MegaBR
Geral | ||
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Nome Técnico:
Ametrina
Registro MAPA:
7714
Empresa Registrante:
Ouro Fino |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Ametrina | 500 g/L |
Classificação | ||
---|---|---|
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico, Seletivo |
Indicações de Uso
Tipo: Balde
Material: Plástico
Capacidade: 5,0; 10; 20 L;
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 5,0; 10; 20 L;
Tipo: Container
Material: Plástico
Capacidade: 1.000 L;
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,1; 0,5; 1,0 L;
Tipo: Tambor
Material: Plástico
Capacidade: 20; 100; 200 L.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um herbicida do grupo químico das Triazinas (ametrina), apresentado na forma de suspensão concentrada, seletivo para cana-de-açúcar indicado para o controle de plantas infestantes em pré e pós-emergência inicial, na época úmida e semi-úmida.
Atua inibindo o Fotossistema II (ametrina) e consequente interrupção da fotossíntese. Este herbicida atua ligando-se à proteína D1, no sítio onde se acopla a plastoquinona "Qb", interrompendo o fluxo de elétrons entre os Fotossistemas. As plantas daninhas quando emergem apresentam cloroses entre as nervuras das folhas que evoluem para necroses, ocasionando a morte das plantas. É prontamente absorvido pelas raízes e através das folhas das plantas infestantes. O grau de controle e a duração do efeito variam de acordo com a dose aplicada, chuvas, temperatura, teor de matéria orgânica, textura do solo e nível de infestação.
O solo deve estar úmido durante a aplicação, não é recomendado aplicar com o solo seco, principalmente, se antecedeu um período de estiagem prolongado que predispõe as plantas infestantes ao estado de “estresse” por deficiência hídrica, vindo a comprometer o seu controle. A ocorrência de chuvas normais após a aplicação ou a irrigação da área tratada com o produto, promove a incorporação do produto na camada superficial favorecendo sua pronta atividade.
MODO DE APLICAÇÃO
O produto é indicado para aplicação com pulverizadores: costal (manual ou motorizados), tratorizados e aeronaves agrícolas (somente para a cultura da cana-de-açúcar).
Aplicação Terrestre:
Ponta de pulverização e classe de gotas: este produto deve ser aplicado com gotas média a grossa. A seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use pontas em bom estado, apropriadas para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Utilizar pontas de jato plano que estejam em bom estado e produzam gotas médias a grossa (procurar um Engenheiro Agrônomo para indicação da melhor ponta em sua região). Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do fabricante dos equipamentos de aplicação.
Altura da barra: a altura da barra deverá seguir a recomendação do fabricante da ponta de pulverização para obter boa uniformidade de deposição. Regule a altura da barra para a menor possível a fim de obter uma cobertura
uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação e ao vento. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas à altura em relação aos alvos da aplicação.
Volume de calda: a calibração do pulverizador deverá ser realizada de acordo com a pontas selecionada, o espaçamento entre bicos na barra e a velocidade de trabalho. Utilizar volume de calda entre 150 e 300 L/ha. Para
volumes de aplicação fora da faixa ideal consulte o Engenheiro Agrônomo de sua região.
Faixa de segurança: durante a aplicação, mantenha uma distância segura para as culturas sensíveis. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Pressão: A pressão de trabalho deve ser ajustada de acordo com as recomendações do fabricante da ponta para a obtenção de gotas médias a grossas.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo.
Modo de preparo de calda: Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. O
abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque com água limpa até a metade da sua capacidade, após estar regulado com a correta vazão. Adicionar MEGABR na dose previamente calculada. Acionar o agitador e
completar com água o tanque de pulverização. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. Realizar a tríplice lavagem da embalagem durante o
preparo da calda.
Volume: Use pontas de vazão maior para aplicar o maior volume de calda possível, considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada de acordo com a calibração do pulverizador. Pressões elevadas reduzem o diâmetro das gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Para aumentar o volume de calda
use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de ponta: Use o tipo de ponta apropriada para a aplicação desejada. Pontas de pulverização com jatos de ângulo maior produzem gotas menores. Utilize pontas de baixa deriva.
Altura da barra: Regule a altura da barra para a menor possível, de forma a obter uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento de solo, a barra deve permanecer nivelada com a cultura, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.
Ventos: O potencial de deriva varia de acordo com a velocidade do vento. Situações sem vento ou com vento abaixo de 3 km/h favorecem a deriva pela possibilidade de ocorrência de inversão térmica ou correntes convectivas.
