Kifix
Geral | ||
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Nome Técnico:
Imazapir; Imazapique
Registro MAPA:
7907
Empresa Registrante:
Basf |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Imazapir | 525 g/kg | |
Imazapique | 175 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico |
Indicações de Uso
Pastagens | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Paspalum urvillei (Capim da roça) | veja aqui | veja aqui |
Frasco de polietileno: 100, 140, 170, 200, 280, 340, 500, 700, 800, 850, 1000, 1400, e 1700g.
Saco plástico aluminizado: 200g (com 2 sacos hidrossolúveis de 100g cada)
Saco plástico aluminizado: 500g (com 5 sacos hidrossolúveis de 100g cada)
Saco plástico aluminizado: 1000g (com 10 sacos hidrossolúveis de 100g cada)
Saco plástico aluminizado: 280g (com 2 sacos hidrossolúveis de 140g cada)
Saco plástico aluminizado: 700g (com 5 sacos hidrossolúveis de 140g cada)
Saco plástico aluminizado: 1400g (com 10 sacos hidrossolúveis de 140g cada)
Saco plástico aluminizado: 340g (com 2 sacos hidrossolúveis de 170g cada)
Saco plástico aluminizado: 850 g (com 5 sacos hidrossolúveis de 170g cada).
INSTRUÇÕES DE USO
Kifix® é um herbicida sistêmico à base dos ingredientes ativos imazapique e imazapir (Grupo B – HRAC), desenvolvido para uso exclusivo no sistema de produção de Arroz Clearfield®. Possui flexibilidade quanto a época de aplicação, podendo ser recomendado para aplicações em préemergência ou pós-emergência das plantas daninhas e do Arroz Clearfield®. Kifix® possui amplo espectro de controle das principais plantas daninhas infestantes da cultura do arroz, incluindo o arroz-vermelho, capim-arroz e leiteiro não resistentes aos herbicidas ALS. Para Pastagem, é recomendado uma aplicação de Kifix®, em aplicação pós-emergente das plantas daninhas e da cultura.
MODO DE AÇÃO
A ação herbicida do Kifix® ocorre através do resultado da redução dos níveis dos aminoácidos alifáticos de cadeia ramificada, valina, leucina e isoleucina, através da inibição da ácido hidroxiacético sintetase (AHAS). Esta inibição interrompe a síntese proteica, que consequentemente, interfere na síntese de DNA e no crescimento celular. A biossíntese desses três aminoácidos e a enzima AHAS não ocorrem em animais, o que explica a baixa toxicidade aguda do produto em mamíferos. Kifix® pode ser absorvido pelas folhas e raízes, sendo rapidamente translocado rapidamente através do xilema e floema das plantas até as regiões meristemáticas da planta, onde se acumulam. Embora a interrupção de crescimento das regiões meristemáticas ocorra logo após a aplicação, a clorose das folhas novas e a necrose dos tecidos podem demorar até duas semanas em algumas espécies. Em plantas perenes, Kifix® é translocado para as partes subterrâneas das plantas (rizomas e tubérculos), o que permite a redução da população destas plantas infestantes. Kifix® possui atividade residual no solo para algumas espécies de plantas daninhas, o que lhe confere ação herbicida sobre novas germinações.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
ARROZ CLEARFIELD® DE TERRAS BAIXAS E TERRAS ALTAS
Aplicação em dose única ou sequencial, dependendo da infestação, estádio de desenvolvimento e fluxos de germinação das plantas daninhas. Não exceder o número máximo de 2 aplicações por ciclo da cultura.
ÁREAS COM BAIXA E MÉDIA INFESTAÇÃO
A aplicação deve ser realizada em pós-emergência, nos estádios de desenvolvimento das plantas daninhas recomendados na tabela acima.
ÁREAS COM ALTA INFESTAÇÃO
Áreas semeadas com arroz por muitos anos ou não, com alta infestação de plantas daninhas, para que se obtenha um melhor controle e manejo das plantas infestantes, recomenda-se aplicação sequencial: Efetuar a 1ª. aplicação de Kifix® em pré ou pós-emergência inicial, na dose de 70 g p.c/ha ou 100 até 140g p.c/ha, dependendo do alvo biológico e do sistema de produção; e a 2ª. aplicação, em pósemergência, visando o controle de reinfestações.
Manejo de Plantas Daninhas na Cultura do Arroz
• Kifix® é um herbicida de amplo espectro de controle, das principais plantas daninhas infestantes da cultura do arroz, incluindo Arroz-vermelho, apresentando flexibilidade quanto à época de aplicação.
• O Arroz-vermelho é uma infestante de difícil controle e seu manejo depende de diversos tratos desde o preparo da área para plantio até o seu manejo após implantação da cultura, sendo a principal planta daninha limitante para a cultura do arroz.
• Para Arroz de Terras Baixas, é importante a entrada da água 48 a 72 horas após aplicação do Kifix® para garantir o perfeito funcionamento do herbicida e impedir a germinação de novas infestações. A lâmina de água deve ser mantida durante todo o ciclo da cultura até a maturação da cultura.
