Metiê
Geral | ||
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Nome Técnico:
Metarhizium anisopliae, isolado IBCB 425
Registro MAPA:
4212
Empresa Registrante:
Ballagro |
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Produtos associados:
- S-Control; - Bionova Sanus Meta; - Methawin. |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Metarhizium anisopliae cepa IBCB 425 | 300 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida microbiológico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Contato |
Indicações de Uso
Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Deois flavopicta (Cigarrinha das pastagens) | veja aqui | veja aqui | |
Mahanarva fimbriolata (Cigarrinha das raízes) | veja aqui | veja aqui | |
Notozulia entreriana (Cigarrinha das pastagens) | veja aqui | veja aqui | |
Scaptocoris castanea (Percevejo castanho) | veja aqui | veja aqui |
não informado
1. INSTRUÇÕES DE USO:
METIÊ é um inseticida microbiológico, indicado para aplicação para o controle da Cigarrinha-das-pastagens (Notozulia entreriana), Cigarrinha-da-raiz (Mahanarva fimbriolata), Cigarrinha-das-pastagens ou Cigarrinha-doscapinzais (Deois flavopicta) e Percevejo-castanho (Scaptocoris castanea).
1.1. CULTURAS
METIÊ é um inseticida microbiológico, indicado para aplicação para o controle da Cigarrinha-das-pastagens (Notozulia entreriana), Cigarrinha-da-raiz (Mahanarva fimbriolata), Cigarrinha-das-pastagens ou Cigarrinha-doscapinzais (Deois flavopicta) e Percevejo-castanho (Scaptocoris castanea).
1.3 NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
A correta aplicação de METIÊ é dependente do constante monitoramento da presença de ninfas da praga no campo.
Cana-de-açúcar (Mahanarva fimbriolata): Devem ser realizadas duas aplicações por ano do produto, iniciar a aplicação após a detecção da praga (espumas com ninfas na base das touceiras), em área total.
Pastagem (Deois flavopicta): Devem ser realizadas uma aplicação por ano do produto, iniciar a aplicação após a detecção da praga (espumas com ninfas na base das touceiras), em área total.
Pastagem (Notozulia entreriana): O produto deve ser aplicado quando o índice de controle for maior que 5 indivíduos/0,25m2 nos pontos amostrais. O número de aplicações poderá variar de acordo com a infestação da praga no campo, com intervalo de 30 dias entre as aplicações.
1.4 MODO DE APLICAÇÃO
Aplicação terrestre : O produto deve ser aplicado na forma líquida, por meio de pulverizadores de barra (tratorizado) ou costal (manual ou motorizado), com o jato de pulverização dirigido para a base das touceiras das plantas, onde se concentra a população de ninfas (espuma). Dar preferência aos bicos do tipo cone, que definam
um tamanho de gota entre 100 - 300 µm, com uma pressão de trabalho entre 80 - 100 psi. A aplicação deverá ser feita de forma a cobrir a área de maneira uniforme, evitando o escorrimento excessivo da calda, após a aplicação.
Limpar muito bem o tanque/bicos de pulverização para eliminar resíduos de inseticidas, herbicidas ou fungicidas químicos, que possam danificar o ingrediente ativo biológico.
Aplicação aérea (Pastagem e cana de açúcar): Aplicar através de aeronaves agrícolas, seguindo a recomendação do fabricante. O volume de aplicação deve ser, no mínimo, de 30-40 litros de calda por hectare.
Efetuar as aplicações de forma que possibilitem uma boa cobertura da parte aérea das plantas, sem causar escorrimento.
Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde. Evitar aplicação em condição de temperatura acima de 27ºC ou na presença de ventos fortes (velocidade acima de 10 Km/hora), bem como com umidade relativa do ar abaixo de 70%.
A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre à deriva e perdas do produto por evaporação.
1.5 INTERVALO DE SEGURANÇA
Intervalo de segurança não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
1.6 INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NA CULTURA E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
1.7 LIMITAÇÕES DE USO:
Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente final da tarde. Não aplicar sob vento forte.
Nessas condições a exposição dos conídios (esporos) do fungo à radiação UV do sol é menor, propiciando a manutenção da viabilidade do fungo. O produto não é fitotóxico quando aplicado nas doses recomendadas.
Para beneficiar a atuação do produto METIÊ, protegendo o inóculo dos fatores climáticos e melhorando as condições microclimáticas, são recomendadas as seguintes práticas:
- Usar a calda no mesmo dia do seu preparo. Não aplicar logo após a irrigação ou com solo úmido. Não aplicar em período de chuvas intensas;
- Para melhorar as condições microclimáticas após a aplicação do microrganismo, pode-se realizar leve irrigação sobre a área;
- Aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente ao final da tarde ou à noite, em dias nublados. Nessas condições, a exposição dos esporos do fungo à radiação UV do sol (o que inviabiliza o fungo) é menor.
- Após a aplicação, evitar a limpeza mecânica ou química do piquete, pois essas práticas podem diminuir a quantidade de inóculo;
- Conservar o produto em geladeira ou lugar fresco e arejado. Nunca deixar o produto exposto ao sol;
- Lavar bem o pulverizador antes de usá-lo, ou usar um novo, sem resíduos de agroquímicos.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e parasitóides), controle microbiano, controle por comportamento, uso de variedades resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.
Qualquer agente de controle de pragas pode ficar menos efetivo ao longo do tempo se o organismo alvo desenvolver algum mecanismo de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Inseticidas – IRAC – BR, recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência de inseticidas (MRI), visando prolongar a
vida útil dos produtos:
• Qualquer produto para controle de praga da mesma classe ou modo de ação não deve ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga.
• Utilizar somente as doses recomendadas no rótulo/bula.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as recomendações locais para o Manejo Integrado de Pragas (MIP).
• Incluir outros métodos de controle (ex. Controle Cultural, Biológico, etc.) dentro do programa de MIP, quando disponível e apropriado.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Comitê de Ação à Resistência de Inseticidas (IRAC-BR: www.irac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).