Limpa CI

Geral
Nome Técnico:
Atrazina
Registro MAPA:
2820
Empresa Registrante:
Nutrien
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Atrazina 900 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico

Indicações de Uso

Milho Dosagem Calda Terrestre
Acanthospermum australe (Carrapicho rasteiro) veja aqui veja aqui
Acanthospermum hispidum (Carrapicho de carneiro) veja aqui veja aqui
Ageratum conyzoides (Mentrasto) veja aqui veja aqui
Alternanthera tenella (Apaga fogo) veja aqui veja aqui
Amaranthus hybridus (Caruru roxo) veja aqui veja aqui
Amaranthus viridis (Caruru comum) veja aqui veja aqui
Avena strigosa (Aveia preta) veja aqui veja aqui
Bidens pilosa (Picão preto) veja aqui veja aqui
Brachiaria plantaginea (Papuã) veja aqui veja aqui
Cenchrus echinatus (Capim carrapicho) veja aqui veja aqui
Commelina benghalensis (Trapoeraba) veja aqui veja aqui
Desmodium tortuosum (Carrapicho beiço de boi) veja aqui veja aqui
Digitaria horizontalis (Capim colchão) veja aqui veja aqui
Eleusine indica (Capim pé de galinha) veja aqui veja aqui
Emilia sonchifolia (Falsa serralha) veja aqui veja aqui
Euphorbia heterophylla (Amendoim bravo) veja aqui veja aqui
Galinsoga parviflora (Picão branco) veja aqui veja aqui
Glycine max (Soja) veja aqui veja aqui
Hyptis lophanta (Catirina) veja aqui veja aqui
Ipomoea grandifolia (Corda de viola) veja aqui veja aqui
Lepidium virginicum (Mastruço) veja aqui veja aqui
Nicandra physaloides (Joá de capote) veja aqui veja aqui
Portulaca oleracea (Beldroega) veja aqui veja aqui
Raphanus raphanistrum (Nabiça) veja aqui veja aqui
Richardia brasiliensis (Poaia branca) veja aqui veja aqui
Sida cordifolia (Malva branca) veja aqui veja aqui
Sida rhombifolia (Guanxuma) veja aqui veja aqui
Spermacoce latifolia (Erva quente) veja aqui veja aqui
Triticum aestivum (Trigo) veja aqui veja aqui

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,5; 1,0; 2,5 kg
Tipo: Saco
Material: Plástico
Capacidade: 1,0; 10; 2,0; 2,5; 5,0 kg.

INSTRUÇÕES DE USO

LIMPA é um herbicida seletivo, de ação sistêmica e residual para aplicação em:
• Pré-emergência da cultura e das ervas daninha, para: cana-de-açúcar, milho.
• Pós-emergência da cultura e das ervas daninha, para: cana-de-açúcar, milho e sorgo, observando as espécies indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento recomendado.

PLANTAS INFESTANTES CONTROLADAS E DOSES RECOMENDADAS

Nas altas infestações, ou em solos com alto teor de matéria orgânica aplicar sempre as maiores doses indicadas.

Nota 1: Na presença de gramíneas Brachiaria plantaginea, Digitaria horizontalis, Eleusine indica, Triticum aestivum e Avena strigosa é indispensável a adição 1,0 L/ha de óleo vegetal. Para as demais espécies a adição de óleo vegetal, pode proporcionar a obtenção de melhores resultados na eficiência.

NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO

O produto LIMPA deverá ser aplicado nas seguintes condições
• Pré-emergência das plantas infestantes
Cana-de-açúcar: deve-se fazer apenas uma aplicação em área total, na cana planta após o plantio, e na cana soca depois do corte e após os tratos culturais.
Milho: deve ser aplicado uma única vez em cada ciclo da cultura, por ocasião da implantação da cultura no sistema de plantio convencional com preparo do solo ou no sistema de plantio direto após a dessecação da vegetação existente.
No sistema de plantio convencional, por ocasião, o solo deve estar bem preparado evitando o excesso de torrões, estar com umidade suficiente para promover a lixiviação do herbicida até a profundidade onde se encontram as sementes das espécies infestantes viáveis à germinação. No sistema de plantio direto, deverá ser realizada a eliminação da vegetação existente através de herbicidas dessecantes adequados, antes do plantio da cultura do milho.
As doses indicadas de 2,0 a 3,0 kg/ha estão em função do tipo de solo, se arenoso, areno-argiloso ou argiloso; teor de matéria orgânica, da densidade das plantas infestantes, se baixa, em torno de 15 plantas/m², média e torno de 50 plantas/m² ou alta, superiores a 50 plantas/m², fatores esses que contribuem para o maior ou menor efeito residual do produto.
• Pós-emergência precoce e inicial das plantas infestantes
Cana-de-açúcar: aplicar em área total (cana planta e cana soca), sobre a cultura germinada e perfilhada até o porte aproximado de 30-40 cm com as plantas infestantes indicadas nos respectivos estágios de desenvolvimento recomendados.
Milho: aplicar uma única vez em cada ciclo da cultura, por ocasião da implantação da cultura no sistema de plantio convencional com preparo do solo ou no sistema de plantio direto após a dessecação da vegetação existente.
Sorgo: aplicar uma única vez em cada ciclo da cultura, somente após a emergência da cultura e das plantas infestantes.
Quando aplicar em pós-emergência do milho, do sorgo e das plantas infestantes deve-se observar o estádio ideal para cada tipo de espécie presente na área. É indispensável a adição de Óleo Vegetal a 1,0 L/ha, na presença das espécies gramíneas, devido a maior tolerância a ação do herbicida quanto a absorção do produto através das folhas. Na presença das espécies dicotiledôneas (folhas largas), não necessariamente, deverá ser adicionado o Óleo Vegetal, devido a maior suscetibilidade das espécies quanto a ação em pós-emergência. Porém, a adição do Óleo Vegetal poderá aumentar a eficiência, principalmente para as menores doses e/ou estádios mais desenvolvidos ou caso esteja ocorrendo período de estiagem, desde que seja possível a aplicação do herbicida em pós-emergência.
• Pré-emergência e pós-emergência: Para obtenção dos melhores resultados há mais fatores a serem considerados, tais como: os tipos de espécie, onde algumas são extremamente sensíveis e outras são mais tolerantes, da profundidade de germinação, onde algumas germinam em camadas superficiais e outras em camadas mais profundas, das espécies mais apropriadas para a germinação de cada espécie, das condições climáticas e da densidade populacional das espécies. As aplicações deverão ser nos períodos em que a temperatura do ar esteja entre 18 a 30°C, umidade relativa do ar superior a 60% e a velocidade dos ventos em no máximo 6,0 km/h.

MODO E EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

Aplicação Terrestre: O produto deve ser através de pulverizador tratorizado de barras equipados com pontas do tipo jato em leque plano das séries 110.2 a 110.4 e volumes de 100 a 400 L/ha, ou pulverizador costal manual, conforme tabela na bula.

Aplicação Aérea: O produto pode ser aplicado via aérea através de aeronaves, conforme tabela na bula.
Nota 2: Na aplicação aérea pré e pós-emergência, para o uso da aeronave Ipanema: Velocidade do vento: máximo de 10 km/h; umidade relativa do ar: mínimo de 55%; temperatura ambiente: até 25°C.

PREPARO DA CALDA

O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até 3/4 da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionando o produto previamente misturado com água em um balde, completando por fim o volume com água. Caso indicado, o espalhante deve ser o último produto a ser adicionado à calda. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Prepare apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando o mais rápido possível após sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
Nota 3: antes da aplicação do produto, o equipamento de pulverização deve estar limpo e bem conservado, procedendo então a calibragem do equipamento com água para a correta pulverização do produto.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Cana-de-açúcar, milho, sorgo (Pré/Pós-emergência): Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• Não fitotóxico quando aplicado nas culturas, doses e modo de aplicação recomendados.
• Uso exclusivo para a cultura do milho e cana-de-açúcar em pré e pós-emergência das culturas e das plantas infestantes e somente em pós-emergência para a cultura do sorgo.
• Não aplicar em pós-emergência se as plantas infestantes estiverem em condições de estresse por longo período de estiagem ou outros fatores.
• Não aplicar em pós-emergência com umidade relativa inferior a 60%.
• Não aplicar com ventos superiores a 6,0 km/h para não promover deriva para regiões vizinhas.
• Verificar no momento da aplicação em pré ou pós-emergência, a velocidade dos ventos e a presença de cultivos sensíveis que não sejam o milho ou sorgo.
• Não aplicar em solos mal preparados com torrões, ou em solo seco.
• Não é recomendado para altas infestações de gramíneas como capim-colchão, capim-carrapicho, tanto na pré como na pós-emergência.
• No sistema de plantio direto não aplicar em áreas mal dessecadas (manejo inadequado). Aplicar somente após o plantio em pré ou pós-emergência em área total.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Incluir outros métodos de controle de plantas daninhas (ex. controle manual, como roçadas, capinas, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Plantas Daninhas, quando disponível.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C1 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO C1 HERBICIDA

O produto herbicida LIMPA é composto por atrazina, que apresenta mecanismo de ação dos inibidores do fotossistema II, pertencente ao Grupo C1 segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

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