Revanche
Geral | ||
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Nome Técnico:
Fipronil
Registro MAPA:
16921
Empresa Registrante:
Helm |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Fipronil | 800 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida, Cupinicida
Toxicológica:
3 - Produto Moderadamente Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão |
Indicações de Uso
Batata | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Diabrotica speciosa (larva alfinete) (Larva alfinete) | veja aqui | veja aqui |
Cana-de-açúcar | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Atta capiguara (Saúva parda) | veja aqui | veja aqui | |
Cornitermes cumulans (Cupim) | veja aqui | veja aqui | |
Heterotermes tenuis (Cupim) | veja aqui | veja aqui | |
Migdolus fryanus (Broca da cana) | veja aqui | veja aqui |
Eucalipto | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Cornitermes bequaerti (Cupim do chifre) | veja aqui | veja aqui | |
Syntermes molestus (Cupim de montículo) | veja aqui | veja aqui |
Milho | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Diabrotica speciosa (Vaquinha verde amarela) | veja aqui | veja aqui | |
Diloboderus abderus (Larva pão de galinha) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Saco
Material: Polietileno/Alumínio
Capacidade: 30 g- 20 kg
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 100 g - 1 kg
Tipo: Tambor
Material: Fibra/Metálico
Capacidade: 25 g e 50 kg
Tipo: Big-bag
Material: Tecido de polipropileno
Capacidade: 1 e 5 kg.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um inseticida a base de Fipronil indicado no controle de pragas nas culturas de batata, cana-de-açúcar, milho e eucalipto, somente em aplicações localizadas ou dirigidas ao solo.
MODO DE APLICAÇÃO
O produto pode ser aplicado com equipamentos manuais, costais e tratorizados, dependendo da recomendação para a cultura, em aplicações localizadas ou dirigidas ao solo.
EQUIPAMENTOS
Aplicação terrestre
Para as culturas de batata e cana-de-açúcar, pode ser aplicado com equipamento costal manual, motorizado ou tratorizado, adaptado com bico de jato leque (plano) ou cônico, procurando sempre colocar o produto no local de ocorrência da praga a ser controlada. Procurar utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que apresentem pouca deriva. Para a cultura do eucalipto:
- Imersão de mudas: Preparar uma calda inseticida contendo 0,5%, proceder à imersão das bandejas com as mudas durante um período de 30 segundos, em seguida, retirá-las e deixar escorrer o excesso de calda por um período de 2 minutos. Aguardar a secagem das bandejas antes de efetuar o plantio das mudas.
- Pulverização de mudas: Aplicar o produto com equipamento costal ou tratorizado, utilizando bico tipo cônico ou leque, de forma a obter uma cobertura uniforme do alvo a ser atingido. Utilizar um volume de aplicação de 20 mL/planta.
MODO DE PREPARO DA CALDA
Colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização. Em seguida, adicionar o produto na dose recomendada, completando o tanque com água e mantendo a agitação da calda durante o processo de preparo. Realizar a aplicação em seguida, mantendo o sistema de agitação do tanque em funcionamento durante a aplicação. Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da calda.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Devido à modalidade de uso as condições climáticas não são fatores limitantes para aplicação do produto, exceto casos extremos como chuvas, vento muito forte, altas temperaturas e outros fatores que possam impedir a aplicação do produto.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Fitotoxicidade: O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas, quando aplicado conforme instruções de uso e doses recomendadas. Compatibilidade: Não são conhecidos casos de incompatibilidade com outros produtos para tratamento fitossanitário.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Incluir outros métodos de controle de pragas (ex. controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.
GRUPO 2B INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida pertence ao grupo 2B (Bloqueadores de canais de cloro mediados pelo Gaba) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do produto como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência: Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 2B. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Usar este ou outro produto do mesmo grupo químico somente em tratamento de sementes;
- Seguir as recomendações de bula quanto a aplicação permitida;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos do Grupo 2B quando for necessário;
- Sempre realizar as aplicações direcionadas em tratamento de sementes e em fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).