Tecanoa CI

Geral
Nome Técnico:
Tebutiurom
Registro MAPA:
17724
Empresa Registrante:
Rainbow Defensivos
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Tebutiurom 800 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Seletivo, Pré-emergência

Tipo: Saco
Material: Plástico/Plástico metalizado
Capacidade: 25 kg;

Tipo: big bag
Material: Plástico
Capacidade: 2.000 kg;

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 kg;

Tipo: Balde
Material: Plástico
Capacidade: 25 kg;

Tipo: Tambor/ Barrica
Material: Plástico
Capacidade: 200 kg.

INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:

TECANOA é um herbicida seletivo, utilizado no controle de plantas infestantes (mono e dicotiledôneas) na cultura da cana-de-açúcar. Deve ser aplicado em pré-emergência das plantas infestantes e da cana-de-açúcar.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

TECANOA pode ser aplicado em solo seco ou úmido, em somente uma aplicação por safra. Esta aplicação é suficiente para manter a cana-de-açúcar no limpo até o fechamento da cultura.

MODO DE APLICAÇÃO:

TECANOA deve ser aplicado em pré-emergência das plantas infestantes e da cana-de-açúcar.
Quando aplicado em solo com boas condições de umidade o produto age imediatamente no controle das plantas infestantes que iniciarem a germinação. Quando aplicado em solo seco, devido a grande ação residual, o produto permanecerá na superfície do solo, e assim que ocorrerem as primeiras chuvas irá atuar no controle das plantas infestantes que iniciarem a germinação. Pode ser aplicado por via aérea ou terrestre.

Aplicação Terrestre:
Tratorizada:
Utilizar barras com bicos espaçados de 50 a 60 cm, tipo Teejet 110.04 ou 110.06, à pressão de 30 a 45 libras/pol2• O volume de calda deve ser adequado ao espaçamento da cana-de-açúcar para evitar-se a superexposição da faixa de aplicação, principalmente na linha da cultura, com altura de aplicação da barra de 45 a 50 cm. Não aplicar o produto nas horas mais quentes do dia e com velocidade do vento superior a 8 Km/h. Nas regiões onde ocorrem ventos acima de 8 Km/h até 1 4 Km/h devem ser utilizados bicos Raindrop. Nas aplicações em condições normais de vento, devem ser distribuídas gotas com 200 a 300 micra de diâmetro médio, de modo a cobrir toda a área pulverizada.
Costal:
Utilizar preferencialmente equipamentos com pressão constante que permitam uma distribuição homogênea do herbicida. Utilizar bico (1 ou 2) leque Teejet 80.03 ou 80.04 ou bico Floodjet tipo TK-2 ou TK-3, com pressão entre 25 e 30 lb/pol2, com volume de calda de 250 a 350 L/ha. Não pulverizar quando a velocidade do vento for superior a 1 O Km/h.

Aplicação Aérea:
Devem ser usadas barras fixas com 40 a 42 bicos Teejet 80. 1 5 ou 80.20, sendo o volume de calda por hectare de 30 a 50 litros. A faixa de aplicação deve ser de no máximo 1 5 m, voando a altura de 4,0 a 5,0 metros acima do nível do solo ou do topo da cultura. A velocidade do vento deve ser de, no máximo, 1 0 Km/h e a umidade relativa do ar no mínimo 55% . O diâmetro médio de gotas deve ser de 200 a 250 micra e a densidade de gotas de 80 a 1 20 gotas/cm2.

Preparo da calda:
Abasteça o tanque do pulverizador enchendo-o até % da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento, e então adicionando o produto previamente misturado com água em um balde. Complete por fim o volume com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Prepare apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação.

Lavagem do equipamento de aplicação:
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado.
Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por' poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
1 . Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 1 5 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
3. Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1 % (1 litro por 1 00 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 1 5 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores.
Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d'água, nascentes ou plantas úteis.
4. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
5. Repita o passo 3.
6. Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

Não determinado devido à modalidade de emprego.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:

• Uso exclusivamente agrícola.
• Nas doses e condições de uso recomendadas, o produto não é fitotóxico para a cultura indicada.
• Devido à característica de uso do produto (herbicida), devem ser seguidas as recomendações de uso constantes da bula, visando evitar danos em demais culturas.
• Não utilizar as áreas de cana-de-açúcar para o plantio de outras culturas num intervalo inferior a 2 anos depois a última aplicação do produto

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle. A integração de métodos de controle: (1) cultural (rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de cobertura verde), (2) mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico), (3) controle biológico e (4) controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de dano ao meio ambiente.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C2 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA:www.agricultura.gov.br).

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