Rejuvra CI

Geral
Nome Técnico:
Aminociclopiracloro; Metsulfurom-Metílico
Registro MAPA:
5323
Empresa Registrante:
Corteva
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Aminociclopiracloro 353 g/L
Metsulfurom-metílico 176 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico

Indicações de Uso

Tipo: Big-bag
Material: Plástico
Capacidade: 1.000 kg;

Tipo: Cartucho
Material: Fibra celulósica
Capacidade: 5 kg;

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 kg;

Tipo: Saco
Material: Plástico/Plástico metalizado
Capacidade: 25 kg;

Tipo: Saco
Material: Hidrossolúvel
Capacidade: 10 kg;

Tipo: Tambor
Material: Metálico/Plástico/Fibra celulósica
Capacidade: 220 kg.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um herbicida pertencente ao grupo químico do ácido pirimidinocarboxílico e das sulfoniluréias, seletivo para a cultura da pastagem, de ação sistêmica, sendo rapidamente absorvido através de folhas e raízes, com translocação por toda a planta com dois modos de ação. O Aminociclopiracloro age paralisando os pontos de crescimento das plantas infestantes, interferindo no balanço hormonal necessário para o desenvolvimento normal dos ramos e raízes e o Metsulfurom-metílico inibe a enzima acetolactato sintase (ALS), responsável pela síntese dos aminoácidos vanila, leucina e isoleucina. A inibição desta enzima interrompe a produção de proteínas, interferindo na divisão celular e levando a planta à morte. O produto é utilizado para controle em pós-emergência das plantas infestantes de folhas largas em áreas de pastagens de gramíneas forrageiras.

MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

Para o controle das plantas infestantes, caso haja alta infestação, aplicar em área total, caso a infestação seja desuniforme ou em reboleiras ou manchas, aplicar em jato dirigido. Aplicar o produto com pulverizador costal ou tratorizado proporcionando boa cobertura das plantas infestantes.

Aplicação Foliar Dirigida (Equipamento Costal)

Aplicar o produto com pulverizador costal diretamente sobre a folhagem das plantas infestantes. Aplicar volume de calda necessário para promover uma boa cobertura da planta infestante.

Aplicação Foliar em Área Total (Equipamento Tratorizado)

Aplicação tratorizada é recomendada para áreas de manutenção (limpeza de pastagem), em infestações uniformes, plantas infestantes herbáceas e com alta densidade populacional. Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação é a pulverização do produto através de equipamentos tratorizado com barra, equipado com pontas tipo leque com indução a ar, por exemplo AIXR, AI, TTI, CVI, AVI, TVI, ULD, ULD MAX, MUG, STIA, ADIA, RDA no máximo a 0,5 metro acima do alvo, com a taxa de aplicação de 200 a 300 litros/ha de calda de pulverização por hectare, velocidade do equipamento de 2 a 10 km por hora, com gotas da classe grossa (G) ou superior.
Para aplicação com pulverizador de Barra Curta, utilizar pontas de pulverização sem barras, com pontas tipo leque, tais como XP, XT e MVI, com a taxa de aplicação de 200 a 300 litros/ha de calda de pulverização por hectare, velocidade de 2 a 10 km por hora, com gotas da classe grossa (G) ou superior.
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas daninhas alvo, com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical).
Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 60%, velocidade média do vento entre 3 a 10 km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando chuvas de no mínimo 4 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto. A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.

Preparo da Calda Herbicida

Antes do preparo da calda, verifique se o equipamento está limpo e bem conservado. Verifique no item “Lavagem do equipamento de aplicação” como proceder.

Aplicação Costal/Tratorizada

Recomenda-se uma pré-diluição em água, independente do tipo de embalagem, antes da adição ao tanque do pulverizador. Colocar água no tanque do pulverizador até a ½ (metade) de sua capacidade e adicionar a pré-mistura. Tanto para equipamento tratorizado, quanto para equipamento costal, a calda deve ser agitada para evitar a deposição do produto. Em seguida, adicionar mais água até ¾ (três quartos) da capacidade do tanque, e por último adicionar o espalhante adesivo. Se houver necessidade de interromper a pulverização por algum tempo é aconselhável manter o agitador funcionando. Se esta interrupção for mais longa, é necessário re-agitar a calda antes de reutilizá-la.

Lavagem do Equipamento de Aplicação

Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo que por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.

1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.

2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.

3. Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% v/v (1 litro de amônia caseira/100 litros de água). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d’água, nascentes ou plantas úteis.

4. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.

5. Repita o passo 3.

6. Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza.
Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis.

Recomendações para Evitar a Deriva

Para evitar a deriva, utilizar zona tampão de 50 metros e pontas de pulverização que proporcionem espectro e gotas grossas, muito grossas, extremamente grossas ou ultra grossas, de baixa deriva. Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e ao clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.

EVITAR A DERIVA DURANTE A APLIÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.

Inversão Térmica

O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, no entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.

