Siptran
Geral | ||
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Nome Técnico:
Atrazina
Registro MAPA:
6807
Empresa Registrante:
Oxon |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Atrazina | 500 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico |
Indicações de Uso
Conteúdo: 0,5; 1,0; 5,0; 10; 20; 50; 100; 200 e 420 L.
INSTRUÇÕES DE USO
SIPTRAN® é herbicida seletivo de ação sistêmica do grupo químico das triazinas, recomendado para o controle de plantas infestantes na pré ou pós-emergência precoce a inicial, nas culturas de milho e cana-de-açúcar.
SIPTRAN® é recomendado para a utilização nas seguintes situações e tipos de infestação:
a) Como tratamento básico na pré-emergência, logo após o plantio, nas infestações exclusivas de folhas largas e nas infestações predominantes de folhas largas, com presença de gramíneas sensíveis.
b) Como tratamento complementar ou sequencial, na pós-emergência precoce a inicial das invasoras, nas infestações predominantes de folhas largas e ou capim marmelada.
MODO DE APLICAÇÃO
A dose recomendada de SIPTRAN® deve ser diluída em água e aplicada na forma de pulverização, com uso de equipamentos terrestres ou aéreos.
Via Terrestre:
Para aplicações terrestres são utilizados pulverizadores costais (manual ou pressurizado) e pulverizadores tratorizados com barra ou autopropelido. Utilizar pontas (bicos) do tipo leque que proporcionem uma vazão adequada. Utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que produzam pouca deriva, recomenda-se com os seguintes parâmetros:
Tamanho de gota: gotas médias a grandes (acima de 300 µ);
Volume de cada: 150-400 L/ha de calda;
Pressão: 40-60 lb/pol²;
Densidade de gotas: mínimo de 20 gotas/cm²;
Tipo de bico: Teejet - 80.03; 80.04; 110.2,110.03; 110.04 ou similares
Via Aérea:
Para aplicações aéreas são utilizadas aeronaves agrícolas equipadas com barras contendo pontas (bicos) e/ou atomizador rotativo (micronair), recomenda-se os seguintes parâmetros:
Tamanho de gota: gotas médias a grandes (acima de 300 µ);
Volume de aplicação: 40-60 L/ha de calda;
Densidade de gota: 20 gotas/cm²
Tipo de bico: 80.15 a 80.20;
Altura de voo: 4-6 m;
Largura da faixa de deposição efetiva: 15 m.
Condições climáticas:
Deve-se observar as condições climáticas ideais para pulverização, tais como:
Umidade relativa do ar: mínima de 55%;
Velocidade do vento: 3 a 10 km/h;
Temperatura ambiente: máxima de 27ºC.
Fatores relacionados com a aplicação na PRÉ-EMERGÊNCIA:
- Preparo do solo: para as culturas de milho e cana-de-açúcar, o solo deve estar bem preparado, livre de torrões e restos de cultura, condições ideais para aplicação do herbicida.
- Sistema de Plantio Direto: somente aplicar o SIPTRAN® após a operação de manejo, visando a completa dessecação das ervas infestantes.
- Umidade do solo: o solo deve estar úmido durante a aplicação do produto. Não aplicar o herbicida com o solo seco, pois seu funcionamento poderá ser comprometido. Nas regiões que se caracterizam pelo inverno seco, sua utilização deve ser iniciada após a normalização do regime de chuvas, e deve-se evitar aplicações nos plantios precoces das culturas, com solo na fase de reposição hídrica, pois o pleno funcionamento do produto poderá vir a ser comprometido na eventual falta de chuvas após a aplicação. A ocorrência de chuvas normais após aplicação ou a irrigação da área tratada com o SIPTRAN®, promove a rápida incorporação do produto na camada superficial favorecendo sua pronta atividade.
- Vento: evitar aplicações com vento superior a 10 km/h.
Fatores relacionados com a aplicação na PÓS-EMERGÊNCIA:
- Plantas infestantes e o seu estágio de controle: para assegurar o pleno controle das invasoras na pós-emergência, deve-se observar rigorosamente as espécies recomendadas e os respectivos estágios de desenvolvimento indicados.
- Umidade do ar: aplicar o SIPTRAN® com umidade do ar (UR) superior a 60%.
- Horário de aplicação: recomenda-se aplicar de preferência pela manhã até as 10 horas, ou à tarde, a partir das 16 horas, quando as condições climáticas são as mais favoráveis para atividade pós-emergente, principalmente pela maior UR.
- Orvalho/Chuvas: evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas pela ação da chuva ou orvalho muito forte.
- Umidade do solo: o solo deve estar úmido durante a aplicação. Não aplicar o produto com o solo seco, principalmente se antecedeu um período de estiagem prolongado, que predispõe as plantas infestantes ao estado de estresse por deficiência hídrica, comprometendo seu controle.
Preparo da Calda:
Para o preparo da calda de pulverização, despejar a dose recomendada do produto diretamente no tanque do pulverizador, com pelo menos 1/4 do volume e o sistema de agitação ligado. Em seguida, completar o volume com o sistema de agitação ainda em funcionamento.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o porduto foi aplicado antes das secagem completa da calada (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de porteção individual (EPIs) recomendados para uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
- SIPTRAN® não deve ser aplicado em solos mal preparados com torrões ou em soloseco;
- SIPTRAN® não deve ser recomendado para aplicações nas infestações predominantes de gramíneas como capim-colchão, capim carrapicho, tanto em pré como em pós-emergência;
- Antes de aplicar o SIPTRAN® nas linhagens de milho, deve-se efetuar testes de sensibilidade;
- No sistema de plantio direto, não aplicar SIPTRAN® em áreas mal dessecadas,
- Nos tratamentos pós-emergentes evitar aplicações nas horas quentes do dia, com umidade do ar inferior a 60% e plantas infestantes em estresse hídrico;
- A ocorrência de chuvas normais nas 2 primeiras semanas após a aplicação, são benéficas para o bom funcionamento do produto, porém, precipitações excessivas nesse período poderão vir a comprometer a atividade residual do herbicida.
- Dentro das doses e nas condições indicadas para a aplicação, SIPTRAN® não causa fitotoxicidade nas culturas recomendadas.
- SIPTRAN® é altamente seletivo às culturas de milho e cana-de-açúcar, em qualquer estágio de desenvolvimento. A seletividade do produto ocorre através de mecanismos fisiológicos, particularmente as plantas de milho, conseguem metabolizar a Atrazina em compostos não tóxicos após sua absorção.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Incluir outros métodos de controle de plantas daninhas (ex. controle manual, como roçadas, capinas, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Plantas Daninhas, quando disponível.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C1 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas infestantes seguindo as boas práticas agrícolas. - Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas infestantes devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO C1 HERBICIDA
O produto herbicida Siptran é composto por atrazina, que apresenta mecanismo de ação inibição da fotossíntese no fotossistema II, pertencente ao Grupo C1, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).