K-Obiol 25 EC
Geral | ||
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Nome Técnico:
Deltametrina
Registro MAPA:
1148394
Empresa Registrante:
Environmental |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Deltametrina | 25 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão |
Indicações de Uso
Amendoim | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Corcyra cephalonica (Traça) | veja aqui | veja aqui |
Cacau | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Corcyra cephalonica (Traça) | veja aqui | veja aqui |
Café | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Lasioderma serricorne (Caruncho do fumo) | veja aqui | veja aqui |
Cevada | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Rhyzopertha dominica (Gorgulho dos cereais) | veja aqui | veja aqui |
Feijão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Acanthoscelides obtectus (Caruncho) | veja aqui | veja aqui |
Feijão-caupi | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Acanthoscelides obtectus (Caruncho) | veja aqui | veja aqui |
Soja | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Corcyra cephalonica (Traça) | veja aqui | veja aqui |
Embalagens: 250 ml; 1 e 20 litros;
Bombona (PET): 5 Litros.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um inseticida, à base do ingrediente ativo deltametrina que atua por contato, no controle de pragas de grãos armazenados e sementes armazenadas, via pulverização direta sobre os grãos e sementes; no tratamento de sacos e superfícies em contato com grãos ensacados e no tratamento espacial não residual de armazéns.
PREPARO DE CALDA
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto. O equipamento de pulverização ou tratamento de sementes a ser utilizado para a aplicação deve estar limpo de resíduos de outro agrotóxico. Para aplicação com pulverizadores de baixa pressão, preencher o reservatório com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada, completar a capacidade do reservatório com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação. Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
Para aplicação com termonebulizadores, realizar a pré-mistura em um recipiente não reativo (plástico, fibra de vidro), adicionando a dose recomendada para o cultivo em 2 a 3 litros de óleo mineral agitando-o com um bastão plástico até que a pré-calda esteja homogênea. Após esta etapa adicionar a calda preparada ao reservatório do equipamento e completar o volume do reservatório com óleo mineral, mantendo sempre a proporção de 50 a 250 ml de óleo mineral/1000 m².
Para aplicação com equipamentos para tratamento de sementes, diluir em um volume de água suficiente para proporcionar a distribuição homogênea do produto, e em seguida aplicar esta calda sobres as sementes a serem tratadas. No caso de tratamento de semente industrial não há necessidade de adição de água no preparo da calda.
EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
Pulverizadores de baixa pressão utilizar pulverizador de baixa pressão específico para o tratamento de grãos e sementes armazenados. Recomenda-se utilizar pelo menos três bicos pulverizadores. Tomar os devidos cuidados para eliminar correntes de ar que possam desviar o jato. Os grãos devem ser pulverizados uniformemente tomando-se o cuidado para que todas as superfícies dos grãos sejam cobertas pelo jato. Em esteiras transportadoras, instalar tombadores de grãos entre os bicos. O equipamento deve ser instalado ou posicionado em qualquer local onde há passagem de grãos (grãos em movimento). Em esteira transportadora, saída de pré-limpeza, carrinho de distribuição, em tubulações ou em aparelhos próprios.
Equipamentos para Tratamento de Sementes
Utilizar equipamentos específicos que propiciem uma distribuição uniforme da dose desejada sobre as sementes.
Operação de tratamento de sementes industrial
- Com equipamentos de tratamento de batelada ou lotes
1. Colocar um peso ou quantidade de sementes conhecido.
2. Adicionar o volume de calda desejada para este peso ou quantidade de sementes.
3. Proceder a operação do equipamento, movimentando as sementes até obter uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes durante o tempo que for necessário.
- Com equipamento de tratamento com fluxo contínuo de sementes
1. Aferir o fluxo de sementes (peso) em um determinado período de tempo.
2. Calibrar o volume de calda desejado para este peso de sementes no mesmo período de tempo.
3. Importante: Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda com a finalidade de evitar erros de aplicação.
Equipamentos Costais (manuais ou motorizados)
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador. As superfícies das sacarias, pisos e paredes devem ser pulverizadas uniformente, não deixando áreas sem proteção, bem como, não aplicar em excesso, seguindo as orientações de dose e volume de calda. Nas superfícies de pisos e paredes, realizar limpeza dos resíduos antes de aplicação e ter atenção aos cantos e frestas.
Equipamento estacionário manual (pistola)
Utilizar pulverizador com pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de pulverização hidráulica, calibrar o equipamento para que a cada acionamento, do gatilho, a vazão seja constante. Manter velocidade de deslocamento constante de modo que não se prejudique a condição da formação das gotas e mantenha o mesmo volume de calda em toda a área tratada. As superfícies das sacarias, pisos e paredes devem ser pulverizadas uniformente, não deixando áreas sem proteção, bem como, não aplicar em excesso, seguindo as orientações de dose e volume de calda. Nas superfícies de pisos e paredes, realizar limpeza dos resíduos antes de aplicação e ter atenção aos cantos e frestas.
Termonebulização
Os termonebulizadores podem ser utilizados por um operador a pé trabalhando com velocidade de deslocamento constante. O operador deve realizar o tratamento de dentro para fora, começando a uma distância de 20 - 25 metros do final, caminhando para a saída e mantendo-a a suas costas. O termonebulizador deve ser mantido para cima, formando um ângulo de 25 – 30° com a horizontal, evitando-se a sobreposição e, consequentemente, superdose.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS ÁREAS TRATADAS
Mantenha afastados das áreas de aplicação, crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas até o completo secamento da calda pulverizada.
LIMITAÇÕES DE USO
- Não utilizar como inseticida aquático bem como misturar com produtos de reação alcalina.
- Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter sido estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores estabelecidos no Brasil. Para culturas de exportação verifique estas informações previamente à utilização deste produto.
- Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta bula.
- É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele o único responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto. Caso tenha alguma dúvida, consulte seu exportador, importador ou a Bayer antes de aplicar este produto.
- É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo), especialmente para culturas de exportação.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Incluir outros métodos de controle de insetos (ex: controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida pertence ao grupo 3A (Moduladores dos canais de sódio - Piretróides), Deltametrina, e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do produto como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
-Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 3A. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do K-OBIOL 25 EC ou outros produtos do Grupo 3A (Piretróides) quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.iracbr.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).
PT - Decis Técnico BCS registro nº 4105 - Ato nº 47, 11/09/2014, D.O.U., 12/09/2014