Limuzato
Geral | ||
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Nome Técnico:
Glifosato
Registro MAPA:
14420
Empresa Registrante:
Agrolimuda |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Glifosato | 480 g/L | |
Equivalente ácido de Glifosato | 355,67 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Pós-emergência, Sistêmico, Ação Total, Não seletivo |
Indicações de Uso
Tipo: Balde
Material: Metálico
Capacidade: 2,5; 3,0; 5,0; 10; 15; 20; 25; 30; 40; 50 L
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 2,5; 3,0; 5,0; 10; 15; 20; 25; 30; 40; 50 L
Tipo: Container
Material: Polietileno
Capacidade: 500; 1.000; 2.000; 5.000; 10.000; 15.000; 20.000; 25.000; 30.000 L
Tipo: Frasco
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 0,1; 0,15; 0,2; 0,25; 0,3; 0,4; 0,5; 0,6; 1,0; 1,5; 2,0; 2,2 L
Tipo: Galão
Material: Plástico/Metálico com revestimento anticorrosivo
Capacidade: 5; 10; 20; 50 L
Tipo: Isocontainer
Material: Polietileno/Metálico
Capacidade: 500; 1.000; 2.000; 5.000; 10.000; 15.000; 20.000; 25.000; 30.000 L
Tipo: Tambor
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 50; 100; 150; 200; 250; 400; 500 L
Tipo: Tanque
Material: Metálico
Capacidade: 1.000; 10.000; 15.000; 2.000; 20.000; 25.000; 30.000; 500; 5.000 L.
INSTRUÇÕES DE USO
- Aplicação em pós-emergência (da planta infestante e cultura) nas culturas de: café, cana-deaçúcar, citros, maçã, pastagens e uva.
- Aplicação em área total em pré-plantio das culturas de: algodão, arroz irrigado, milho, soja e trigo.
- Utilizado como maturador de cana-de-açúcar, eliminação das soqueiras em reformas de canaviais e para o sistema de cultivo mínimo ou para o plantio direto da cana-de-açúcar.
- Aplicação em pré-plantio, na implantação de florestas e manutenção das entrelinhas após a sua implantação (eucalipto, pinus e seringueira).
- Uso em área total, em pós-emergência da soja geneticamente modificada, em áreas de plantio direto ou convencional.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
- Para plantas infestantes anuais, as menores doses deverão ser recomendadas para plantas na fase inicial de desenvolvimento e as doses maiores quando as plantas estiverem próximo ao florescimento.
- Para as plantas infestantes anuais que apresentam somente uma dose de controle, aplicar antes do florescimento.
- Para as espécies perenes, as doses menores são recomendadas para as plantas infestantes que estiverem na fase inicial de desenvolvimento e as doses maiores quando as plantas infestantes estiverem na fase adulta ou perenizada.
Recomendado para as seguintes indicações:
a) Nas culturas do algodão, arroz irrigado, milho e trigo, o controle das plantas infestantes é feito uma única vez antes da semeadura, objetivando o controle em área total antes do plantio, para o sistema de plantio direto ou cultivo mínimo.
b) Para as culturas de café, cana-de-açúcar, citros, maçã e uva, o controle das plantas infestantes é feito em jato dirigido, de modo a evitar o contato do produto com as folhas das culturas.
c) Para pastagens, aplicar em jato dirigido às reboleiras das plantas infestantes, ou em pré-plantio, no caso de formação da pastagem.
d) Na cultura da seringueira o controle de plantas infestantes deve ser feito na dose máxima de 5 L/ha, evitando o contato do produto com as partes verdes da planta.
e) Para reflorestamento (eucalipto e pinus), TROP M deve ser aplicado em pré-plantio, na implantação ou limpeza das entrelinhas após sua implantação, evitando o contato do produto com as partes verdes da planta.
f) Para cana-de-açúcar o controle das plantas infestantes pode ser feito nas seguintes condições:
- Aplicação entre-linhas: normalmente esta aplicação é realizada quando ocorre a presença de plantas infestantes perenes como capim colonião ou grama seda, que além das sementes são também disseminadas através de rizomas, onde poderá ocorrer rebrotes que posteriormente poderão requerer novas aplicações.
- Reforma do canavial (eliminação das soqueiras): nestas aplicações, deve ser aplicado em área total, quando ocorrer infestações de plantas infestantes nas entre linhas, ou poderá ser aplicado somente sobre as linhas da cultura na ausência de plantas infestantes. A época ideal é quando as soqueiras de cana-de-açúcar estiverem com 80 a 120 cm de altura. Não aplicar logo após a roçagem, sendo necessário aguardar até o aparecimento da área foliar suficiente para absorver a dose letal.
- Maturador da cana-de-açúcar: TROP M pode ser aplicado em qualquer época da safra, sendo mais comum no final da safra próximo ao corte da cana, com o objetivo de manter um bom nível de maturação, evitando a queda natural de sacarose que ocorre com o início da época da chuva, podendo ainda elevar o potencial natural de maturação tanto da cana de ano, ano e meio ou cana soca. O período de aplicação do produto nesta modalidade de aplicação pode ser manejado em função das características industriais, adequando-se as doses de acordo com os níveis dessas características e o tempo entre a aplicação e a colheita. Quanto maior a dose, mais rápida será a resposta e menor será a flexibilidade de colheita, portanto as doses de 0,5 a 0,6 L/ha somente deverão ser aplicadas em áreas com alta produção de massa verde, solos de boa fertilidade e disponibilidade de água, sendo a colheita realizada 40 dias após a aplicação. A dose de 0,6 L/ha somente deverá ser aplicada em soqueiras de último corte. As doses de 0,3 e 0,4 L/ha podem ser utilizadas nas demais áreas, realizando-se colheita de 40 a 50 dias após a aplicação. Após o corte, realizar as operações de aplicação de vinhaça, cultivo e adubação.
g) Em soja geneticamente modificada, o TROP M deve ser aplicado em área total, em pósemergência da cultura, em áreas de plantio direto ou convencional. A melhor época para controle das plantas infestantes é de 20 a 30 dias após a emergência da cultura, quando as invasoras se encontram em estágio inicial de desenvolvimento. Aplicar apenas para plantas infestantes que requerem até 3,0 L/ha de TROP M.
