Ospo Vi55
Geral | ||
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Nome Técnico:
Bacillus subtilis, cepa IAB/BS03
Registro MAPA:
22323
Empresa Registrante:
TradeCorp |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Bacillus subtilis cepa IAB/BS03 | 0,1 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida microbiológico
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Fungicida microbiológico |
Indicações de Uso
Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Leveillula taurica (Oídio) | veja aqui | veja aqui | |
Sphaerotheca fuliginea (Oídio) | veja aqui | veja aqui | |
Uncinula necator (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Saco
Material: Plástico metalizado/Plástico
Capacidade: 50 kg.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um fungicida microbiológico composto pela bactéria Bacillus subtilis indicado para controle de Oídio, com eficiência comprovada nas culturas do Melão (Sphaerotheca fuliginea), Tomate (Leveillula taurica) e Uva (Uncinula necator), podendo ser utilizado em qualquer cultura com ocorrência destes alvos biológicos.
Deve ser aplicado via foliar, diante do surgimento dos primeiros sintomas. As doses maiores deverão ser usadas em situações de alta pressão do patógeno, e/ou condições favoráveis ao desenvolvimento da doença.
MODO DE APLICAÇÃO
Deve ser aplicado na forma de pulverização foliar sobre a cultura. Utilizar volume de calda de acordo com a cultura e tamanho das plantas, de forma a obter uma boa cobertura. Preparo da calda: antes de adicionar o produto ao tanque do pulverizador, misturar o produto com água em um volume menor, agitar vigorosamente até obter uma solução homogênea e então adicionar ao tanque, mantendo a agitação da calda no tanque.
Aplicação terrestre
Através de pulverizador costal ou tratorizado, equipados com pontas que reduzem perdas por deriva e promovem uma cobertura homogênea sobre a cultura, conforme as recomendações do fabricante. Utilizar volume de calda de acordo com a cultura e tamanho das plantas, de forma a obter uma boa cobertura.
Aplicação aérea
Através de aeronaves agrícolas utilizando volume de calda entre 30 a 50 L/ha. As pontas devem ser apropriadas para o tipo de aplicação. Recomenda-se o fechamento de bicos nas pontas das asas para evitar perdas por influência dos vórtices. Evitar aplicações com velocidade do vento inferiores a 3 km/h devido ao fenômeno da inversão térmica.
Condições climáticas recomendadas durante a pulverização:
Temperatura abaixo de 30ºC;
Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.
Observação
Assegurar que a pulverização ou a sua deriva não atinjam culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Seguir rigorosamente as instruções da legislação pertinente e vigente.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado, aguardar pelo menos 4 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda. Caso necessite entrar na área tratada antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.
LIMITAÇÕES DE USO
O produto de uso exclusivo na agricultura. Não misture com demais pesticidas, adjuvantes ou fertilizantes, a menos que avaliações previas tenham demonstrado que a mistura é fisicamente compatível, eficaz e não prejudicial às condições de uso. Consulte também a compatibilidade dos demais produtos.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e parasitóides), controle microbiano, controle por comportamento, uso de variedades resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.
A resistência de doenças a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da doença podem ser observados devido à resistência. O fungicida pertence ao Grupo BM02 (Biológicos com múltiplos modos de ação) e o uso repetido deste produto ou de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento de populações resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc.;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).