INSTRUÇÕES DE USO:
TIMULON® (Mefentrifluconazole + Fluxapiroxade) é um fungicida que apresenta na sua composição, a associação de dois ingredientes ativos com mecanismos de ação distintos, o Mefentrifluconazole, com ação na biossíntese de ergosterol atua de forma sistêmica e ação translaminar, Fluxapiroxade, ingrediente ativo que atua na inibição da síntese de energia dentro da mitocôndria, mais especificamente na enzima succinato desidrogenase, no complexo II da cadeia de transporte de elétrons na mitocôndria do fungo.
TIMULON® apresenta excelente seletividade e ação em um amplo espectro de patógenos nas mais variadas culturas, possui ação protetora e curativa, agindo em diferentes fases do fungo. Como ação protetora apresenta atuação na inibição da germinação dos esporos do fungo, desenvolvimento e penetração dos tubos germinativos, e como ação curativa o desenvolvimento do haustório e/ou o crescimento micelial no interior dos tecidos do hospedeiro são inibidos pela presença do fungicida. Com amplo espectro de ação, o fungicida TIMULON® é altamente efetivo quando utilizado dentro das recomendações técnicas descritas em bula.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Para todas as culturas e doenças, utilizar as doses mais baixas em condições preventivas e/ou sob condições de menor pressão da doença, e as maiores sob condições severas (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área).
Abacate, Anonáceas, Cacau, Cupuaçu, Guaraná, Kiwi, Mamão, Manga, Maracujá e Romã: Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença ou preventivamente. Repetir caso necessário com intervalos de 14 dias, dependendo da evolução da doença, não ultrapassando o número máximo de 4 aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo de segurança. Para melhor eficácia do produto, recomenda-se a utilização de adjuvante não iônico conforme recomendação do fabricante.
Abóbora, Abobrinha, Chuchu, Maxixe e Pepino: Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença ou preventivamente. Repetir caso necessário com intervalos de 10 dias, dependendo da evolução da doença, não ultrapassando o número máximo de 4 aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo de segurança.
Acelga, Agrião, Alface, Almeirão, Chicória, Espinafre, Estévia, Mostarda e Rúcula: Iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Repetir caso necessário, em intervalos de 7 dias, dependendo da evolução da doença. Não ultrapassar o número máximo de 4 aplicações por ciclo, e respeitar o intervalo de segurança.
Alho, Cebola e Chalota: Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença ou preventivamente. Repetir caso necessário com intervalos de 7 a 10 dias, dependendo da evolução da doença, não ultrapassando o número máximo de 5 aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo de segurança. Para melhor eficácia do produto, recomenda-se a utilização de espalhante adesivo não iônico a base de silicone conforme recomendação do fabricante.
Banana: Iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas da doença e repetir, se necessário, em intervalos 21 a 28 dias, dependendo da emissão de folhas e evolução da doença. Máximo de 4 aplicações por ciclo, respeitando-se o intervalo de segurança. Para melhor eficácia do produto recomenda-se a utilização de óleo de pulverização agrícola na calda de pulverização conforme recomendação do fabricante.
Batata: Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença ou preventivamente. Repetir caso necessário com intervalos de 7 a 10 dias, dependendo da evolução da doença, não ultrapassando o número máximo de 4 aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo de segurança.
Berinjela, Jiló, Pimenta, Pimentão e Quiabo: Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença ou preventivamente. Repetir caso necessário com intervalos de 7 dias, dependendo da evolução da doença, não ultrapassando o número máximo de 4 aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo de segurança.
Brócolis, Couve, Couve-chinesa, Couve-de-bruxelas, Couve-flor e Repolho: Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença ou preventivamente. Repetir caso necessário com intervalos de 7 dias, dependendo da evolução da doença, não ultrapassando o número máximo de 4 aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo de segurança.
Maçã: Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença ou preventivamente. Repetir caso necessário com intervalos de 10 a 14 dias, dependendo da evolução da doença, não ultrapassando o número máximo de 4 aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo de segurança.
Melancia, Melão: Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença ou preventivamente. Repetir caso necessário com intervalos de 7 a 10 dias, dependendo da evolução da doença, não ultrapassando o número máximo de 4 aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo de segurança.
Tomate: Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença ou preventivamente. Repetir caso necessário com intervalos de 7 a 10 dias, dependendo da evolução da doença, não ultrapassando o número máximo de 4 aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo de segurança.
