Sofero Fall Feromônio CI

Geral
Nome Técnico:
Acetato de (Z)-9-tetradecenila
Registro MAPA:
11025
Empresa Registrante:
FMC
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Acetato de (Z)-9-tetradecenila 200 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Feromônio
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão de Encapsulado (CS)
Modo de Ação:
Feromônio, Aplicação foliar

Indicações de Uso

Todas as culturas Calda Terrestre Dosagem
Spodoptera frugiperda (Lagarta do cartucho) veja aqui veja aqui

Tipo: Bag-in-box
Material: Fibra celulósica com bolsa plástica interna
Capacidade: 25 L

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 L

Tipo: Contentor intermediário para granel-IBC
Material: Plástico/Metálico/Plástico com estrutura metálica externa/Metálico com estrutura metálica externa
Capacidade: 1200 L

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L

Tipo: Sachê com tampa
Material: Fibra celulósica/Fibra celulósica revestida com plástico/Fibra celulósica revestida com plástico metalizado/Plástico/Plástico metalizado
Capacidade: 0,1 L

Tipo: Tambor
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 220 L

INSTRUÇÕES DE USO

O produto impede a comunicação de longa-distância entre insetos machos e fêmeas afetando o comportamento de acasalamento e diminuindo assim a cópula e postura dos insetos, o que leva ao controle da população da praga à campo.
O produto é recomendado em aplicação foliar para o manejo da Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) nas culturas em que esta espécie causa danos.

O SOFERO™ FALL Feromônio interfere na habilidade de machos da lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) encontrar as fêmeas da mesma espécie e se copularem nas áreas tratadas e SOFERO™ FALL Feromônio não afetará as fêmeas que já tenham sido copuladas. O monitoramento dos campos para avaliar os danos da lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) nos estádios iniciais do desenvolvimento do cultivo (VE – V2) são muito importantes. Se os níveis de danos ultrapassarem os níveis recomendados (10% de plantas com níveis de danos menores que 3 de acordo com a escala Davis), indicando que larvas estão presentes, a aplicação de inseticidas deve ser realizada para controle das larvas. Nos estádios seguintes do cultivo (depois de V2) ainda durante o período residual do tratamento com inseticidas, iniciar as aplicações com SOFERO™ FALL Feromônio para prevenir novas cópulas, diminuindo o número de adultos fêmeas capazes de ovipositarem e diminuição dos danos no cultivo. Outras aplicações de SOFERO™ FALL Feromônio podem ser necessárias para prevenção da cópula dos adultos. Usar doses maiores de acordo com histórico de pressão da praga. Em casos de danos severos no cultivo, aplicações suplementares de inseticidas podem ser necessárias para manter o nível adequado de controle da praga.
Para melhor resultado de eficiência do tratamento com SOFERO™ FALL Feromônio usar, sempre que possível, áreas maiores que pelo menos 10 hectares. Para melhor manejo de pragas é importante rotacionar SOFERO™ FALL Feromônio com outras ferramentas de manejo de pragas (controle biológico, controle químico, etc).


MODO DE APLICAÇÃO

Aplicação terrestre: utilizar pulverizadores tratorizados e costal com tipos e espaçamento de bicos recomendados pelos fabricantes. A altura da barra deve obedecer às recomendações dos fabricantes devendo, em toda a sua extensão, estar na mesma altura e ser adequada ao estádio de desenvolvimento da cultura, de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
Mantenha a agitação do tanque e o registro do pulverizador fechado durante as paradas e manobras do equipamento, evitando desperdícios e sobreposição das faixas de aplicação ou deposição da calda de pulverização a culturas vizinhas.


Condições climáticas:
Devem ser respeitadas condições de temperatura inferior a 30ºC e umidade relativa superior a 55%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação.
Não realizar aplicação em condições de inversão térmica e de correntes ascendentes. Não aplicar se houver RAJADAS DE VENTOS ou em condições sem vento.
Aplicação aérea: antes da aplicação do produto SOFERO™ FALL Feromônio, o equipamento de pulverização deve estar limpo, procedendo então a calibragem do equipamento com água para a correta pulverização do produto.
Aplicar através de aeronaves agrícolas equipadas com barra e dotadas de bicos de jatos cônicos cheio da série D ou CP que produzam gotas de 200 a 400 micra, altura de voo 2 a 4 m sobre a cultura, densidade de gotas de 20 a 30 gotas/cm², volume de aplicação: 10 a 40 litros de calda/ha.

