Prowl H2O
Geral | ||
---|---|---|
Nome Técnico:
Pendimetalina
Registro MAPA:
5920
Empresa Registrante:
Basf |
Composição | ||
---|---|---|
Ingrediente Ativo | Concentração | |
Pendimetalina | 455 g/L |
Classificação | ||
---|---|---|
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão de Encapsulado (CS)
Modo de Ação:
Seletivo |
Indicações de Uso
Fumo | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Nicotiana tabacum (Fumo) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Bag in box
Material: Fibra de papel com bolsa plástica interna/Papelão/Plástico
Capacidade: 0,1; 0,25; 0,5; 0,6; 1; 1,6; 2; 2,5; 5; 10 e 20 litros
Tipo: Balde
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 1; 5; 10 e 20 litros
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 2; 2,5; 3; 5; 10; 15; 20; 50 e 100 litros
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,1; 0,25; 0,5; 0,6; 1 e 1,6 litros
Tipo: Lata
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 1; 5; 10 e 20 Litros
Tipo: Tambor
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 50; 100; 190; 200 e 210 litros
Tipo: Stand-up pouch com tampa
Material: Plástico/Plástico metalizado
Capacidade: 0,1; 0,25; 0,5; 0,6; 1; 1,6; 2; 2,5; 5 e 10 litros
Tipo: Tanque container
Material: Plástico/Metálico; Fibra de papel com bolsa plástico interna; Metal/Plástico com pallet de plástico; Metal/Plástico com pallet de madeira
Capacidade: 950; 960; 970; 980; 990; 1.000; 1.800; 2.000; 2.700 e 3.000 litros
Tipo: Tanque, isocontainer, Caminhão tanque
Material: Metal
Capacidade: 5.000; 10.000; 15.000; 16.000; 17.000; 18.000; 19.000; 20.000; 21.000; 22.000; 23.000; 24.000; 25.000; 29.000 e 30.000 litros.
INSTRUÇÕES DE USO
Prowl® H2O é um herbicida residual e seletivo à base do ingrediente ativo pendimetalina (Grupo K1- HRAC) recomendado para controle em pré-emergência de plantas daninhas nas culturas do Algodão, Alho, Amendoim, Arroz, Cana-de-Açúcar, Cebola, Feijão e como antibrotante na cultura do fumo.
Prowl® H2O é um herbicida da classe das Dinitroanilinas, indicado para controle de gramíneas anuais e certas folhas largas, porém não controlam as plantas daninhas estabelecidas antes da aplicação. Prowl® H2O é um inibidor meristemático que interfere na divisão e elongação celular das plantas sensíveis.
Prowl® H2O pode ser usado nas seguintes modalidades de aplicação: pré-plantio incorporado, pré-emergência e como antibrotante, dependendo da cultura e fatores climáticos.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
• PRÉ-PLANTIO INCORPORADO
Recomendado para culturas de Algodão, Amendoim e Feijão.
Aplique Prowl® H2O em solo bem preparado, livre de torrões, restos de culturas e detritos que possam prejudicar a ação do herbicida. A incorporação ao solo pode ser feita logo após a aplicação ou até 5 dias após, a uma profundidade de 3 a 7 centímetros com implementos adequados. Após a aplicação, se ocorrer chuvas (com precipitação de 10 mm), a incorporação mecânica pode ser dispensada.
• PRÉ-EMERGÊNCIA
A aplicação em pré-emergência do Prowl® H2O é recomendada após o plantio para culturas de Algodão, Alho, Arroz, Cana-de-Açúcar e Cebola.
Aplique Prowl ® H2O sobre o solo bem preparado logo após o plantio, porém sempre antes da germinação das plantas (culturas e alvos biológicos). No caso do Arroz, as sementes devem estar bem cobertas pelo solo, a fim de evitar um contato direto da semente com a superfície tratada. O controle das plantas daninhas em pré-emergência deverá ser feito somente nas culturas implantadas no sistema convencional.
• USO COMO ANTIBROTANTE NA CULTURA DO FUMO
Prowl® H2O é recomendado para uso como antibrotante da cultura do fumo, atuando na inibição do crescimento de botões axiais nos diversos tipos de fumo.
Aplicar Prowl H2O após a capação dos botões florais e desbrote
- Tipo de aplicação: aplicação tópica dirigida
- Dose para 250 L de calda por hectare: 3,5 a 4,0 L de Prowl ® H2O.
- Dose para preparo de 20 L de calda: 280 a 320 mL de Prowl ® H2O
As doses menores devem ser utilizadas para tipos de fumo com menor número de apanhas, como o fumo tipo Burley em que geralmente se faz somente uma apanha. As doses maiores devem ser utilizadas para tipos de fumo com maior número de apanhas, como no caso do fumo tipo Virginia, onde a cada apanha adicional, ocorre um maior estímulo para brotações.
- Forma de aplicação: aplicar com campânula após a capação dos botões florais e desbrote, com tratamento individual das plantas de fumo. O volume de calda por planta em geral é de 15 mL/planta, considerando-se a densidade de 16.666 plantas/hectare.
MODO DE APLICAÇÃO
PREPARO DA CALDA
O responsável pela preparação da calda deve usar Equipamento de Proteção Individual (EPI) indicado para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda. Informações sobre os equipamentos de aplicação a serem usados:
APLICAÇÃO VIA TERRESTRE
Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:
- Aplicação com equipamento costal
Para aplicações costais, manter constante a velocidade de trabalho e altura da lança, evitando variações no padrão de deposição da calda nos alvos, bem como a sobreposição entre as faixas de aplicação.
