Ricepal
Geral | ||
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Nome Técnico:
Propanil
Registro MAPA:
16422
Empresa Registrante:
Rainbow Defensivos |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Propanil | 800 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Seletivo, Contato |
Indicações de Uso
Tipo: Balde
Material: Plástico
Capacidade: 25 kg;
Tipo: Big-bag
Material: Plástico
Capacidade: 2.000 kg;
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 kg;
Tipo: Saco
Material: Plástico/Plástico metalizado
Capacidade: 25 kg;
Tipo: Tambor
Material: Plástico
Capacidade: 200 kg.
INSTRUÇÕES DE USO
MODO DE AÇÃO
O produto é um herbicida seletivo, do grupo químico das anilidas, de ação por contato que contém 800 g/Kg do ingrediente ativo PROPANIL, na forma de granulado dispersível, para o controle de plantas infestantes em pósemergência inicial nas culturas do arroz e arroz irrigado.
MODO DE APLICAÇÃO
O produto é um herbicida de contato para uso no controle de plantas infestantes em pós-emergência na cultura do arroz e arroz irrigado.
É seletivo a atua somente sobre as partes verdes das plantas com as quais entra em contato.
Deve ser pulverizado através de pulverizadores tratorizados ou aeronaves de uso agrícola em cobertura total, evitando-se à deriva para outras culturas. Para se obter um ótimo controle, é necessária uma cobertura completa e uniforme das plantas.
Preparo do solo
Para se eliminar o maior número de plantas infestantes com uma só aplicação, é necessário que ocorra uma germinação uniforme do arroz e das plantas. Isto é conseguido com um bom preparo do solo.
Arroz irrigado
Deve-se retirar totalmente a água da lavoura antes da pulverização do produto. Efetuar a inundação dos campos de arroz irrigado entre 2 até 7 dias após a aplicação do produto e manejar a água de acordo com a necessidade da cultura.
Equipamentos de Aplicação
Aplicação terrestre Equipamentos: pulverizador tratorizado de barra, com pressão constante (15 a 50 lb/pol²). Altura da barra: deve permitir boa cobertura das plantas infestantes. Observar que a barra em toda sua extensão esteja na mesma altura. Tipos de bico: usar bicos de jato plano (ex.: Teejet, XR Teejet, TK, DG ou Twinjet); ou de jato cônico (ex.: Fulljet, Conejet), de acordo com as recomendações do fabricante. Volume de aplicação: 350 a 600L de calda/ha. A velocidade do trator deve ser de 6 a 8Km/hora. Não aplicar o produto na presença de ventos superiores a 6Km/hora.
Observação
É necessária contínua agitação no tanque e fechamento do registro do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento para evitar a sobreposição das faixas de aplicação.
Aplicação aérea
Equipamentos
Aeronaves agrícolas equipadas com barra de bicos.
Tipos de bicos
Cônicos D8, D10 ou D12, core 45
Tamanho de gotas
Entre 100 e 150 micras
Volume de aplicação
De 30 a 50L de calda/ha
Ângulo dos bicos em relação à direção de voo
De 135°
Altura de voo
De 2 a 4 metros sobre o solo
Largura da faixa de deposição efetiva
De acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura.
Para assegurar uma aplicação uniforme é importante colocar bandeirinhas para demarcar a largura da faixa e orientar o voo. Evite a sobreposição das faixas de aplicação.
Condições climáticas
Temperatura inferior a 25ºC;
Umidade relativa do ar superior a 70%;
Velocidade do vento inferior à 10 Km/h.
Preparo da calda
Abasteça o tanque do pulverizador enchendo-o até 3/4 da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento, e então adicionando o produto previamente misturado com água em um balde. Complete por fim o volume com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Prepare apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação.
Lavagem do equipamento de aplicação
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
3. Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1 % (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d'água, nascentes ou plantas úteis.
4. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
5. Repita o passo 3.
6. Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
- Uso exclusivamente agrícola.
- Quando pulverizado, não pode ser misturado a inseticidas organofosforados, carbamatos e fertilizantes foliares. Para pulverização de Organofosforados, respeitar 15 dias antes e/ou depois do produto, e 40 dias no caso de Carbamatos;
- Não aplicar o produto em plantas cujas sementes foram tratadas com Carbofuran;
- Não pode ser utilizado em mistura em tanque com qualquer outro agrotóxico.
Fitotoxicidade
- Não apresenta se o produto for utilizado de acordo com as recomendações constantes na bula. Sob certas condições, ligeiro amarelecimento pode ocorrer nas folhas do arroz, mas um completo reestabelecimento é esperado dentro de 7 a 10 dias.
- Não aplicar quando a velocidade do vento for tão alta que possa causar falhas na cobertura das plantas ou deriva para outras culturas.
- Chuvas no período de 3-6 horas após a aplicação podem reduzir a efetividade. Evitar deriva durante a aplicação. Plantas de algodão, milho, soja, hortaliças e plantas ornamentais são altamente sensíveis ao produto. Observar recomendações para evitar deriva da aplicação.
Recomendações para evitar a deriva
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes aos equipamentos de aplicação e ao clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Importância do diâmetro de gota: A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (> 150 a 200 µm).
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estágio de desenvolvimento da cultura, etc. devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta.
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS.
Veja as instruções sobre Condições de vento, Temperatura e Umidade, e Inversão Térmica.
Controlando o diâmetro de gotas - Técnicas Gerais
Volume
Use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível, considerando suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão
Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração na cultura.
QUANDO MAIORES VOLUMES FOREM NECESSÁRIOS, USE BICOS DE VAZÃO MAIOR AO INVÉS DE AUMENTAR A PRESSÃO.
Tipo de bico
Use o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
Controlando o diâmetro de gotas – Aplicação aérea
Número de bicos
Use o menor número de bicos com maior vazão possível e que proporcione uma cobertura uniforme.
Orientação dos bicos
Direcionando os bicos de maneira que o jato esteja dirigido para trás, paralelo a corrente de ar, produzirá correntes maiores que outras orientações.
Tipo de bico
Bicos de jato cheio, orientados para trás, produzem gotas maiores que outros tipos de bico.
Comprimento da barra
O comprimento da barra não deve exceder 3/4 (75%) da asa ou do comprimento do motor - barras maiores aumentam o potencial de deriva.
Altura de voo
Aplicações a alturas maiores que 3 metros acima da cultura aumentam o potencial de deriva.
Altura da barra
Regule a altura da barra para a menor altura possível para obter uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento de solo, a barra deve permanecer nivelada com a cultura, e com o mínimo de solavancos.
Ventos
O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento inferior a 5 Km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 16 Km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento.
NÃO APLICAR SE HOUVER VENTOS FORTES OU EM CONDIÇÕES SEM VENTO.
Observações
Condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Temperatura e umidade
Quando aplicar em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
Inversão térmica
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, no entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle. A integração de métodos de controle:
(1) Cultural (rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de cobertura verde);
(2) Mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico);
(3) Controle biológico;
(4) Controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de dano ao meio ambiente.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C2 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).