o produto faz-se necessário usar o agitador continuamente durante a pulverização. O registro do pulverizador deve ser fechado durante as paradas e manobras do equipamento aplicador ou poderá haver danos à cultura.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
- O produto não apresenta fitotoxicidade quando usado segundo as instruções de uso acima descritas.
Outras restrições a serem observadas:
- Evitar contato com plantas a ele susceptíveis tais como dicotiledôneas em geral.
- No caso de florestas cultivadas, as aplicações devem ser restritas às plantas infestantes de folhas largas, com proteção da cultura, sem atingir folhagem e caule das árvores úteis.
- Em aplicações sobre a cultura do arroz, evitar atingir outras culturas próximas.
- Culturas sensíveis: são sensíveis a esse herbicida as culturas dicotiledôneas como algodão, tomate, batata, feijão, soja, café, eucalipto (quando aplicado na folha ou tronco), hortaliças, flores e outras espécies úteis sensíveis herbicidas mimetizadores auxínicos.
- Evitar que o produto atinja, diretamente ou por deriva, as espécies úteis susceptíveis ao herbicida. A aplicação por meio de equipamentos costais só deverá ser realizada quando não houver perigo das espécies acima mencionadas serem
atingidas.
- Descontaminar completamente qualquer equipamento empregado na aplicação do produto antes de utilizá-lo em outras culturas susceptíveis.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de população de plantas daninhas a ele resistentes. Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes deverão ser aplicados
herbicidas, com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura. Não havendo produtos alternativos, recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação.
Para maiores esclarecimentos, consulte um engenheiro agrônomo.