Velocidades do vento acima de 10 km/h favorecem a deriva pelo carregamento das gotas. Muitos fatores, incluindo a classe de gotas e tipo de equipamento, determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não
aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento. Observação: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a
deriva.
Inversão térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com
movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura em relação à altitude e são comuns em noites ou manhãs frias com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, no entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça
originária de uma fonte no solo. No entanto, se não houver neblina, as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento de fumaça originária de uma fonte do solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Condições meteorológicas: deve-se observar as condições meteorológicas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura máxima de 28ºC.
Umidade relativa do ar mínima de 55%.
Velocidade média do vento entre 3 a 10 km/h.
APLICAÇÃO AÉREA (CANA-DE-AÇÙCAR)
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de conceito e boas práticas agrícolas. Siga as disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às
atividades aero agrícolas e sempre consulte o engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar aeronaves devidamente registradas para tal finalidade e providas de barras apropriadas. Ajuste o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda. Evite falha ou sobreposições entre as faixas de
aplicação.
Classe de gotas: este produto é recomendado para aplicação com gotas de média a grossa. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto,
aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, largura da
faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste de barra: ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas.
Altura do voo: de 3 a 4 metros em relação ao alvo de aplicação, garantindo sempre a devida segurança ao voo e a eficiência da aplicação.
Faixa de deposição: a faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura.
Faixa de segurança: durante a aplicação, mantenha uma distância segura para as culturas sensíveis. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação
Volume de calda: 40 a 50 L/ha.
Disposições legais: Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa nº 2/2008 e Decreto nº 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as
disposições constantes na legislação estadual e municipal.
Condições meteorológicas: deve-se observar as condições meteorológicas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não
valores instantâneos:
Temperatura máxima de 28ºC.
Umidade relativa do ar mínima de 55%.
Velocidade média do vento entre 3 a 10 km/h.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
Para se evitar a deriva aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura, a eficiência e a faixa de deposição.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de
aplicação empregada.
LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
-- Uso exclusivamente agrícola e em gramados conforme indicação.
- O USO É RESTRITO PARA ÁREAS DE PRODUÇÃO DE GRAMADOS. NÃO DEVE SER UTILIZADO EM AMBIENTES RESIDÊNCIAS E NA JARDINAGEM: para os gramados Japonesa zeon (Zoysia tenuifolia), Bermuda (Cynodon dactylon) e Esmeralda (Zoysia japonica) o herbicida MegaBR mostrou-se fitotóxico na modalidade de aplicação pós transplantio e não deve ser aplicado sobre estes gramados.
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. - Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas. - Não aplicar na cultura do café com menos de 2 anos de idade. Evite o contato do produto com as folhas desta cultura, realizando uma aplicação protegida.
- Nos tratamentos pós-emergentes em cana-de-açúcar, o contato do produto com a área foliar da cana poderá causar sintomas de fitotoxicidade em algumas variedades com manifestação de clorose, leve ou mais acentuada e,
eventualmente, retenção no crescimento das plantas. Tais sintomas, porém desaparecem 3 a 4 semanas após, sem causar nenhuma interferência no seu desenvolvimento e na produtividade final. Dentre as diversas variedades
cultivadas, destacamos aquelas que, eventualmente, poderão sofrer algum tipo de clorose quando da aplicação do MEGABR® na pós-emergência da cultura: IAC 51-205, IAC 52-326, CB 45-3, CB 49-260, CP 5122, CO 997, SP 71
799, SP 70-1143.
- O produto não deve ser aplicado em solos mal preparados e secos.
- Nos tratamentos pós-emergentes, não aplicar o produto nos dias chuvosos, pois para o pleno funcionamento é necessário um período aproximado de 6 horas sem chuvas ou irrigação após a pulverização.
AVISO AO USUÁRIO
Deve ser exclusivamente utilizado de acordo com as recomendações de bula/rótulo. A OURO FINO QUÍMICA S.A. não se responsabiliza por perdas ou danos resultantes do uso deste produto de modo não recomendado especificamente pela bula/rótulo. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. O usuário assume todos os riscos associados ao uso não recomendado.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS
Os EPI's visam proteger a saúde dos trabalhadores e reduzir o risco de intoxicação decorrente de exposição de agrotóxicos. Para cada atividade envolvendo o uso de agrotóxicos é recomendado o uso de EPI's específicos descritos nas observações para preparação de calda durante a aplicação, após a aplicação, no descarte de embalagens e no atendimento dos primeiros socorros.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C1 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO C1 HERBICIDA
O produto herbicida é composto por ametrina, que apresenta mecanismo de ação dos inibidores do Fotossistema II, pertencente ao Grupo C1 segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).