Roundup Original Mais
Geral | ||
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Nome Técnico:
Glifosato
Registro MAPA:
1119
Empresa Registrante:
Monsanto |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Glifosato | 577 g/L | |
Equivalente ácido de Glifosato | 480 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Seletivo condicional, Sistêmico |
Indicações de Uso
Tipo: Bombona.
Material: PEAD (Polietileno de alta densidade).
Capacidade: 5 e 20 L;
Tipo: Frasco.
Material: Polietileno de alta densidade.
Capacidade: 1 L.
INSTRUÇÕES DE USO
Recomendado para o controle em pós-emergência de plantas daninhas nas seguintes situações:
- Aplicação em jato dirigido sobre as plantas daninhas, nas entrelinhas das culturas de: café, cana-de-açúcar, citros e eucalipto;
- Aplicação em área total em pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas daninhas, em áreas de plantio direto ou cultivo mínimo para as culturas de: algodão, arroz irrigado, cana-de-açúcar, milho, soja e trigo e aveia-preta;
- Aplicação em área total, em pós-emergência das plantas daninhas e em pós-emergência das culturas: algodão, milho e soja geneticamente modificados tolerante ao glifosato, em áreas de plantio direto ou convencional;
- Aplicação em área total para a dessecação da aveia-preta quando cultivada como forrageira para silagem ou como cultura de cobertura;
- Aplicação em área total como maturador, na fase de maturação dos colmos da cana-de-açúcar;
- Aplicação em área total para erradicação de soqueira da cultura da cana-de-açúcar;
- Aplicação em área total para erradicação de pastagens, visando facilitar o preparo de solo realizado durante o processo de renovação das pastagens.
Recomendações gerais
- No caso de áreas com infestação diversificada, a dose a ser aplicada deverá ser definida em função da planta infestante de mais difícil controle presente na área e que apresente infestação significativa.
- Aplicar quando as plantas daninhas estiverem em boas condições de desenvolvimento vegetativo, sem efeito de “stress” hídrico (falta ou excesso de água).
- Não tem ação residual sobre sementes existentes no solo.
- É seletivo somente quando aplicado sobre as variedades de soja geneticamente modificada, tolerantes ao glifosato, conforme as instruções de uso indicadas nesta bula.
- A eficiência do produto é visualizada entre o 4° e o 10° dia após o tratamento, dependendo da planta daninha (anual ou perene) e de seu estádio de desenvolvimento.
Seletividade às culturas
É um herbicida pós-emergente, de ação total, não seletivo às culturas convencionais (não geneticamente modificadas) quando aplicado em pós-emergência sobre as mesmas.
A seletividade para as culturas convencionais é obtida através das modalidades de aplicação, ou seja, antes do plantio das culturas anuais ou perenes, no sistema de plantio direto ou cultivo mínimo ou através da aplicação dirigida ou protegida, nas entrelinhas das culturas perenes.
Para a cultura da soja geneticamente modificada para tolerância ao glifosato, o produto é seletivo, quando aplicado em pós-emergência sobre a cultura, nas doses e estádios de aplicação recomendados.
MODO DE APLICAÇÃO
As recomendações a seguir relacionadas são importantes para uma correta aplicação e para se obter os efeitos desejados. Ao aplicar o produto, siga sempre as recomendações da bula garantindo uma boa cobertura da pulverização sobre o alvo desejado, evitando a sobreposição das faixas de aplicação. Proceda a regulagem do equipamento de aplicação terrestre ou aéreo para assegurar uma distribuição uniforme na dose correta sobre o alvo desejado.
APLICAÇÃO TERRESTRE
Utilizar equipamento de pulverização tratorizado ou autopropelido provido de barras apropriadas ou pulverização costal. Seguir as recomendações e restrições gerais.
Volume de Calda
Recomenda-se o volume de calda de aplicação entre 100 a 150 L/ha.
Seleção de Pontas de Aplicação
Para a aplicação, recomendamos a utilização de pontas de pulverização do tipo com indução de ar, que possibilitem a geração de classes de gotas grossas e muito grossas, minimizando assim o risco de deriva. A seleção correta da ponta para aplicação de herbicidas é um dos parâmetros mais importantes para se obter o resultado desejado na aplicação, evitando-se as perdas por deriva.
Altura da Barra de Aplicação
A barra pulverizadora deverá estar posicionada a no máximo 50 cm de altura do alvo a ser atingido. Menores alturas poderão ser utilizadas no caso de espaçamento entre bicos menores que 50 cm. Quanto menor a distância entre a barra e o alvo a ser atingido, menor a exposição das gotas e menor o impacto na aplicação pelas condições ambientais, como a evaporação e transporte pelo vento (deriva). Recomenda-se o uso de controladores automáticos de altura da barra para manter a altura ideal da ponta em relação ao alvo.
