Kraken 240 EC/Xanten/Luqueno/Juleko
Geral | ||
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Nome Técnico:
Cletodim
Registro MAPA:
7518
Empresa Registrante:
CropChem |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Cletodim | 240 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Sistêmico, Pré-emergência, Pós-emergência |
Indicações de Uso
Aveia | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Lolium multiflorum (Azevém) | veja aqui | veja aqui |
Caju | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Brachiaria plantaginea (Papuã) | veja aqui | veja aqui | |
Digitaria horizontalis (Capim colchão) | veja aqui | veja aqui |
Cana-de-açúcar | Dosagem | |
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Saccharum officinarum (Cana de açúcar) | veja aqui |
Caqui | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Brachiaria plantaginea (Papuã) | veja aqui | veja aqui | |
Digitaria horizontalis (Capim colchão) | veja aqui | veja aqui |
Carambola | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Brachiaria plantaginea (Papuã) | veja aqui | veja aqui | |
Digitaria horizontalis (Capim colchão) | veja aqui | veja aqui |
Centeio | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Lolium multiflorum (Azevém) | veja aqui | veja aqui |
Cevada | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Lolium multiflorum (Azevém) | veja aqui | veja aqui |
Figo | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Brachiaria plantaginea (Papuã) | veja aqui | veja aqui | |
Digitaria horizontalis (Capim colchão) | veja aqui | veja aqui |
Gergelim | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Brachiaria plantaginea (Papuã) | veja aqui | veja aqui | |
Digitaria horizontalis (Capim colchão) | veja aqui | veja aqui |
Girassol | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Brachiaria plantaginea (Papuã) | veja aqui | veja aqui | |
Digitaria horizontalis (Capim colchão) | veja aqui | veja aqui | |
Digitaria insularis (Capim amargoso ) | veja aqui | veja aqui |
Goiaba | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Brachiaria plantaginea (Papuã) | veja aqui | veja aqui | |
Digitaria horizontalis (Capim colchão) | veja aqui | veja aqui |
Linhaça | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Brachiaria plantaginea (Papuã) | veja aqui | veja aqui | |
Digitaria horizontalis (Capim colchão) | veja aqui | veja aqui |
Maçã | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Brachiaria plantaginea (Papuã) | veja aqui | veja aqui | |
Lolium multiflorum (Azevém) | veja aqui | veja aqui |
Mamona | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Brachiaria plantaginea (Papuã) | veja aqui | veja aqui | |
Digitaria horizontalis (Capim colchão) | veja aqui | veja aqui |
Mangaba | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Brachiaria plantaginea (Papuã) | veja aqui | veja aqui | |
Digitaria horizontalis (Capim colchão) | veja aqui | veja aqui |
Milho | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Lolium multiflorum (Azevém) | veja aqui | veja aqui | |
Zea mays (Milho voluntário) (Milho voluntário) | veja aqui | veja aqui |
Trigo | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Avena strigosa (Aveia preta) | veja aqui | veja aqui | |
Lolium multiflorum (Azevém) | veja aqui | veja aqui |
Triticale | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Lolium multiflorum (Azevém) | veja aqui | veja aqui |
Uva | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Brachiaria plantaginea (Papuã) | veja aqui | veja aqui | |
Digitaria horizontalis (Capim colchão) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Bombona.
Material: Plástico.
Capacidade: 20; 25; 50 L.
Tipo: Frasco.
Material: Plástico.
Capacidade: 0,25; 0,5; 1,0; 5,0; 10 L.
Tipo: Tambor.
Material: Metálico e Plástico.
Capacidade: 50 L.
INSTRUÇÕES DE USO:
KRAKEN 240 EC é um herbicida de ação graminicida pós-emergente, sistêmico, altamente seletivo para as culturas de algodão, alho, batata, café, cebola, cenoura, feijão, fumo, mandioca, melancia, soja e tomate, para aplicação na pós-emergência destas culturas, bem como na aplicação em pré-
emergência das culturas de milho e trigo. KRAKEN 240 EC também é indicado para aplicação em manejo na pré-semeadura da soja, para controle do capim-amargoso (Digitaria insularis), resistente ao ingrediente ativo glifosato.