• Este manejo de água é uma prática recomendada pelas Comissões Oficiais de Arroz sendo importante ser adotada como mais uma ferramenta no manjo de plantas infestantes na cultura do arroz irrigado.
• As aplicações de Kifix® deverão ser realizadas em condições climáticas favoráveis a ação do herbicida.
• Deve-se garantir boa cobertura das plantas daninhas com a calda da pulverização.
• Aplique Kifix® somente nos cultivares do Sistema de Produção Clearfield® – Arroz, com exceção dos materiais IRGA 422CL, BRS Sinuelo CL e SCS117 CL. Para estes materiais de 1a geração foi desenvolvido o herbicida Only®.
PASTAGEM
Aplicação em dose única, variando a dose em função das ervas daninhas, estádio de desenvolvimento ou necessidade de maior período de controle:
ÁREAS COM BAIXA E MÉDIA INFESTAÇÃO
A dose recomendada é de 300 g/ha. A aplicação deve ser realizada em pós-emergência, do estádio inicial até o desenvolvimento da folha bandeira das plantas daninhas, evitando que as plantas estejam produzindo sementes.
ÁREAS COM ALTA INFESTAÇÃO
A dose recomendada é de 400 g/ha. A aplicação deve ser realizada em pós-emergência, do estádio inicial até o desenvolvimento da folha bandeira das plantas daninhas, evitando que as plantas estejam produzindo sementes.
Manejo de Plantas Daninhas na Cultura da Pastagem
• A aplicação de Kifix® deve ser realizada apenas em pastagem formada a pelo menos um ano, com elevado número de perfilhos e alta produtividade. Aplicar apenas no início do verão, época do ano com fotoperíodo longo e alta pluviosidade.
• Sintomas de fitotoxicidade, como clorose e alteração da taxa de crescimento, poderão ser observados, sendo reversíveis entre 60 a 90 dias após a aplicação, quando utilizadas as doses recomendadas em bula e manejo correto da pastagem.
• Não aplicar o Kifix® em pastagens com menos de um ano de idade ou recém estabelecidas. Não realizar aplicações em pré-emergência da cultura.
• Não utilizar adjuvantes para a cultura de pastagem.
FATORES IMPORTANTES PARA O SUCESSO DO SISTEMA DE MANEJO DE PLANTAS DANINHAS COM O HERBICIDA KIFIX®
1. Na aplicação em pós-emergência na dose recomendada, adicione sempre adjuvante, conforme recomendado para a cultura de Arroz Clearfield®. Não utilizar adjuvantes para a cultura de Pastagem.
2. Faça a aplicação dentro das condições climáticas e do período ideal do estágio de desenvolvimento das plantas daninhas e da cultura de Arroz Clearfield® e de Pastagem.
3. Assegure o controle com:
a. Com uma boa cobertura dos alvos a serem controlados;
b. Aplicação em plantas daninhas em pleno desenvolvimento vegetativo;
c. Presença de luz solar intensa aumenta a velocidade de controle; d. Condições de alta umidade relativa e temperatura entre 20 e 30ºC.
4. Evite aplicações nas horas mais quentes do dia, temperaturas acima de 30oC; baixa umidade relativa do ar, umidade relativa abaixo de 60% e ventos acima de 10 km/hora. Principalmente quando essas condições causam stress hídrico nas plantas e favorecem à deriva da pulverização.
5. Aplique todo volume preparado no mesmo dia, não deixe o produto dentro do tanque de um dia para outro.
6. Logo após o uso, limpe completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra e os bicos) antes de utilizá-los com outros produtos ou em outros cultivos.
7. Limpe a semeadora antes de utilizá-las com Arroz Clearfield®. Retire todo o resto de sementes de arroz não-Clearfield®.
MODO DE APLICAÇÃO: PREPARO DA CALDA
O responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção individual (EPI) indicado para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda. Por se tratar de uma formulação do tipo WG (Granulado Dispersível) o produto deve ser adicionado lentamente no tanque do pulverizador sob agitação constante ou pré dissolvidos em recipientes adequados. Adicionar o adjuvante à calda após o produto. Observar a recomendação de adicionar o adjuvante não iônico somente no caso da aplicação em pós-emergência em Arroz Clearfield®, conforme descrito no item CULTURA/ PLANTAS DANINHAS/ DOSES. Para os menores volumes de aplicação, não exceder a concentração de 0,5% v/v da calda ou a recomendação descrita na bula do adjuvante.
APLICAÇÃO TERRESTRE
Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação
- Equipamento de aplicação: Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
- Seleção de pontas de pulverização: A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem boa cobertura das plantas alvo e produzam gotas de classe acima de grossas (C) para aplicações em pré-emergência e pontas que produzam gotas de classe acima de muito grossas (VC) quando o produto for utilizado como pós emergente, conforme norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
- Pressão de trabalho: Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.
- Velocidade do equipamento: Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura. Observar o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área alvo.
