Perimeter CI

Geral
Nome Técnico:
Extrato de Swinglea glutinosa
Registro MAPA:
34422
Empresa Registrante:
Gowan
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Extrato de Swinglea glutinosa (Terpenos) 868,4 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Fungicida

Indicações de Uso

Alface Dosagem Calda Terrestre
Oidium sp. (Oídio) veja aqui veja aqui

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 60 mL - 5 L;

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 2,5 L - 60 L;

Tipo: Tambor
Material: Plástico
Capacidade: 100 L - 220 L;

Tipo: Contentor intermediário para granel- IBC
Material: Plástico
Capacidade: 1.000 L – 1.200 L;

Tipo: Caixa
Material: Fibra celulósica
Capacidade: até 1.200 kg.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um fungicida a base de Extrato natural da planta Swinglea glutinosa, indicado para controle de Oídio nas culturas de Alface, Melão e Uva; da Sigatoka-Negra na cultura da Banana; da Pinta-preta na cultura do Tomate e do Mofo-cinzento na cultura da Uva.

Época de aplicação

Deve ser aplicado sobre a cultura quando forem observados os primeiros sintomas. As doses maiores deverão ser usadas em situações de alta pressão da doença, histórico de ocorrência na área ou condições favoráveis ao desenvolvimento destas.

Modo de aplicação

Deve ser aplicado na forma de pulverização foliar sobre a cultura. Utilizar volume de calda de acordo com o tamanho das plantas, de forma a obter uma boa cobertura.

Preparo da calda

Antes de adicionar o produto ao tanque do pulverizador, misturar o produto com água em pH < 8 em um volume menor, agitar vigorosamente até obter uma solução homogênea e então adicionar ao tanque, mantendo a agitação da calda no tanque.

Aplicação terrestre

Através de pulverizador costal ou tratorizado, equipados com pontas que reduzem perdas por deriva e promovem uma cobertura homogênea sobre a cultura, conforme as recomendações do fabricante. Utilizar volume de calda de acordo com a cultura e tamanho das plantas, de forma a obter uma boa cobertura.

Aplicação aérea

Através de aeronaves agrícolas utilizando volume de calda entre 30 a 50 L/ha. Para a cultura da banana, utilizar 5L/ha de óleo mineral misturados à calda e utilizar 15 L/ha de água no preparo da calda. As pontas devem ser apropriadas para o tipo de aplicação. Recomenda-se o fechamento de bicos nas pontas das asas para evitar perdas por influência dos vórtices. Evitar aplicações com velocidade do vento inferiores a 3 km/h devido ao fenômeno da inversão térmica

Condições climáticas recomendadas durante a pulverização:

Temperatura abaixo de 30°C;
Velocidade do vento entre 3 a 10 km/h.

Observação

Assegurar que a pulverização ou a sua deriva não atinjam culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Seguir rigorosamente as instruções da legislação pertinente e vigente.

Limitações de uso

Produto de uso exclusivo na agricultura.

Intervalo de reentrada

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação”.

FITOTOXICIDADE

O produto foi avaliado quanto à fitotoxicidade em uma ampla variedade de culturas e plantas ornamentais. Entretanto, recomenda-se realizar aplicação do produto em uma pequena parte da área para avaliação da fitotoxicidade antes da aplicação em toda a área. Além disso, é recomendado que o equipamento de pulverização usado para aplicar o produto seja cuidadosamente limpo antes do uso.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

O fungicida pertence ao grupo BM – “Biológicos com múltiplos modos de ação” e o uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis etc.;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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