KRAKEN 240 EC é efetivo contra uma extensa faixa de gramíneas anuais e perenes (abaixo relacionadas), apresentando pouca ou nenhuma atividade herbicida sobre as plantas daninhas de folhas largas e ciperáceas.
MODO DE AÇÃO DO PRODUTO EM RELAÇÃO AO ALVO BIOLÓGICO:
KRAKEN 240 EC é absorvido essencialmente via foliar, com translocação sistêmica, apossimplástica atingindo desta forma as raízes e rizomas das plantas daninhas. Sua ação herbicida se dá pela inibição da enzima ACCase responsável pela biossíntese dos ácidos graxos, constituintes básicos da membrana celular, causando a inibição da divisão celular, formação de cloroplastos e diminuição da respiração. Desta forma ocorre imediata paralisação do crescimento das gramíneas. Após três dias verifica-se clorose e morte dos tecidos meristemáticos dos nós e brotos bem como gradual murchamento e morte da planta com um todo num prazo de 7 a 14 dias.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
KRAKEN 240 EC deve ser aplicado uma única vez quando a maioria das sementes das plantas daninhas (gramíneas) tiver germinado. A aplicação pode ser feita em qualquer estádio de crescimento da cultura, antes do período crítico de competição das gramíneas com a cultura, exceto em milho e trigo onde o produto é aplicado antes da semeadura, assim como deve ser adotado um programa de manejo para soja, em áreas com problemas de Capim-amargoso (Digitaria insularis) resistente ao glifosato.
Condições ideais de aplicação: KRAKEN 240 EC deve ser aplicado em gramíneas em fase ativa de crescimento de gramíneas anuais, no estádio de 4 folhas até 4 perfilhos, e no caso de gramíneas perenes no estádio de 20 a 40cm. As doses maiores devem ser utilizadas para controlar as plantas daninhas em estádio de crescimento maior. Para controle satisfatório, é necessário observar as condições de umidade do solo, temperatura média entre 20 - 35ºC e boa umidade do ar (acima de 60%). Em períodos de seca prolongada recomenda-se não aplicar o produto.
Algodão e feijão - adicionar óleo mineral (0,5 a 1,0% v/v). Realizar uma única pulverização na pósemergência das culturas e plantas daninhas, com um volume de calda de 250 L/ha.
Alho e cebola - realizar uma única pulverização até a dose maior de 0,40 L/ha, com adição de óleo mineral a 0,50 % v/v, na pós-emergência da cultura e das plantas daninhas, com um volume de calda de 250 L/ha.
Batata, café, cenoura, fumo, mandioca, melancia e tomate - adicionar óleo mineral a 0,5 % v/v e realizar uma única pulverização na pós-emergência das culturas e plantas daninhas, com um volume de calda de 250 L/ha.
Soja - adicionar óleo mineral (0,5 a 1,0% v/v). Para cultivares com ciclo curto a médio, fazer a aplicação após 21 a 28 dias da semeadura e para as de ciclo longo após 21 a 40 dias. Realizar uma única pulverização com um volume de calda de calda de 250 L/ha.
Milho e Trigo – uma única aplicação deve ser realizada até 7 dias antes da semeadura do milho e do trigo com adição de óleo mineral a 0,5% v/v e um volume de calda de 200 L/ha.
1.3 - MODO DE APLICAÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Preparo da Calda:
Para preparar melhor a calda, coloque a dose indicada de KRAKEN 240 EC no pulverizador com água até ¾ de sua capacidade e em seguida complete o volume agitando constantemente, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. A agitação deve ser constante durante a preparação da calda
e aplicação do produto.