Não sobrepor as faixas de aplicação.

A critério do Engenheiro Agrônomo as condições de aplicação podem ser alteradas.

Condições climáticas:
Devem ser respeitadas condições de velocidade do vento de 3 a 15 km/hora, temperatura inferior que 30ºC e umidade relativa superior a 55%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação.
Não realizar aplicação em condições de inversão térmica e de correntes ascendentes. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.

Observação: A boa cobertura dos alvos aplicados (folhas, hastes e frutos) é fundamental para o sucesso do controle das pragas independente do equipamento utilizado.


PREPARO DA CALDA

Aplicação terrestre:
Iniciar colocando água no tanque do pulverizador até a ½ (metade) de sua capacidade com o agitador em movimento e adicionar o conteúdo da (s) embalagem (ns) do SOFERO™ FALL Feromônio. Em seguida, complete com água até a capacidade do tanque. Se houver necessidade de interromper a pulverização por algum tempo é aconselhável manter o agitador funcionando. Se esta interrupção for mais longa, é necessário re-agitar a calda antes de reutilizá-la.
Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.

Aplicação aérea:
No tanque de pré-mistura preparar uma calda homogênea utilizando a dose de SOFERO™ FALL Feromônio recomendada. Fazer a transferência desta pré-mistura para o tanque da aeronave completando o volume com água.
Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.

Lavagem do equipamento de aplicação:
Inicie a aplicação somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores.
2. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque.
Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.


RECOMENDAÇÕES PARA EVITAR A DERIVA

Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e ao clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
As condições climáticas, o estádio de desenvolvimento da cultura etc., nas proximidades de organismos nãoalvo devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva.

EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Importância do diâmetro de gota:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas, desde que esse diâmetro permita uma boa cobertura.

APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS! Siga as instruções sobre Condições de vento, Temperatura e Umidade e Inversão térmica presentes na bula.

Tipo de bico:
Use o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
Siga sempre as boas práticas para aplicação e a recomendação do fabricante.

Altura da barra:
Regule a altura da barra para a menor altura possível para obter uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento terrestre, a barra deve permanecer nivelada com a cultura, e com o mínimo de solavancos, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.

Ventos:
O potencial de deriva varia em função do vento. Muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determina o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver
RAJADAS DE VENTOS. No caso de aplicação aérea, não aplicar em condições SEM VENTO.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.

Temperatura e umidade:
Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.

Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, no entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica; enquanto, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.


INTERVALO DE SEGURANÇA (período entre a última aplicação e a colheita):
Não determinado em função de não ser necessário estabelecer o limite máximo de resíduo (LMR) para o ingrediente ativo.


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NA CULTURA E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda. Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.


LIMITAÇÕES DE USO

• Utilizar somente pulverizadores em perfeitas condições de uso e sem resíduos de aplicações anteriores.
• Não aplicar o produto em qualquer cultura sob stress resultante de seca, excesso de água, temperaturas muito baixas (ex.: geadas), deficiências de nutrientes ou quaisquer outros fatores que interfiram negativamente no desenvolvimento das plantas.
• O uso do SOFERO™ FALL Feromônio está restrito ao indicado em seu rótulo e bula.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. A integração dos métodos de controle por comportamento, cultural, mecânico ou físico, controle biológico e controle químico, juntamente com a adoção das boas práticas agrícolas, visam o melhor equilíbrio do sistema.

SOFERO™ FALL Feromônio pode ser usado para controlar insetos que se tornaram resistentes a qualquer inseticida químico ou tecnologias Bt. O seu modo de ação distinto presta-se bem à inclusão em programas de Manejo da Resistência. Além disso, existem muito poucos exemplos de insetos que se tornaram resistentes à confusão sexual quando usada para controlar populações de campo.
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
Para manter a eficácia e longevidade do SOFERO™ FALL Feromônio como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo de resistência, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do SOFERO™ FALL Feromônio. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do SOFERO™ FALL Feromônio.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas.
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, químico etc., sempre que disponível e apropriado.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de produtos.
• Informações sobre possíveis casos de resistência a inseticidas em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.