Velocidade do Vento
Recomenda-se a aplicação do produto quando a velocidade do vento estiver entre 5 a 15 Km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação minimizando desta forma o efeito de deriva.
Velocidade do Equipamento
Selecione uma velocidade adequada às condições do terreno, equipamento e cultura, não devendo ser superior a 25 km/h, observando o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resultam em uma melhor cobertura e deposição na área alvo e menor risco de deriva.
Pressão de Trabalho
A pressão de trabalho deverá ser selecionada considerando o volume de calda da aplicação e o tamanho de gotas desejado. Em caso de dúvida consulte a recomendação do fabricante da ponta (bico). Observar sempre a recomendação do fabricante da ponta (bico) e trabalhar dentro da faixa de pressão recomendada, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gotas. Lembre-se que maiores pressões levam a menores tamanhos de gotas, podendo favorecer a deriva.
APLICAÇÃO AÉREA
Recomenda-se para aplicação com equipamentos aéreos de pulverização, aeronaves de asa fixa, providas com barra e pontas (bicos) apropriadas. A aplicação deve ser realizada apenas por empresas especializadas, sob orientação de um engenheiro agrônomo. Seguir as recomendações e restrições gerais
Volume de Calda
Recomenda-se o volume de calda de aplicação entre 20 a 40 L/ha.
Seleção de Pontas de Aplicação
Para a aplicação, recomendamos a utilização de pontas de pulverização que possibilitem a geração das maiores gotas possíveis, no mínimo classe de gotas grossas.
Altura de voo
Recomenda-se altura de voo de 3 a 5 m acima do topo da cultura, com faixa de deposição adequada ao tipo de aeronave empregada. O aumento da altura de voo eleva o risco potencial de deriva.
Especial atenção deve ser dada aos efeitos de vórtices que também podem causar deriva ocasionada principalmente pelo posicionamento incorreto dos bicos em relação às asas da aeronave.
Velocidade do Vento
Recomenda-se a aplicação do produto com a velocidade do vento entre 3 a 10 km/h.
RECOMENDAÇÕES E RESTRIÇÕES GERAIS
Temperatura e Umidade
Aplique apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco da evaporação da calda de pulverização, reduzindo o tamanho de gota e aumentando o potencial de deriva. Evite pulverizar durante condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 55 %) e altas temperaturas (maiores que 30ºC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.
Deriva
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador. Para se evitar a deriva aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.Especial atenção deve ser tomada em relação ao fenômeno conhecido por inversão térmica. Não proceda aplicação com inversão térmica.
Período de Chuvas
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após aplicação pode afetar o desempenho do produto. Este intervalo de tempo é o mínimo necessário para a absorção do produto pelas folhas e sua translocação pela planta alvo em condições adequadas de desenvolvimento. Evite aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho. Sob risco de chuva, suspenda a aplicação.
Preparação da Calda
Coloque água limpa no tanque do pulverizador até 3/4 de sua capacidade de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno), adicione a quantidade recomendada de ROUNDUP ORIGINAL® MAIS. Com o agitador ligado complete o volume do tanque com água.
A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
Outras Restrições
- Armazenar e manusear apenas em recipientes plásticos, fibra de vidro, alumínio ou aço inoxidável. Não armazenar a solução em recipientes de ferro galvanizado, ferro ou aço comum.
- Para aplicação do produto somente utilize água limpa (sem argila, limo e matéria orgânica em suspensão).
- Não aplicar quando as folhas das plantas daninhas estiverem cobertas de poeira, porque nestas condições pode diminuir a ação do produto (adsorção).
- Não capinar ou roçar o mato antes ou logo após aplicação.
Em caso de dúvidas consultar o departamento técnico da MONSANTO DO BRASIL LTDA.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação).
Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
- Durante a aplicação em jato dirigido, deve-se evitar que a solução herbicida atinja as partes das plantas úteis. Não danifica as plantas com caules suberizados, caso os atinja.
- Observar atentamente ao realizar as aplicações, para que não ocorra qualquer deriva para culturas vizinhas, inclusive soja que não seja tolerante ao herbicida, visto que o herbicida é seletivo somente quando aplicado sobre as variedades de soja geneticamente modificadas tolerantes ao glifosato, conforme as instruções de uso indicadas nesta bula.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das plantas infestantes e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle. A integração de métodos de controle:
(1) cultural (rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de cobertura verde);
(2) mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico);
(3) controle biológico;
(4) controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de dano ao meio ambiente.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas. Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO G HERBICIDA
O herbicida é composto por Glifosato que apresenta mecanismo de ação dos inibidores de EPSPs (Enoil Piruvil Shiquimato Fosfato Sintase), pertencente ao Grupo G, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
Corrosivo ao ferro.