Plateau Spin CI

Geral
Nome Técnico:
Imazapique
Registro MAPA:
6522
Empresa Registrante:
Basf
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Imazapique 14 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado (GR)
Modo de Ação:
Herbicida

Indicações de Uso

Tipo: Balde
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 0,3 - 10 kg.

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 2 - 25 kg.

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,05 - 2,5 kg.

Tipo: Saco
Material: Plástico/Plástico metalizado/Fibra celulósica/Fibra celulósica revestida com plástico
Capacidade: 0,05 - 50 kg.

Tipo: Tambor
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 50 - 200 kg.

Tipo: Tambor
Material: Fibra celulósica
Capacidade: 20 - 150 kg.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um herbicida do grupo das imidazolinonas seletivo à cultura de cana-de-açúcar, devendo ser distribuído de forma homogênea no solo sem a utilização de água. Diferentes tipos de equipamentos de aplicação poderão ser utilizados, facilitando, dessa forma, a ação do produto sobre seus respectivos alvos. Plateau® Spin deverá ser aplicado na pré-emergência das plantas daninhas no cultivo da Cana-Soca. Em relação à cultura, o produto pode ser utilizado em condições de pré-plantio e pré ou pós-emergência da cana-de-açúcar (cana-soca), na presença ou ausência de palha.

MODO DE AÇÃO DO PRODUTO

A ação herbicida é resultado da redução dos níveis de 3 (três) aminoácidos alifáticos de cadeia ramificada, valina, leucina e isoleucina, através da inibição do ácido hidroxiacético sintetase (AHAS), uma enzima comum na via biossintética desses aminoácidos. Esta inibição interrompe a síntese proteica, que, por sua vez, interfere na síntese de DNA e no crescimento celular. A biossíntese desses três aminoácidos e a enzima AHAS não ocorrem em animais, o que explica a sua baixa toxicidade aguda oral e dérmica. Plateau®Spin é absorvido pelas raízes e translocado rapidamente através do xilema e floema para as regiões meristemáticas da planta, onde se acumula. Embora a interrupção de crescimento e a morte das regiões meristemáticas ocorram logo após a aplicação, a clorose das folhas e a necrose dos tecidos podem demorar para surgir em algumas espécies em até quatro semanas. Na Tiririca (Cyperus rotundus) e outras plantas perenes, é translocado para as partes subterrâneas das plantas (tubérculos). O herbicida possui atividade residual no solo, o que lhe confere ação herbicida sobre a sementeira das plantas daninhas.

MODO DE APLICAÇÃO

Distribuir em área total no pré-plantio ou na pré ou pós-emergência da cana-soca.

Estágio das plantas daninhas

Aplicação em pré-emergência dos alvos a serem controlados. A dose maior deverá ser usada quando houver um histórico de altas infestações de plantas daninhas na área, se o objetivo for um maior residual de controle e se tratar de solos argilosos.

Deve-se evitar utilizar doses mais elevadas em ambientes de solos arenosos ou quando a umidade do solo estiver muito alta, podendo ser observado alguns sintomas de fitointoxicação da cultura devido a utilização do produto.

Utilizar granuladora acoplada ao trator, aplicando o produto em área total de forma que o produto seja homogeneamente distribuído. Aplicar sempre na pré-emergência das plantas daninhas podendo ser utilizado na pré ou pós-emergência da cultura. O produto pode ser aplicado em áreas com ou sem palha, sempre respeitando as doses recomendadas na bula.

Preparação para distribuição

Colocar o produto comercial diretamente no recipiente, completamente seco, do aplicador de grânulos já regulado para distribuição das doses indicadas na bula. Aplicar o produto comercial sem adição de aditivos (“puro”) diretamente ao solo de forma homegênea. Lavar e secar bem todo equipamento de aplicação depois do seu uso. Observar para que haja sempre uma boa cobertura do produto no solo. Não aplicar na presença de ventos fortes acima de 15 km/h, evitando,desta forma, a deriva do produto. Com ocorrência de chuvas ou sereno da manhã, aguardar o secamento total das plantas, não iniciando a aplicação enquanto as plantas estiverem molhadas. Informações sobre os equipamentos de aplicação a serem usados:

Aplicação Terrestre

Aplicação em área total. Utilizar granuladora manual ou tratorizada que possibilite uma distribuição homogênea dos grânulos na área.

Aplicação Aérea

Aplicação em área total. Utilizar equipamento de distribuidor de grânulos específicos para aeronaves, de forma que os grânulos sejam homogeneamente distribuídos na área. Vento máximo de 15 km por hora, sem ocorrência de rajadas. Potencialize a eficiência de ambas as modalidades de aplicação com:
- Uma boa cobertura do produto nos locais onde os alvos possam ser atingidos;
- Evite aplicações com ventos acima de 15 km/h, principalmente quando esses favoreçam a deriva da aplicação;
- Limpe completamente o equipamento de aplicação antes de utilizá-los com outros produtos ou em outros cultivos;
- A aplicação poderá ser feita fora das condições acima descritas a critério do agrônomo responsável, evitando sempre a deriva e perdas de produto.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Recomenda-se aguardar 24 horas para reentrada na lavoura. Caso haja necessidade de entrar na área tratada antes da secagem total da calda aplicada, utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) indicados para uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
- Quando este produto for utilizado de acordo com as recomendações constantes na bula, não causará dano à cultura indicada.
- Na desinfestação obedecer ao intervalo de 30 a 45 dias entre a aplicação e o plantio da cana-de-açúcar.
- Não aplicar em cana-planta já estabelecida.
- Em áreas com alto teor de matéria orgânica, a ação residual do herbicida sob os tubérculos de tiririca pode ser reduzida.
- Não armazene em locais úmidos ou junto com sementes, fertilizantes, inseticidas e fungicidas.
- Lavar cuidadosamente os restos do produto que ficarem no equipamento de aplicação após o uso.
- Não aplicar o produto próximo a árvores e plantas úteis, a fim de evitar danos pela sua absorção foliar ou radicular.
- Os Limites Máximos de Resíduos podem não ter sido estabelecidos em outros países ou divergirem dos existentes no Brasil, assim, para cultivos tratados ou subprodutos que se destinem à exportação, o Limite Máximo de Resíduo no país de destino deve ser respeitado.
- Caso o Limite Máximo de Resíduo estabelecido no país de destino esteja abaixo do Limite Máximo de Resíduo no Brasil, recomenda-se ao exportador o monitoramento de resíduos antes de exportar. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador, importador ou a BASF antes de exportar e/ou aplicar o produto.
- A BASF não se responsabiliza por qualquer impedimento para exportação em razão dos resíduos gerados pela aplicação dos produtos nem por quaisquer danos ou consequências que possam advir do desrespeito dos Limites Máximos de Resíduos.
- Para maiores esclarecimentos consulte um representante técnico da BASF S.A.

Fitotoxicidade

O produto apresenta seletividade à cultura da cana-de-açúcar quando aplicado na modalidade de preparação de área para plantio e em pré ou pós-emergência da cana-soca. Outros usos, não descritos, podem causar injúria de moderada a severa nesta cultura.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle. A integração de métodos de controle:
1. Cultural (rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de cobertura verde);
2. Mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico);
3. Controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de dano ao meio ambiente.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hracbr.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO B HERBICIDA

O produto herbicida é composto por Imazapique, que apresenta mecanismo de ação dos Inibidores da ALS (Acetolactato sintase ou acetohidroxidoácido sintase AHAS), pertencente ao Grupo B, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.