MODO DE APLICAÇÃO
A aplicação do herbicida TROP M poderá ser efetuada através de pulverização terrestre ou aérea.
APLICAÇÃO TERRESTRE
Utilizar pulverizadores costais manuais, costais pressurizados e pulverizadores tratorizados com pontas de pulverização (bicos) do tipo leque, que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. Procurar utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que apresentem pouca deriva:
- Bicos: série 80 ou 110, que promovem gotas médias a muito grossa. Utilizar bicos XR, TT, DG, AI conforme orientação do fabricante para manejo de deriva.
- Pressão de trabalho: 30-60 lbf/pol² - Diâmetro de gotas: 250 a 500 µ (micra) VMD;
- Densidade de gotas: 20 a 30 gotas/cm²;
- Volume de calda: 100 a 250 L/ha;
- As pulverizações devem cobrir uniformemente as plantas daninhas, evitando escorrimentos, que causam perda e mau funcionamento do produto.
- Deve-se sempre utilizar água limpa.
- No plantio das culturas indicadas, as aplicações em pré-plantio devem ser em área total de 7 a 20 dias antes do plantio e 20 a 30 dias para a cana-de-açúcar quando houver a presença de soqueiras.
APLICAÇÃO AÉREA
TROP M pode ser aplicado via aérea no caso de aplicação em pré-plantio, em pós-emergência da soja geneticamente modificada, eliminação de soqueira e maturador de cana-de-açúcar, seguindo os seguintes parâmetros:
- aplicação com aeronave de asa fixa, modelos Ipanema, Airtractor ou outro desde que adequado para esta finalidade;
- bicos D-20, core 46 ou semelhante, produzindo no mínimo 20 gotas/cm², com DMV entre 420 e 450 µ, sendo a largura da faixa de deposição de 15 a 20 m e pressão de 15 a 30 psi, evitando escorrimento na folha;
- não utilizar bicos rotativos tipo micronair em aplicações aéreas;
- volume de aplicação de 30 a 40 L/há.
ATENÇÃO: A aplicação aérea somente deve ser realizada quando não existe o risco de ocorrer contato da pulverização com culturas sensíveis ao TROP M. Portanto a indicação desta modalidade de aplicação deve ser previamente avaliada pelo Engenheiro Agrônomo ou Técnico responsável.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação via terrestre e aérea do produto, tais como:
- Temperatura ambiente até 30ºC;
- Umidade relativa do ar no mínimo de 55%;
- Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
INTERVALO DE SEGURANÇA
Algodão, arroz Irrigado, cana-de-açúcar (pós-emergência), milho, pastagens, trigo: Intervalo de segurança não determinado, devido à modalidade de emprego.
Café, maçã: 15 dias
Cana-de-açúcar (maturador), citros: 30 dias
Eucalipto, pinus, seringueira: Uso não alimentar.
Soja: O intervalo de segurança para a cultura da soja é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura. O intervalo de segurança para a cultura da soja geneticamente modificada, que expressa resistência ao glifosato, é de 56 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura.
Uva: 17 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
• O produto é de controle não seletivo, portanto, não deve entrar em contato com as folhas das culturas indicadas.
• Seguindo as instruções de uso, o produto não causa fitotoxicidade às culturas indicadas;
• Para garantia final de eficiência é essencial que se utilize água limpa (sem argilas em suspensão).
• O produto também pode não apresentar efeito completo em plantas infestantes localizadas nas margens de estradas não pavimentadas, pois devido ao tráfego de veículos uma camada de poeira/argila deposita-se sobre as folhas, adsorvendo e inativando total ou parcialmente a ação do produto.
• O produto não deve ser aplicado em rebrotes (após a roçagem), antes que estes rebrotes tenham estruturas vegetativas com capacidade para absorver a dose letal para o seu perfeito controle (especialmente para as plantas infestantes perenes).
• O TROP M, não possui ação residual no solo, assim poderão ocorrer re-infestações oriundas das sementes existentes e a re-infestação é dependente dos fatores climáticos, culturais e densidade populacional no banco de sementes.
• O TROP M não deve ser aplicado em plantas infestantes que estejam com efeito do estresse hídrico, quer seja condições de seca ou excesso de água.
• Não armazenar a calda pronta em recipientes de ferro galvanizado, ferro ou aço comum.
• Sob ameaça de chuva, suspenda a aplicação. Caso ocorra chuva nas primeiras 6 horas após a aplicação, a eficiência do produto pode diminuir. Este intervalo de tempo é necessário para a absorção do produto pelas folhas e sua translocação pela planta.
• Dias nublados e/ou dias frios após a aplicação poderão atrasar o controle das plantas infestantes.
• Evitar pastoreio ou ingestão de plantas por animais logo após a aplicação do TROP M.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
O produto herbicida TROP M é composto pelo ingrediente ativo GLIFOSATO, que apresenta mecanismo de ação inibição da EPSP sintase, pertencente ao Grupo G, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente. GRUPO G HERBICIDA O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas. Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
Corrosivo ao ferro comum e/ou galvanizado.