- Aplicação com equipamento tratorizado
Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
- Seleção de pontas de pulverização
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem boa cobertura do solo e produzam gotas de classe acima de grossas (C), conforme norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
- Pressão de trabalho
Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.
- Velocidade do equipamento
Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura. Observar o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área alvo.
- Altura de barras de pulverização
A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.
APLICAÇÃO AÉREA
- Equipamento de aplicação
Utilizar aeronaves providas de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
- Volume de calda por hectare (taxa de aplicação)
Recomenda-se o volume de calda entre 30 a 50 L/ha.
- Seleção de pontas de pulverização
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem boa cobertura das plantas alvo e produzam gotas de classe acima de grossas (C), conforme norma ASABE. Bicos centrífugos produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico). Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho.
- Altura de voo e faixa de aplicação
Altura de voo deverá ser de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação e à cobertura adequada do alvo. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação potencialmente perigosa devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos. Atentar à legislação vigente quanto às faixas de segurança, distância de áreas urbanas e de preservação ambiental.
A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais ou propriedades não envolvidos na operação sejam expostos ao produto.
O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização, evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas adjacentes.
CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS
- Velocidade do vento:
A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 05 e 10 km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica, que deve ser evitada. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento e o aplicador deve estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva e contaminação das áreas adjacentes. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação quando houver culturas sensíveis na direção do vento.
- Temperatura e umidade:
Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização, reduzindo a eficácia do produto e aumentando o potencial de deriva.
Evitar aplicações em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas temperaturas (maiores que 30ºC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.
- Período de chuvas:
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o desempenho do produto no caso de aplicação foliar em fumo (tabaco). Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho. Para aplicação em pré plantio e/ou pré emergência a ocorrência de chuvas pode ser benéfica para ação do produto no solo.pré plantio e/ou pré emergência a ocorrência de chuvas pode ser benéfica para ação do produto no solo.
As condições de aplicação poderão ser alteradas a critério do Engenheiro Agrônomo da região. O potencial de deriva é determinado pela interação de fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Adotar práticas que reduzam a deriva é responsabilidade do aplicador.
LIMPEZA DE TANQUE
Não deixe a calda de agroquímicos preparada de um dia para outro dentro do tanque de pulverização.
Certifique-se de que o tanque do equipamento de pulverização esteja limpo (isento de resíduos) antes de iniciar a operação.
Logo após a pulverização, limpe completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem, conforme procedimento abaixo:
- Esgote ao máximo a calda presente no tanque;
- 1ª. Lavagem: Enxague as paredes internas do tanque vazio e lave com água limpa, circulando a água em todo o sistema (tanque, barra, pontas e filtros) por no mínimo 15 minutos, esgotando o conteúdo do tanque pelas pontas de pulverização. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retorno do tanque. Lavar com no mínimo de 20% da capacidade do tanque, garantindo uma boa agitação que auxilie na limpeza das paredes internas do tanque.
- 2ª. Lavagem: Complete o tanque com água limpa e adicione solução comercial de limpeza de tanque, conforme recomendação do fabricante. Acione o sistema de agitação e mantenha ligado por no mínimo 15 minutos. Não utilize como produto de limpeza, produtos à base de hipoclorito de sódio, conhecidos como água sanitária ou cloro. Com o equipamento ligado, esgote o conteúdo do tanque pelas pontas de pulverização.
- 3ª. Lavagem: Remova as capas, pontas de pulverização e filtros, e coloque-as em recipiente contendo água limpa e solução comercial de limpeza de tanque. Após remove-los, repita a lavagem com água limpa, visando retirar os resíduos no sistema, esgotando o conteúdo do tanque pelos porta-bicos.
Reinstale as pontas de pulverização, filtros e capas limpos na barra de pulverização. Realize a limpeza externa do pulverizador após tríplice lavagem.
Atenção à limpeza em “zonas mortas” dos equipamentos, como áreas terminais de linha, filtros, válvulas, mangueiras dobradas, além do tanque de pré-diluição e lavagem de embalagem de agroquímicos.
Todas as condições descritas acima para aplicações terrestres e aéreas poderão ser alteradas a critério do Engenheiro Agrônomo da região, observando-se as indicações de bula. Observar também as orientações técnicas dos programas de manejo integrado e de resistência de pragas.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Recomenda-se aguardar 24 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda. Caso haja necessidade de entrar na área tratada antes da secagem total da calda aplicada, utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) indicados para uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
• Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
• Seletividade: o produto é seletivo dentro das recomendações de uso.
• Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
• Algumas espécies de plantas daninhas são sensíveis em qualquer estágio; para outras devem ser observadas as recomendações desta bula para que sejam evitadas rebrotas.
• Durante a aplicação do produto evite a deriva para as culturas adjacentes e/ou limítrofes à área a ser tratada.
• Para maiores esclarecimentos consulte Representante Técnico da BASF S.A da sua região.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle. A integração de métodos de controle:
(1) cultural (rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de cobertura verde);
(2) mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico);
(3) controle biológico;
(4) controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de dano ao meio ambiente.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo K1 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO K1 HERBICIDA
O produto herbicida Prowl® H2O é composto por Pendimetalina, que apresenta mecanismo de ação dos Inibidores da formação de microtúbulos, pertencente ao Grupo K1, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).