KRAKEN 240 EC apresenta maior atividade sobre gramíneas anuais ou perenes que estejam em fase ativa de perfilhamento e/ou crescimento. KRAKEN 240 EC deve ser emulsionado em água e aplicado em pulverização uniforme da parte aérea das plantas daninhas.
APLICAÇÃO TERRESTRE:
O equipamento de pulverização e o volume de calda deverá ser adequado para cada cultura podendo ser costal ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Utilizar gotas de classe Grossa – C ou Muito Grossa - VC. A ponta de pulverização e a pressão de trabalho deverá ser selecionada em função da
classe de gotas e do volume de calda, utilizando sempre a menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos, e consequentemente a deriva.
Deve-se realizar inspeções nos equipamentos de aplicação para calibrar e manter (bicos, barra, medidores de pressão) em perfeito estado visando uma aplicação correta e segura para total eficiência do produto sobre o alvo.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
- Temperatura máxima: 28ºC;
- Umidade relativa do ar (UR): mínima 70%;
- Velocidade do vento: 2 a 10 km/hora;
- Aplicar nas horas mais amenas do dia (manhã e fim da tarde);
Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo para flexibilizar essas condições caso necessário, mediante uso de tecnologia adequada.
APLICAÇÃO AÉREA (para as culturas de algodão, cana-de-açúcar, feijão, milho, soja e trigo):
Fazer o uso de aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero agrícolas pela ANAC. A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2 a 3 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo. Deve-se utilizar gotas de
classe Média – M ou Grossa – C. A vazão deve de ser de 30 – 50 L/ha.
As pontas de pulverização devem ser escolhidos de acordo com as classes de gotas recomendadas acima, sendo que devem orientados de maneira que o jato esteja dirigido para trás, no sentido paralelo a corrente de ar.
Utilizar a dose máxima recomendada para cada cultura.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os equipamentos adequados de pulverização, são:
- Umidade relativa do ar: mínimo 60%; máximo 95%;
- Velocidade do vento: mínimo - 2 km/hora; máximo – 10 km/hora;
- Temperatura: entre 20 a 30ºC ideal;
Caso haja a presença de orvalho, não há restrições nas aplicações com aviões; porém, deve-se observar as restrições específicas nas aplicações com máquinas terrestres.
RECOMENDAÇÕES DE BOAS PRÁTICAS DE APLICAÇÃO:
Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das barras ou aeronave.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores, porém independentemente do equipamento utilizado para a pulverização, o tamanho de gotas é um dos fatores mais importantes para se evitar a deriva.
O tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível, sem prejudicar a boa cobertura da cultura e eficiência.
Fatores como tamanho de gotas, pressão de trabalho, velocidade do vento, umidade e temperatura devem ser avaliados pelo aplicador de acordo com as condições do momento de aplicação.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Não fazer aplicações onde culturas de gramíneas possam ser atingidas.
Fitotoxicidade: Não há para as culturas indicadas e nas doses recomendadas. Em soja poderá ocorrer uma pequena redução do porte quando as condições ambientais forem adversas, mas a cultura se recupera durante a fase vegetativa.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
A rotação de culturas pode permitir também rotação nos métodos de controle das plantas infestantes que ocorrem na área. Além do uso de herbicidas, outros métodos são utilizados dentro de um manejo integrado de plantas infestantes, sendo eles o controlem manual, o controle mecânico, através de roçadas ou cultivadores, a rotação de culturas e a dessecação da área antes do plantio os mais utilizados e eficazes.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
•. Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo A para controle do mesmo alvo, quando apropriado.
•. Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
•. Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica para aplicação de herbicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados a: Sociedade Brasileira de Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação a Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org.br) ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO A HERBICIDA
O produto herbicida KRAKEN 240 EC é composto por Cletodim, que apresenta mecanismo de ação inibidores da síntese de lipídeos (inibidores da ACCase), pertencente ao Grupo A, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação a Resistência de Herbicidas).