- Altura de barras de pulverização: A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.
- Aplicação com equipamento costal: Para aplicações costais, manter constante a velocidade de trabalho e altura da lança, evitando variações no padrão de deposição da calda nos alvos, bem como a sobreposição entre as faixas de aplicação.
APLICAÇÃO AÉREA
- Equipamento de aplicação: Utilizar aeronaves providas de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
- Volume de calda por hectare (taxa de aplicação): Recomenda-se o volume de calda entre 30 a 50 litros/ha. - Seleção de pontas de pulverização: A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem boa cobertura das plantas alvo e produzam gotas de classe acima de grossas (C) para aplicações em pré-emergência e pontas que produzam gotas de classe acima de muito grossas (VC) quando o produto for utilizado como pós emergente, conforme norma ASABE. Bicos centrífugos produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico). Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho.
- Altura de vôo e faixa de aplicação: Altura de vôo deverá ser de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação e à cobertura adequada do alvo. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada. O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação potencialmente perigosa devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos. Atentar à legislação vigente quanto às faixas de segurança, distância de áreas urbanas e de preservação ambiental. A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais ou propriedades não envolvidos na operação sejam expostos ao produto. O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização, evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas adjacentes.
CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS
- Velocidade do vento: A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 05 e 10 km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica, que deve ser evitada. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento e o aplicador deve estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva e contaminação das áreas adjacentes. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação quando houver culturas sensíveis na direção do vento.
- Temperatura e umidade: Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização, reduzindo a eficácia do produto e aumentando o potencial de deriva. Evitar aplicações em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas temperaturas (maiores que 30ºC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.
- Período de chuvas: A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o desempenho do produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho. Evite derivas para as culturas vizinhas, principalmente para arroz não tolerante ao Kifix®. Aplique apenas em condições ambientais favoráveis.
Evite sobreposição de faixas de pulverização durante a aplicação. Recomenda-se uma faixa de segurança de 100 metros entre a área aplicada com avião e o arroz não-Clearfield® não tolerante.
As condições de aplicação poderão ser alteradas a critério do engenheiro agrônomo da região. O potencial de deriva é determinado pela interação de fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Adotar práticas que reduzam a deriva é responsabilidade do aplicador.
LIMPEZA DE TANQUE
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas. Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo: Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com água limpa e agregar uma solução para limpeza de tanque na quantidade indicada pelo fabricante. Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa e solução para limpeza de tanque. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
Todas as condições descritas acima para aplicações terrestres e aéreas poderão ser alteradas a critério do Engenheiro Agrônomo da região, observando-se as indicações de bula. Observar também as orientações técnicas dos programas de manejo integrado e de resistência de pragas.
INTERVALO DE SEGURANÇA
Arroz Clearfield®: 60 dias
Pastagem: Intervalo de Segurança não determinado.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
- Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
- Durante a aplicação do produto evite a deriva para as culturas adjacentes e/ou limítrofes à área a ser tratada. - Para o controle adequado das plantas daninhas, respeitar o estádio ideal de controle indicado.
- Seletividade: Kifix® é um herbicida seletivo para uso exclusivo no sistema de produção Clearfield® - Arroz, recomendado especificamente para este herbicida.
- Precaução: utilizar somente sementes identificadas com o Sistema de Produção Clearfield®- Arroz, e recomendadas para o herbicida Kifix®
- Kifix® não é seletivo para os cultivares e variedades IRGA 422CL, BRS Sinuelo CL e SCS117CL apesar de pertencerem ao Sistema de Produção Clearfield®-Arroz, pois foi desenvolvido para o herbicida Only®.
- Kifix® não é seletivo para outros cultivares não-Clearfield®.
- Rotação de culturas de inverno após a safra de Arroz Clearfield®: O Arroz Clearfield® foi desenvolvido principalmente para o manejo de Arroz-vermelho, o que ocorre geralmente em áreas de arroz irrigado, no entanto, se houver rotação com outras culturas, até que novas informações estejam disponíveis, somente as culturas de inverno e verão abaixo relacionadas poderão ser feitas em sucessão/rotação com o Arroz Clearfield® na área tratada com Kifix®: Culturas de inverno (sucessão): Azevém, trevo, comichão, canola CL, girassol CL, milho CL e trigo CL. Culturas de verão (rotação): Arroz Clearfield®, arroz não-Clearfield® e soja.
- Para a cultura de Pastagem, o produto é seletivo dentro das recomendações de uso.
- Para maiores esclarecimentos consulte representante técnico da BASF S.A.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle. A integração de métodos de controle:
(1) cultural (rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de cobertura verde),
(2) mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico),
(3) controle biológico e
(4) controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de dano ao meio ambiente.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO B HERBICIDA
GRUPO B HERBICIDA
O produto herbicida Kifix® é composto por Imazapir e Imazapique, que apresentam mecanismos de ação dos inibidores da ALS (acetolactato sintase) ou (acetohidroxidoácido sintase AHAS), pertencentes ao Grupo B, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.