MODO DE APLICAÇÃO
PREPARO DA CALDA:
O responsável pela preparação da calda deve usar Equipamento de Proteção Individual (EPI) indicado para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS
APLICAÇÃO TERRESTRE
Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:
- Equipamento de aplicação:
Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
- Velocidade do equipamento:
Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura. Observar o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área alvo.
- Pressão de trabalho:
Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.
- Altura de barras de pulverização:
A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.
- Aplicação com equipamento costal:
Para aplicações costais, manter constante a velocidade de trabalho e altura da lança, evitando variações no padrão de deposição da calda nos alvos, bem como a sobreposição entre as faixas de aplicação.
APLICAÇÃO AÉREA
- Equipamento de aplicação:
A aplicação aérea do TIMULON® é recomendada para os cultivos indicados em bula: banana e manga.
- Equipamento de aplicação:
Utilizar aeronaves providas de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
Aplicação aérea para banana - utilizar como veículo, óleo de pulverização agrícola na vazão de 15 litros/ha.
- Volume de calda por hectare (taxa de aplicação):
Recomenda-se o volume de calda entre 30 a 50 litros/ha ou 10 a 30 litros/ha, quando utilizados bicos centrífugos (atomizadores rotativos).
- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Bicos centrífugos produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico). Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho.
- Altura de voo e faixa de aplicação:
Altura de voo deverá ser de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação e à cobertura adequada do alvo. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação potencialmente perigosa devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos.
Atentar à legislação vigente quanto às faixas de segurança, distância de áreas urbanas e de preservação ambiental.
A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais ou propriedades não envolvidos na operação sejam expostos ao produto.
O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização, evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser mantidos em boas condições, corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas adjacentes.
CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS - Velocidade do vento:
A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 05 e 10 km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica, que deve ser evitada. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento e o aplicador deve estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva e contaminação das áreas adjacentes. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação quando houver culturas sensíveis na direção do vento.
- Temperatura e umidade:
Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização, reduzindo a eficácia do produto e aumentando o potencial de deriva.
Evitar aplicações em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas temperaturas (maiores que 30oC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.
- Período de chuvas:
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o desempenho do produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.
As condições de aplicação poderão ser alteradas a critério do Engenheiro Agrônomo da região. O potencial de deriva é determinado pela interação de fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Adotar práticas que reduzam a deriva é responsabilidade do aplicador.
LIMPEZA DE TANQUE:
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos/culturas. Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo:
Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque.
Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque.
Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado.
Encher novamente o tanque com água limpa. Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa.
Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
Todas as condições descritas acima para aplicações terrestres e aéreas poderão ser alteradas a critério do Engenheiro Agrônomo da região, observando-se as indicações de bula. Observar também as orientações técnicas dos programas de manejo integrado e de resistência de pragas.
INTERVALO DE SEGURANÇA
Abacate, Acelta, Agrião, Alface, Almeirão, Anonáceas, Batata, Cacau, Chicória, Cupuaçu, Espinafre, Estévia, Guaraná, Kiwi, Maçã, Mamão, Manga, Maracujá, Mostarda, Romã e Rúcula: 3 dias
Abóbora, Abobrinha, Alho, Banana, Berinjela, Brócolis, Cebola, Chalota, Chuchu, Couve, Couve-chinesa, Couve-de-bruxelas, Couve-flor, Jiló, Maxixe, Melancia, Melão, Pepino, Pimenta, Pimentão, Quiabo, Repolho e Tomate: 3 dia
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
• Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
• Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
• Os Limites Máximos de Resíduos podem não ter sido estabelecidos em outros países ou divergirem dos existentes no Brasil, assim, para cultivos tratados ou subprodutos que se destinem à exportação, o Limite Máximo de Resíduo no país de destino deve ser respeitado.
• Caso o Limite Máximo de Resíduo estabelecido no país de destino esteja abaixo do Limite Máximo de Resíduo no Brasil, recomenda-se ao exportador o monitoramento de resíduos antes de exportar. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador, importador ou a BASF antes de exportar e/ou aplicar o produto.
• A BASF não se responsabiliza por qualquer impedimento para exportação em razão dos resíduos gerados pela aplicação dos produtos nem por quaisquer danos ou consequências que possam advir do desrespeito dos Limites Máximos de Resíduos.