Terbumax/Avati/Terbutilazina Nortox 900 WG CI

Geral
Nome Técnico:
Terbutilazina
Registro MAPA:
423
Empresa Registrante:
Zhongshan
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Terbutilazina 900 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Sistêmico, Ação Residual

Tipo: Frasco
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 2 kg;

Tipo: Saco
Material: Plástico/Plástico metalizado
Capacidade: 25 kg;

Tipo: Big bag
Material: Plástico
Capacidade: 2.000 kg.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um herbicida seletivo de ação sistêmica, do grupo químico das triazinas, recomendado para o controle em pré-emergência de plantas infestantes nas culturas de milheto, milho e sorgo. E absorvido principalmente através das raízes das plantas, para posteriormente atuar como inibidor fotossintético do transporte de elétrons pela ligação no sítio do receptor de fotossistema 11.

MODO DE APLICAÇÃO

Deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para a cultura registrada. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado (quando pertinente); turboatomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido, providos de pontas que produzam gotas médias a grossas, dependendo da especificidade de cada aplicação, com espaçamento entre bicos, volume de calda, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem um volume de aplicação adequado para se obter uma boa cobertura das plantas. Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia do terreno.

Utilizar os seguintes parâmetros:

PRESSÃO DE TRABALHO

Costal: 100 kpa (1 bar) a 400 kpa (4 bar).

Equipamentos tratorizados

De 100 kpa (1 bar) a 400 kpa (4 bar).

Equipamentos munidos de pontas de pulverização com indução de ar

De 200 (2 bar) a 800 kpa (8 bar).

Aplicações aéreas

De 100 kpa (1 bar) a 400 kpa (4 bar).

Observação

Deve-se seguir as recomendações técnicas do fabricante da ponta de pulverização.

DIÂMETRO DE GOTAS (valores expresses em DMV - diâmetro mediano volumétrico)

De 400 µm (micra).

DENSIDADE DE GOTAS

De 20 a 40 gotas/cm².

Aplicação terrestre (equipamentos costais manuais e tratorizados)

Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volume de pulverização ao redor de 200 L/ha sempre assegurando uma boa cobertura do alvo ou no solo.

Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:

- Utilizar pontas que produzem gotas médias e grandes;
- Diminuir a altura da barra de pulverização (máximo de 50 cm acima do alvo);
- Reduzir a velocidade de operação;
- Planejar a calda de pulverização para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar uma distância segura entre a área alvo e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições meteorológicas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.

Condições Meteorológicas

- Temperatura do ar: abaixo de 30°C.
- Umidade relativa do ar: acima de 55%.
- Velocidade do vento: mínima de 3 km/h até 15 km/h.
- Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.

Aplicação aérea

Pode ser aplicado através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo pontas apropriadas para proporcionar uma cobertura adequada com diâmetro de gota média. O equipamento de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos. A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a envergadura da aeronave e do diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com os equipamentos que serão empregados. Utilizar volume de calda ou taxa de pulverização segura no mínimo de 20 L/ha, que proporcione cobertura no alvo entre 20 a 40 gotas/cm², com gotas de tamanho médio (DMV entre 200 µm a 400 µm).

Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:

- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (pontas adequadas, e ajustes do ângulo de ataque) para gerar gotas médias;
- Limitar a altura da pulverização entre 2 e 4 metros acima do topo do alvo;
- Fechar a válvula antes de subir a aeronave;
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a área alvo e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições meteorológicas vigentes;
- Realizar a pulverização apenas com ventos moderados (3 a 10 km/h), evitando realizá-la quando o mesmo estiver em direção a área a ser protegida.
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente;
- Respeitar 100 metros de bordadura das áreas vizinhas.

Condições meteorológicas

- Temperatura do ar: abaixo de 30°C.
- Umidade relativa do ar: acima de 55%.
- Velocidade do vento: mínima de 3 km/h até 10 km/h.
- Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
- Somente realizar a aplicação aérea na presença de profissionais habilitados.

Épocas de aplicação

Aplicações na pré-emergência das plantas infestantes:

Milho

Aplicar logo após o plantio na pré-emergência da cultura e das invasoras, através de tratamento em área total, ou em faixas com largura aproximada de 50 cm ao longo do sulco de plantio. Neste caso, poderá ser aplicado com auxílio de pulverizador costal ou com equipamento tratorizado através do sistema 3 em 1, no qual em uma operação se aduba, planta e aplica o herbicida. O controle das invasoras nas entrelinhas do milho deverá ser feito com o cultivo mecânico ou com herbicidas pós-emergentes em aplicação dirigida.

Milheto e Sorgo

Aplicar logo após o plantio, na pré-emergência da cultura e das plantas infestantes, através de tratamento em área total.

Observação

O produto não deve ser aplicado na pré-emergência das culturas de milheto e sorgo, nos solos de textura arenosa.

FATORES RELACIONADOS COM A APLICACAO NA PRÉ-EMERGÊNCIA

Preparo do solo

Plantio Convencional

O solo deve estar bem-preparado através das operações de aração, gradeação, nivelamento superficial e livre de torrões, cujas condições são as ideais para o plantio e aplicação do herbicida.

