Nato CI

Geral
Nome Técnico:
Diflubenzurom
Registro MAPA:
2418
Empresa Registrante:
Nutrien
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Diflubenzurom 250 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida Fisiológico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Fisiológico inibidor da síntese de quitina

Indicações de Uso

Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico Dosagem Calda Terrestre
Rhammatocerus schistocercoides (Gafanhoto) veja aqui veja aqui
Rhammatocerus spp. (Gafanhoto) veja aqui veja aqui

Tipo: Caixa.
Material: Fibra celulósica com bolsa plástica interna.
Capacidade: 0,25; 0,5; 1,0 kg.

Tipo: Frasco.
Material: Plástico.
Capacidade: 1; 2; 3; 5 kg.

Tipo: Saco.
Material: Hidrossolúvel.
Capacidade: 0,125; 0,25; 0,5 kg.

Tipo: Saco.
Material: Plástico/Plástico aluminizado.
Capacidade: 0,125; 0,25; 0,5; 1,0 kg.

Tipo: Tambor.
Material: Metálico.
Capacidade: 20; 50; 100; 200 kg.

Tipo: Tambor.
Material: Plástico.
Capacidade: 5; 10; 20; 50; 100; 200 kg.

INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO

NATO é um inseticida fisiológico, cujo ingrediente ativo DIFLUBENZUROM atua interferindo na deposição de quitina presente na cutícula dos insetos. Após a ingestão de NATO as larvas têm dificuldade na ecdise. A cutícula mal formada do novo instar não suporta a pressão interna durante a ecdise e/ou não consegue dar suficiente suporte aos músculos envolvidos. Isso resulta na incapacidade de liberar a exúvia e finalmente leva as larvas à morte.
NATO atua principalmente por ingestão. O produto não tem efeito sistêmico nas plantas e não penetra nos tecidos vegetais. Desta forma os insetos sugadores não são afetados, conferindo ao produto uma seletividade adicional entre os insetos.
NATO não tem ação de choque, e a morte das pragas ocorre poucos dias após um tratamento. Por isso não se deve esperar que a infestação atinja o nível de controle. Recomendamos o início dos tratamentos para as seguintes culturas:

ADIÇÃO DE ADJUVANTE

A adição de adjuvante oleoso na dose de 0,5 L/ha nas aplicações aéreas para as culturas de algodão e milho tende a melhorar a eficácia do produto.

MODO DE APLICAÇÃO / EQUIPAMENTOS

NATO deve ser preparado em mistura com água e aplicado em pulverização, usando o volume de calda suficiente para dar cobertura uniforme.

Pulverização via terrestre:
• Costal: utilizar bicos cônicos das séries D, X ou equivalente com pressão de 40 a 60 lb/pol² (p.s.i.).
No caso específico do tomate aplicar de 400 a 1000 litros de calda por hectare, de acordo com o estágio da cultura.
• Tratorizado: quando aplicar com barra, usar bico cônico das séries D, X ou equivalente com pressão de 40 a 60 lb/pol² (p.s.i.) nos bicos.

Pulverização via aérea:
Nas culturas de algodão, milho, soja ou combate de gafanhotos, o avião deverá ser equipado com micronair AU 5000.
Largura da faixa: a ser definida por teste, dependendo da altura do voo.
Volume da calda: 15 a 20 litros por hectare.
Calcular a dose do produto de forma a manter a dose indicada por hectare.
NATO não deve ser aplicado com Umidade Relativa (UR) abaixo de 60%.
NATO não deve ser aplicado com equipamento de ultra-baixo-volume (UBV).

Lavagem do equipamento de aplicação:
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediata-mente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
3. Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d’água, nascentes ou plantas úteis.
4. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
5. Repita o passo 3.
6. Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Algodão: 28 dias
Citros: 30 dias
Milho: 60 dias
Soja: 21 dias
Tomate: 4 dias
Trigo: 30 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual por um período mínimo de aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca. Caso haja necessidade de reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes desse período, usar os EPIs recomendados.

LIMITAÇÕES DE USO

NATO não apresenta restrições de uso desde que seja utilizado de acordo com as recomendações constantes na bula do produto.
NATO não deve ser aplicado com Umidade Relativa (UR) abaixo de 60%.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Incluir outros métodos de controle de doenças (ex.: controle cultural, biológico etc.) dentro do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados.

Qualquer agente de controle de inseto pode ficar menos efetivo ao longo do tempo se o inseto alvo desenvolver algum mecanismo de resistência. Implementando as seguintes estratégias de manejo de resistência a inseticidas (MRI) poderíamos prolongar a vida útil dos inseticidas:
- Qualquer produto para controle de inseto da mesma classe ou modo de ação não deve ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga.
- Utilizar somente as doses recomendadas na bula.
- Sempre consultar em Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as recomendações locais para o MRI.

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