Revus Opti CI

Geral
Nome Técnico:
Mandipropamida; Clorotalonil
Registro MAPA:
5211
Empresa Registrante:
Syngenta
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Mandipropamida 40 g/L
Clorotalonil 400 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico, Contato

Indicações de Uso

Frasco (plástico): 0,25; 1; 1,5; 2,5; 3; 5; 6 e 20 L;

Bombona (plástica): 10 e 20 L;

Tambor (ferro, aço ou plástico): 160, 180 e 200 L;

Farm pack (plástico): 420 e 1000 L;

Bulk (ferro aço ou plástico): 1.000, 2.000, 5.000, 10.000 e 20.000 L;

Tanque (ferro, aço ou plástico): 1.000 L;

Tanque (ferro, aço ou plástico): 1.000 kg.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um fungicida com ação protetora e profundidade (translaminar), pertencente
à classe química dos aminoácidos e amidas carbâmicos sistêmicos (mandipropamida) e
Isoftalonitrila (clorotalonil), apresentado em formulação do tipo Suspensão Concentrada (SC),
desenvolvido para o tratamento da parte aérea das culturas.

MODO DE APLICAÇÃO

O produto deve ser pulverizado por meio de equipamentos costais (manual ou motorizado), motorizado estacionário com mangueiras (tomate envarado, pepino) ou pelo sistema convencional com barra (batata, cebola, melão e melancia).
Os equipamentos devem ser adaptados com bicos capazes de produzir gotulação que promova bom recobrimento das superfícies pulverizadas (jatos cônicos com ou sem difusores, leques de uso ampliado, leques duplos, etc) com pressão variando de 50 a 100 PSI, observando-se uma cobertura total das plantas até próximo do ponto de escorrimento, ou observando o diâmetro do volume médio de gotas (DMV) de 200 a 250 mm e uma densidade acima de 200 gotas/cm².

VOLUME DE APLICAÇÃO

Seguir orientações abaixo, considerando o desenvolvimento da cultura.

Alho, batata, cebola, charlota, melancia e melão

Utilizar vazões de 400 a 600 litros de água por hectare, dependendo do desenvolvimento vegetativo da cultura. Utilizar pontas de bicos adequados, pressão e velocidade de aplicação que proporcionem uma boa cobertura foliar com a pulverização.

Abóbora, abrobrinha, chuchu, maxixe, pepino e tomate

Utilizar vazões de 600 a 1.000 litros de água por hectare, dependendo do desenvolvimento vegetativo da cultura. Assegurar uma boa cobertura foliar com a pulverização. Caso o equipamento de pulverização proporcione cobertura adequada da cultura em seu pleno desenvolvimento com volumes menores que 1000 litros por hectare, concentrar a calda de modo a respeitar a dose recomendada por hectare.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Os usos de produtos estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.

Fitotoxicidade

O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas nas doses e condições recomendadas.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

O produto é um fungicida composto por dois ativos, Mandipropramid e Clorotalonil, pertencem respectivamente aos grupos químicos Éter Mandelamida e Isoftalonitrila. Apresentam o modo de ação da Síntese de celulose do grupo H5 Amida do ácido carboxílico e atividade de contato multi-sítio do grupo M05 cloronitrila, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.

GRUPO H5 FUNGICIDA
GRUPO M05 FUNGICIDA

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Aplicação alternada de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos H5 e M05 sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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