Sistema de Plantio Direto

A área destinada ao plantio deve apresentar condições de pré-emergência das invasoras, após as operações de manejo e dessecação das plantas infestantes ou das culturas de inverno, cujas condições são básicas para o plantio e aplicação do herbicida. Nesta modalidade de cultivo é aplicado sempre na presença de material orgânico seco existente na superfície do solo, proveniente de diferentes fontes, tais como:

- Palhada resultante da colheita de culturas de inverno como trigo, cevada, centeio e outras.
- Culturas de inverno dessecadas como aveia, azevém, ervilhaca, tremoço e outras.
- Plantas infestantes dessecadas nas áreas de pousio, portanto, a ocorrência de chuvas após a aplicação do produto é favorável por promover o carreamento do herbicida retido nas palhadas para o solo, assegurando boa atividade de controle das invasoras.

Umidade do Solo

O solo deve estar úmido durante a aplicação. Não aplicar o herbicida com o solo seco, pois o funcionamento do produto poderá ficar comprometido. Nas regiões que se caracterizam pelo inverno seco, sua utilização deve ser iniciada após a normalização do regime de chuvas e

deve-se evitar aplicações nos plantios precoces das culturas, pois estando o solo na fase de reposição hídrica, o pleno funcionamento do produto poderá vir a ser comprometido, na eventual falta de chuvas antes do total restabelecimento da umidade do solo. A ocorrência de chuvas normais após a aplicação ou a irrigação da área tratada, promove a rápida incorporação do produto na camada superficial favorecendo sua pronta atividade. Vento: Evitar aplicações com vento superior a 10 km/h.

FATORES RELACIONADOS COM A APLICACAO NA PÓS-EMERGÊNCIA

Plantas infestantes e o seu Estádio de Controle

Para assegurar pleno controle das invasoras na pós-emergência deve-se observar, vigorosamente, as espécies indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento recomendados.

lnfluências de Fatores Ambientais na Aplicação

Umidade do ar: Aplicar o produto com umidade do ar (UR) superior a 60%.

Horário de aplicação

Recomenda-se aplicar de preferência pela manhã até as 10 horas ou a tarde, a partir das 16 horas quando as condições climáticas são as mais favoráveis para atividade pós-emergente, principalmente, pela maior UR do ar. Não há restrições nos dias nublados.

Orvalhos/chuvas

Evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas pela ação da chuva ou orvalho muito forte. Umidade do solo: O solo deve estar úmido durante a aplicação. Não aplicar com solo seco, principalmente, se antecedeu um período de estiagem prolongado que, predispõe as plantas infestantes ao estado de "stress" por deficiência hídrica, comprometendo o controle com o herbicida.

Vento

Evitar aplicações com ventos fortes superiores a 10 km/h.

Preparo da Calda

O produto, na quantidade pré-determinada, deve ser despejado diretamente no tanque do pulverizador, contendo ¼ do volume d’água e o sistema de agitação ligado. Em seguida, completar o volume do tanque.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Fitotoxicidade para as culturas indicadas: Utilizar o produto dentro das doses e nas condições indicadas para aplicação, visando evitar fitotoxicidade para as culturas recomendadas.

Milho

O produto é seletivo a cultura de milho. A seletividade do produto ocorre através de mecanismos fisiológicos, particularmente as plantas de milho conseguem metabolizar a terbutilazina em compostos não tóxicos após sua absorção.

Milheto e Sorgo

A seletividade é em função do posicionamento do produto em relação as plantas quando aplicado na pré-emergência das culturas do milheto e sorgo, particularmente nos solos de textura média a pesada (argilosos), nos quais o herbicida permanece estável nas primeiras camadas, devido a maior adsorção pelos colóides e fora do alcance dos pontos de penetração. Nos solos arenosos, a estabilidade da TERBUTILAZINA na camada superficial tende a ser menor, devido a menor adsorção e maior lixiviação. Tal situação predispõe a maiores riscos de fitotoxicidade, a qual se manifesta através da clorose, necrose, morte da planta logo após a germinação. Por isso, não é recomendado para aplicação na pré-emergência de milheto e sorgo, neste padrão de solo.

Outras restrições a serem observadas

- Não deve ser aplicado em solos mal preparados com torrões ou em solo seco.
- No sistema de plantio direto, não deve ser aplicado em áreas mal dessecadas (manejo inadequado), que não assegurem garantias totais de pré-emergência.
- Antes de aplicar nas linhagens de milho, deve-se efetuar testes de sensibilidade.
- A ocorrência de chuvas normais nas 2 primeiras semanas após a aplicação é benéfica para o bom funcionamento do produto, porém precipitações excessivas nesse período poderão comprometer a atividade residual do herbicida.
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

A rotação de culturas pode permitir também rotação nos métodos de controle das plantas infestantes que ocorrem na área. Além do uso de herbicidas, outros métodos são utilizados dentro de um manejo integrado de plantas infestantes, sendo eles o controle manual, o controle mecânico, através de roçadas ou cultivadores, a rotação de culturas e a dessecação da área antes do plantio.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir parao aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiênciado produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguemalgumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C1 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Açãoà Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hracbr.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO C1 HERBICIDA

O produto é um herbicida à base de terbutilazina, que apresenta mecanismo de ação como inibidor da fotossíntese no fotossistema II, pertencente ao grupo C1 segundo a classificação internacional do HRAC (Associação Brasileira deAção à Resistência de Plantas Daninhas a Herbicidas).

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