RECOMENDAÇÃO PARA EVITAR ESCOAMENTO

Utilizar 20 metros de faixa filtro vegetada a partir das bordas sem aplicação do produto afim de evitar um acidental escorrimento superficial. Quando houver previsão de chuva em até 48 horas, não aplicar o produto para evitar o escoamento.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Não utilizar o produto em desacordo às instruções do rótulo e bula. • Utilizar a calda imediatamente após o preparo. Nunca utilizar calda preparada no dia anterior;
- Em aplicação em área total ou em jato dirigido (em reboleiras ou manchas) é eficiente no controle das plantas infestantes indicadas, não havendo necessidade de ser misturado a outros herbicidas;
- Para aplicação em jato dirigido (em reboleiras ou manchas), mantenha o gatilho da lança fechado enquanto caminha, para evitar gotejamento do produto e consequente dano ao pasto;
- Não aplique quando houver possibilidade de chuva em até 48 horas;
- Não aplicar em quaisquer corpos d'água tais como lagos, reservatórios, açudes, represas, rios, ribeirões, criações e áreas de preservação ambiental;
- Não contaminar corpos d'água tais como lagos, reservatórios, açudes, represas, rios, ribeirões, criações e áreas de preservação ambiental com sobra da aplicação ou embalagem do produto utilizado, bem como, com o possível retorno durante o processo de re-abastecimento do tanque pulverizador;
- Não aplicar em condições de seca extrema ou em solos leves (arenoso), para prevenir que o produto seja carregado pelo vento ou pela água;
- Não aplicar em áreas onde os solos são permeáveis, particularmente quando o lençol freático esteja próximo à superfície;
- Em aplicação costal (jato dirigido), não aplicar o produto contra o vento, para evitar que o aplicador seja atingido pela névoa do produto;
- Não usar equipamento de aplicação usado para aplicar em outras culturas sem prévia realização da tríplice lavagem. É recomendado ter equipamentos específicos para aplicação de herbicidas em pastagem;
- Não permitir que a deriva da aplicação atinja plantações vizinhas;
- Não permitir que a pulverização atinja qualquer planta útil que não seja a planta infestante indicada nesta bula;
- Em situações onde pode ocorrer escorrimento superficial de água da área aplicada para áreas agricultáveis pode haver danos ou em algumas situações a morte de culturas, como por exemplo, algodão, tomate, batata, feijão, soja, café, citros, eucalipto, seringueira, milho, sorgo, flores, arroz, girassol, vegetais, entre outras;
- Não aplicar em solos saturados, durante períodos de chuva intensa ou em solos cuja água da chuva não tenha uma rápida drenagem, porque isto pode resultar em risco de escorrimento superficial (enxurrada) do produto;
- Seletividade para pastagem: quando aplicado de acordo com recomendação de bula é seletivo para forrageiras já implantadas. Não aplicar em áreas de formação;
- Aconselha-se cuidado ao utilizar esse produto na pastagem com stress (hídrico, danos de insetos ou doenças, em solo saturado, baixa fertilidade, variação de temperatura entre o dia e a noite), pois podem ocorrer danos na pastagem;
- Não aplicar em plantas infestantes com "estresse" causado, por exemplo, por frio, período de seca, excesso de chuvas, sequência de dias nublados, etc;
- Evitar a aplicação na zona de raiz das árvores úteis e/ou arbustos (algumas espécies de árvores apresentam crescimento radicular além da projeção da copa);
- Algumas espécies de plantas não alvo podem ser sensíveis a baixas concentrações, incluindo, mas não limitando, a família das coníferas (pinheiro e araucária);
- Plantas não alvo (não indicadas nesta bula) podem ser afetadas pela deriva e escorrimento superficial (enxurrada);
- Em algumas situações as plantas infestantes a serem controladas podem ter seu sistema radicular em cantata com o das plantas não alvo. Quando houver esse cantata, o produto por ser um produto sistêmico com translocação radicular, pode causar danos as essas plantas não alvo;
- Não há restrição para animais em lactação ou não (incluindo gado, cavalo, ovinos e caprinos) se alimentarem de pastagem ou feno que receberam aplicação como recomendado;
- Não há necessidade da retirada dos animais da área tratada antes, durante ou depois da aplicação como recomendado;
- Em áreas de pastagem tratadas ou em áreas com esterco de animais que se alimentaram do pasto tratado, deve-se respeitar o período mínimo de 1 (um) ano da data de aplicação, antes de fazer rotação com qualquer outra cultura;
- Não aplicar quando a temperatura estiver abaixo de 10ºC;
- Não aplicar quando houver orvalho nas folhas, ou quando elas estiverem molhadas pela chuva;
- Uso de esterco, feno e capim:
O Aminociclopiracloro, ingrediente ativo, passa através do trato digestivo dos animais e é excretado na urina e no esterco, em níveis que podem causar injúria a outras culturas.
Não utilizar esterco de curral de animais que tenham pastado em área tratada para fertilizar plantas ou culturas, ou como mulch (cobertura morta) ou compostagem, respeitando o período mínimo de 1 (um) ano da data de aplicação.
Não utilizar feno proveniente de área tratada para compostagem ou cobertura de outras culturas ou plantas úteis, respeitando o período mínimo de 1 (um) ano da data de aplicação.
Não use feno, capim ou esterco como mulch (cobertura morta) ou compostagem e não utilize este material diretamente ou ao redor de plantas úteis. Após o período de 1 (um) ano do tratamento, não há restrições para este uso.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Incluir outros métodos de controle de plantas infestantes (ex. controle manual, como roçadas, capinas, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Plantas Infestantes, quando disponível.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O e Grupo B para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO O HERBICIDA
GRUPO B HERBICIDA

O produto herbicida é composto por Aminociclopiracloro e Metsulfurom Metílico, que apresentam mecanismo de ação dos mimetizadores das auxinas e inibidores da acetolactato sintase (ALS), pertencentes ao Grupo O e ao Grupo B, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

Produto irritante.

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