Maxuquick 400 EC CI

Geral
Nome Técnico:
Carfentrazona-etílica
Registro MAPA:
6924
Empresa Registrante:
Maxunitech
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Carfentrazona-etílica 400 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Não sistêmico, Seletivo condicional, Pós-emergência

Indicações de Uso

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 L;

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L .

INSTRUÇÕES DE USO:

MAXUQUICK 400 EC é um herbicida pós-emergente, seletivo condicional, de ação não sistêmica, do grupo químico triazolona, que contém o ingrediente ativo carfentrazona etílica, 400 g/L, na formulação concentrado emulsionável, indicado para o controle de plantas infestantes nas culturas de algodão, arroz-irrigado, batata, café, cana-de-açúcar, citros, eucalipto, mandioca, milho, pastagens e soja; e dessecante nas culturas de algodão, batata, cana-de-açúcar e eucalipto.

MODO DE APLICAÇÃO:

MAXUQUICK 400 EC pode ser aplicado por via terrestre, através de pulverizadores manuais e tratorizados, e por via aérea.
Realizar a aplicação quando as plantas infestantes encontrarem-se no estádio de 3 a 4 folhas. Utilizar sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura do alvo desejado. Siga sempre as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento. Consulte sempre um engenheiro agrônomo.

Equipamentos de Aplicação: Aplicação terrestre:
Através de pulverizadores costal manual ou motorizado, pulverizadores tratorizado com barras providas de bicos de média/alta vazão (1,5 L/min), tais como Teejet leque 110.04, XR Teejet 110.04, Albuz leque 100.04, Fulljet.
Espaçamento entre bicos: 50 cm de altura de barra de 30-50 cm. Densidade de gotas: 40-80 gotas/cm2.
DMV (Diâmetro Mediano Volumétrico): 200-300 micra.

Aplicação aérea:
Através de aeronave agrícola.
Pressão: 30 psi
Bicos: D8-45
Ângulo da barra: 135° (frente ou 45° atrás)
Faixa de deposição: 15 m
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aero agrícolas e sempre consulte o engenheiro agrônomo responsável. Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentada para tal finalidade e providas de barras apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação. Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto. Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um engenheiro agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste de barra: ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas.
Altura do voo: de 3 a 4 metros em relação do topo das plantas ou do alvo de deposição, garantindo sempre a devida segurança ao voa e a eficiência da aplicação.
Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis. Consulte o engenheiro agrônomo responsável pela aplicação.
Volume de calda: 10 a 40 L/h a ou conforme recomendação do tipo de aeronave utilizada.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do engenheiro agrônomo. As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do engenheiro agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais recomendadas.
Condições climáticas: as aplicações devem ser realizadas em condições de temperatura inferior a 30°C e umidade relativa do ar acima de 50%, ventos entre 3 a 10 km/h. Observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou deriva. Em caso de dúvida consultar um engenheiro agrônomo.
Para aplicação aérea, considerar as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.

Procedimentos para adição de adjuvantes, no preparo da calda: o adjuvante deve ser adicionado como último componente à calda de pulverização, com o tanque quase cheio, mantendo-se a agitação.

Instruções para preparo da calda de pulverização:
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item "Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana".
Antes de preparar a calda, verificar se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente.
Adicionar o produto ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo menos Y2 de sua capacidade preenchido com água limpa e o sistema de agitação ligado. Completar o volume do tanque do pulverizador com água até atingir o volume de calda recomendado.

Gerenciamento de deriva:
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes d'água, criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.

Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina, as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.

Lavagem do equipamento:
Imediatamente após a aplicação do produto, proceder a limpeza de todo equipamento utilizado.
Adotar todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilizar os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item "Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana".
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

Culturas Intervalo de segurança (dias)
Algodão 8
Arroz (pós-emergência) 66
Arroz (pré-emergência) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Batata 10
Café 15
Cana-de-açucar (maturador e pós-emergência) 6
Cana de açúcar (pré-emergência) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Citros 15
Eucalipto Uso não alimentar
Mandioca 10
Milho (pré-emergência) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Milho (pós-emergência) 84
Pastagem Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Soja (pós-emergência) O Intervalo de segurança para a cultura da soja é não determinado quando aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e no pré-plantio da cultura, e de 7 dias quando aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda a (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:

- Uso exclusivamente agrícola.
- O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, respeitando o intervalo de segurança para cada cultura.
- As aplicações do produto não devem ocorrer com plantas infestantes no estádio de desenvolvimento reprodutivo.
- A ocorrência de chuvas em até duas horas após a aplicação pode interferir na eficiência do produto.
- Aplicar o produto após a secagem do orvalho.
- Em pastagens, manter a área sem animais para o restabelecimento do cultivo (vedação da cultura) pelo período de 15 a 30 dias, dependendo da espécie, condições climáticas da região e níveis de fertilidade da área.
- Consulte sempre um engenheiro agrônomo.
FITOTOXICIDADE: Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, o produto não causa fitotoxicidade nas culturas registradas.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Deve-se sempre utilizar as técnicas de manejo integrado das plantas infestantes. Como exemplo, a adoção da rotação de culturas, a qual permite a utilização de diferentes métodos de controle além do uso de herbicidas. Outros métodos também devem ser utilizados dentro de um manejo integrado, como o controle mecânico, manual ou através de roçadas e a limpeza de máquinas.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo E para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas infestantes seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas infestantes devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas lnfestantes (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas lnfestantes aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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