Trichomip-P CI

Geral
Nome Técnico:
Trichogramma pretiosum
Registro MAPA:
8815
Empresa Registrante:
Promip
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Trichogramma pretiosum 100000 Número de indiv. por cartela
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida biológico
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Insetos vivos
Modo de Ação:
Agente biológico de controle

Indicações de Uso

Cartela Poliestileno ou Papel cartonado - 1,5 g equivalendo a 50.000 indivíduos
Cartela Poliestileno ou Papel cartonado - 3,0 g equivalendo a 100.000 indivíduos
Tubo Papel cartonado - 1,5 g equivalendo a 50.000 indivíduos
Tubo Papel cartonado - 3,0 g equivalendo a 100.000 indivíduos

INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO

TRICHOMIP-P (Trichogramma pretiosum) é um agente biológico de controle utilizado para o controle de traça-do-tomateiro (Tuta absoluta), broca-grande-do-tomate/lagarta-da-espiga-do-milho (Helicoverpa zea), lagarta-do-cartucho-do-milho (Spodoptera frugiperda), lagarta-dasoja (Anticarsia gemmatalis), lagarta-falsa-medideira (Pseudoplusia includens), traça-da-videira-sul-americana (Lasiothyris luminosa) e traça-dos-cachos (Cryptoblabes gnidiella) em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico.

NÚMERO, ÉPOCA, INTERVALO DE APLICAÇÃO, MODO/EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:

Tuta absoluta (traça-do-tomateiro): Liberação de 450.000 adultos por hectare, por semana, distribuídos em pelo menos 30 pontos. As liberações devem ser iniciadas a partir de 15 a 20 dias após o transplante ou a partir de 20 a 30 dias, no caso de semeadura direta, e se estenderem por, no mínimo, doze semanas. Como medidas complementares recomendam se, rotação de culturas, destruição e incorporação de restos culturais imediatamente após a colheita e a utilização de cultivares mais adaptadas a região.

Helicoverpa zea (broca-grande-do-tomate / lagarta da espiga do milho): As liberações de Trichogramma pretiosum devem ser iniciadas vinte a trinta dias após o plantio/transplante e devem continuar até o fim do ciclo da cultura. O local de liberação dos parasitoides deve corresponder ao terço médio e superior da planta. Liberações semanais de 400.000 adultos de Trichogramma pretiosum por hectare em pelo menos 30 pontos por hectare, preferencialmente nas horas mais frescas do dia. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do milho. As liberações de Trichogramma pretiosum devem ser iniciadas quando da emissão de 20% dos estilo-estigmas. Em cada liberação, distribuir em pelo menos 25 pontos por hectare, 100.000 adultos de Trichogramma pretiosum. Devem ser realizadas uma a duas liberações por semana, com pelo menos 3 liberações no ciclo da cultura.

Spodoptera frugiperda (lagarta-do-cartucho-do-milho): As liberações de Trichogramma pretiosum devem ser iniciadas quando forem observadas as primeiras mariposas de Spodoptera frugiperda. Para determinar o nível de controle de praga, pode se utilizar armadilhas com feromônios, na densidade de uma para cada cinco hectares. A primeira liberação deverá ocorrer quando a armadilha capturar três mariposas de Spodoptera frugiperda. Realizar três liberações de 100.000 adultos por hectare, distribuídos em 25 pontos por hectare, em intervalos de sete dias. Como medidas complementares indicam se a manutenção da diversidade vegetal no entorno da lavoura, o plantio consorciado e a rotação de culturas.

Anticarsia gemmatalis (lagarta-da-soja) e Chrysodeixis (Pseudoplusia) includens (lagarta-falsa-medideira): As liberações de Trichogramma pretiosum promovem o controle conjunto dos dois alvos biológicos e devem ser realizadas quando se observar a presença de adultos ou lagartas de Chrysodeixis (Pseudoplusia) includens e/ou Anticarsia gemmatalis na cultura. A maior incidência de Anticarsia gemmatalis ocorre no período vegetativo da cultura da soja e a maior incidência de Chrysodeixis (Pseudoplusia) includens ocorre no período reprodutivo. Recomenda se a liberação de 500.000 adultos por hectare quando a soja estiver na fase vegetativa e 750.000 adultos por hectare quando a soja estiver no período reprodutivo. As liberações devem ser em pelo menos 50 pontos por hectare. O número de liberações dependerá da pressão de mariposas no campo sendo necessárias, no mínimo, duas liberações. O intervalo entre as liberações deve ser de 4 (quatro) dias.

Lasiothyris luminosa (traça-da-videira-sul-americana) e Cryptoblabes gnidiella (traça-dos-cachos): Liberar semanalmente 200.000 parasitoides por hectare, em pelo menos 50 pontos equidistantes. Alternativamente, pode-se realizar 2 liberações por semana na dose de 100.000 parasitoides por hectare. As liberações devem ser iniciadas na fase de pré-floração (botão floral) e ocorrerem até a fase de colheita, enquanto forem observados a presença ou os danos causados pelos alvos biológicos. Realizar as liberações no final da tarde, após as 17 horas. É necessário realizar o monitoramento dos alvos biológicos da fase de botão floral até a colheita.

MODO DE APLICAÇÃO:

O produto é liberado em campo destacando-se cada célula da cartela e a depositando na cultura. No momento do destaque, os dutos que inicialmente estão fechados, são abertos, desta forma liberando a saída para os parasitoides Trichogramma pretiosum.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

Não se aplica para o caso de agentes biológicos de controle.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

Não se aplica para o caso de agentes biológicos de controle.

RESTRIÇÕES DE USO:

Não existem restrições para o uso do produto.

RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS:

O TRICHOMIP-P é um produto para uso imediato. Deve ser aplicado sozinho, sem misturas com outros produtos. A emergência das pupas pode variar de acordo com a temperatura ambiente. Para maior homogeneidade de emergência e liberação no momento correto, recomenda-se manter as embalagens com o produto protegidas do sol, da umidade e do frio. Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente ao final da tarde.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Incluir outros métodos de controle de insetos (ex. controle cultural, biológico etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.

Não existem informações sobre o desenvolvimento de resistência de Trichogramma pretiosum, entretanto, recomenda-se sempre seguir as estratégias de manejo de resistência de insetos:
- Rotação de produtos com mecanismos de ação distintos, quando apropriado;
- Adotar outras táticas de controle, prevista no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.