Magneto SC CI

Geral
Nome Técnico:
Amicarbazona
Registro MAPA:
21319
Empresa Registrante:
Iharabras
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Amicarbazona 500 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico

Indicações de Uso

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 5 - 20 L.

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 1 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um herbicida seletivo e de ação sistêmica, recomendado para o controle em pré-emergência de diversas plantas infestantes na cultura da cana-de-açúcar.

MODO DE APLICAÇÃO

Deve ser aplicado na forma de pulverização, na cultura recomendada, através de tratamento em área total, com a utilização de pulverizadores terrestres convencionais ou aéreos, neste caso devendo ser observado os parâmetros normais para este tipo de aplicação.

Modo de Preparo de calda

Encher o tanque até a metade da sua capacidade com água limpa, mantendo o agitador e o retorno em funcionamento, e então, adicionar o produto formulado e completar o volume com água limpa. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação da calda. Preparar apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, deve-se agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.

Aplicação Terrestre

O herbicida pode ser aplicado através de pulverizadores costais ou tratorizados. Para pulverizações terrestres, recomenda-se equipamentos com barras providas das seguintes opções de bico:
- Bico tipo Leque de Jato Plano Comum – com pontas do tipo XR teejet, Teejet Albuz;
- Bico tipo Leque de Grande ângulo – com pontas do tipo Turbo floodjet; Bico tipo Cônico de Grande ângulo – com pontas do tipo Fulljet;
- ou similares, de modo a obter uma pulverização de 20 a 30 gotas/cm² com Diâmetro Mediano Volumétrico (DMV) de 200 a 300 micra.
A seleção das pontas de pulverização, regulagem do equipamento quanto à pressão de trabalho e ajuste de diâmetro de gotas, devem ocorrer de acordo com as variações climáticas durante toda a aplicação de modo a atender uma vazão de 150 a 200 litros por hectare de volume de calda aplicado, distribuindo uniformemente a quantidade correta do produto por área.
Recomenda-se a pulverização do herbicida somente quando as condições climáticas estiverem favoráveis para a operação, objetivando reduzir as perdas por deriva e/ou evaporação para que o ingrediente ativo atinja toda a superfície alvo, proporcionando uma boa cobertura do solo. Durante a aplicação mantenha a calda de aplicação do equipamento em agitação constante no interior do tanque.
Consulte um Engenheiro Agrônomo para maiores esclarecimentos e/ou recomendação quanto à tecnologia de aplicação via pulverização terrestre.

Aplicação Aérea

Esta modalidade é indicada para a cultura da cana-de-açúcar. Aplicação aérea com pulverização em área total do herbicida pode ser realizada para a cultura da cana-de-açúcar, respeitando as instruções de uso para a cultura no que diz respeito à: época de aplicação, número de aplicações, alvos, doses e demais observações que constam nas recomendações de uso.
- Uso de barra ou atomizador rotativo Micronair AU 3.000/5000.
- Volume de aplicação com barra: 20 a 30 L de calda/ha de calda com Micronair: máximo 18 L/Micronair/minuto.
- Altura do voo: com barra ou Micronair: 4 a 5 m em relação ao topo das plantas.
- Largura da faixa de deposição efetiva: 20 m, para aviões do tipo IPANEMA, aviões de maior porte, consultar o Departamento Técnico da Iharabras.
- Tamanho/densidade de gotas: 110 - 140 micrômetros com mínimo de 40 gotas/cm².
- No caso de barra, usar bicos cônicos da série D com disco (core) 45°. Manter a angulação das barras entre 90° (para a umidade do ar acima de 80%), ajustando-a durante a aplicação de acordo com a variação da umidade relativa do ar, até a angulação máxima de 180° em relação à direção do voo do avião.

Observação

Seguir sempre as recomendações de ajuste do avião sob orientação de um Engenheiro Agrônomo Coordenador em Aviação Agrícola, credenciado através de cursos especializados registrados pelo Ministério da Agricultura.

Condições climáticas

O diâmetro de gotas deve ser ajustado de acordo com as variações de umidade relativa do ar durante toda a aplicação, de modo que se obtenha a densidade e deposição das gotas, obedecendo ventos entre 2 a 10 km/h, temperatura inferior a 32°C e umidade relativa acima de 55%, visando reduzir as perdas por deriva ou evaporação, o máximo possível.

Observação

Seguir as recomendações de aplicação acima indicadas e consultar um Engenheiro Agrônomo.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Em áreas com altas densidades de plantas infestantes, onde tem-se a germinação em diferentes fluxos, complementar quando necessário com herbicida pós-emergente indicado para a cultura e alvos em questão.

Nas áreas tratadas com o herbicida: chuvas em excesso após a pulverização podem acarretar em lixiviação do produto para camadas de solo abaixo do banco de sementes de plantas infestantes, podendo resultar em reinfestação precoce da área e consequentemente redução da eficácia e/ou redução do período de controle (diminuição do residual do herbicida).
Chuvas em excesso e/ou irrigação em excesso após a aplicação do herbicida poderá causar sintomas de fitotoxicidade na cultura da cana-de-açúcar.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

O uso sucessivo de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento de população da planta infestante alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. O produto herbicida é composto por Amicarbazone, que apresenta mecanismo de ação dos Inibidores da fotossíntese no fotosistema II, pertencente ao Grupo C1, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas). Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes e para evitar problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C1 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas infestantes seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas infestantes devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org.br), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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